Não, não é em termos
de produção de riqueza, que a nossa economia continua anémica, sem
investimentos, talvez o 2017... seja melhor se as exportações ajudarem, nem tudo
é bom quando o preço do petróleo está em baixa.
Portanto, deste
ponto de vista, estamos conversados... Falo da altura dos portugueses, que em
comparação com os restantes europeus, os do centro e norte, sempre foram
baixotes, característica dos latinos, paradoxalmente, pelas condições climáticas
agradáveis em que sempre viveram.
O pediatra, Dr. Mário
Cordeiro, explica que nós, aqui para
baixo, nunca estivemos sujeitos a condições selectivas tão duras como os nossos
vizinhos do norte porque fomos fazendo sempre para a “buxa” com o tempo a ajudar.
Por outras palavras,
nunca fomos dizimados: pequeninos éramos e assim conseguimos ir sobrevivendo.
Na verdade, os povos
crescem e desenvolvem-se numa reacção evolutiva às condições climáticas e alimentares
e, nesse processo selectivo, um tamanho maior defende melhor do frio.
Lembrem-se dos
mamutes, que acabaram dizimados pelo homem, mas que enquanto sobreviveram foram
ficando de maior tamanho do que os seus irmãos do sul, das zonas quentes.
Nós, portugueses,
com o nosso 1,73 m ,
estamos em 74º lugar entre os nossos parceiros europeus, enquanto os holandeses
“comandam” com 1,82.
De qualquer maneira,
melhorámos consideravelmente desde o início da 1ª G.G.M., em 1914, quando nem
chegávamos ao metro e sessenta e eu sei-o bem, que tendo nascido em 39, já fui alto
e agora sou baixo...
Dizem alguns
historiadores, que D. Afonso Henriques, nascido em 1109, teria 1,80 o que, a
ser verdade, lhe daria uma tremenda vantagem no manuseamento da espada, que era
o seu modo de vida, se pensarmos, que as portas das celas dos monges tinham 1,5m
de altura, nos Séculos XIII/XIV.
Os homens do poder
sempre foram altos e hoje isso pouco mudou porque os nórdicos, dos países mais
desenvolvidos, são os mais ricos, com melhores níveis de saúde e de educação
porque o tamanho, embora se transmita geneticamente, não cai do céu aos trambolhões...
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