Vital Moreira |
Ir à raiz
Vital Moreira
1. Depois de Paris, os mortíferos atentados de hoje em Bruxelas indicam que a vaga terrorista não
vai ficar por aqui e que a Europa
vai precisar não somente de muito investimento em segurança e defesa contra a
barbárie do terrorismo islâmico mas também de muita resistência política e moral para não ceder ao
medo nem às tentações populistas para abdicar das garantias e dos procedimentos
do Estado de direito.
2. Não se pode pensar em
livrar a Europa do terrorismo islâmico enquanto o seu mandante, organizador e
financiador, o "Estado Islâmico", continuar a existir no território
do Iraque e da Síria, cortesia das ilusões "neocon", primeiro dos
Estados Unidos e depois da França e da Grã-Bretanha, de "mudança de
regime" pela intervenção armada externa no Médio Oriente.
Como aqui se advertiu bem cedo, a destruição
do Daesh e a reposição da autoridade do Estado naqueles dois países deve ser a
prioridade principal.
O "Estado Islâmico" declarou uma guerra sanguinária à Europa, que só
pode terminar coma aniqui lação
e a erradicação do terrorismo islâmico na sua origem. Quanto antes!
Obs.
Em tempos, Mário Soares, sugeriu que fosse pago um imposto por todos os cidadãos europeus para a criação de um exército para defesa dos seus cidadãos.
Em tempos, Mário Soares, sugeriu que fosse pago um imposto por todos os cidadãos europeus para a criação de um exército para defesa dos seus cidadãos.
A ideia do pacifista Mário Soares não pegou mas, quem melhor do que esse exército para, agora, "meter as mãos na massa" e ir, como recomenda Vital Moreira, lá, à Raiz do problema?...
Sempre, dada a gravidade do problema, me pareceu uma medida óbvia mas, para europeu tomar, é quase impraticável...
Os europeus, acima de tudo, não querem pagar impostos e, depois, com um bocadinho se sorte, talvez não lhes calhe a ele ainda da próxima vez...
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