sexta-feira, setembro 02, 2016

Viva a Geringonça!




















Chegámos, finalmente, a Setembro. O “nosso querido mês de Agosto” deixou-nos até ao próximo ano, e o “inferno” não apareceu, de acordo com as previsões catastrofistas do nosso líder da oposição, esse político “sádico/masoquista”, que dá pelo nome de Passos Coelho.

Não é que ele costume acertar, mas isto de “mandar palpites” pode, uma vez, sem saber, bater certo e depois vangloriar-se com o já muito conhecido: “...eu bem dizia!...”,

Claro que as coisas não estão para deitar foguetes mas, com excepção do nossa vizinha Espanha, que descobriu a solução para crescer acima de 2,5%, que é não ter governo e fazer eleições atrás de eleições, sem que a economia se ressinta, ou melhor, reaja positivamente, entre nós, sem que percebamos bem por quê, parecemos aqueles velhotes que, por muito que queiram, não conseguem apressar o passo.

Tenho algumas dúvidas que a aliança do PS ao Bloco e aos comunistas, a Geringonça, não tenha assustado os investidores, sempre de pé atrás com “aquela gente dos comunas”.

O nosso Presidente itinerante, que não pára em parte alguma, como se quisesse transmitir ao país a sua dinâmica, ficará satisfeito se o crescimento do PIB for abaixo dos 3%" - Se for 2,7%, é um número de que não me recordo há muito tempo em Portugal". -  

Para quem me leia fora de Portugal, fique a saber que vivemos aqui sob a ditadura dos números imposta por Bruxelas, melhor dizendo pela Alemanha, que manda na Europa, e tem uma concepção contabilística da vida política dos países independentemente das desigualdades existentes entre eles.

Sem investimento não há aumento da criação da riqueza – PIB - e melhoria significativa das condições de vida dos portugueses. Simplesmente, os investidores privados não aparecem e os públicos estão condicionados pelas metas do Deficit que não nos dá margem, com a Caixa Geral de Depósitos, castigada por empréstimos que nunca lhe serão pagos, a que eles chamam de imparidades -  a levar-nos 4 mil   milhões, o que não ajuda nada...

É sempre assim, por uma razão ou outra, a vida dos portugueses está sempre lixada...

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