segunda-feira, outubro 24, 2016

Não Paramos de Crescer














Não, não é em termos de produção de riqueza, que a nossa economia continua anémica, sem investimentos, talvez o 2017... seja melhor se as exportações ajudarem, nem tudo é bom quando o preço do petróleo está em baixa.

Portanto, deste ponto de vista, estamos conversados... Falo da altura dos portugueses, que em comparação com os restantes europeus, os do centro e norte, sempre foram baixotes, característica dos latinos, paradoxalmente, pelas condições climáticas agradáveis em que sempre viveram.

O pediatra, Dr. Mário Cordeiro, explica que nós, aqui para baixo, nunca estivemos sujeitos a condições selectivas tão duras como os nossos vizinhos do norte porque fomos fazendo sempre para a “buxa” com o tempo a ajudar.

Por outras palavras, nunca fomos dizimados: pequeninos éramos e assim conseguimos ir sobrevivendo.

Na verdade, os povos crescem e desenvolvem-se numa reacção evolutiva às condições climáticas e alimentares e, nesse processo selectivo, um tamanho maior defende melhor do frio.

Lembrem-se dos mamutes, que acabaram dizimados pelo homem, mas que enquanto sobreviveram foram ficando de maior tamanho do que os seus irmãos do sul, das zonas quentes.

Nós, portugueses, com o nosso 1,73 m, estamos em 74º lugar entre os nossos parceiros europeus, enquanto os holandeses “comandam” com 1,82.

De qualquer maneira, melhorámos consideravelmente desde o início da 1ª G.G.M., em 1914, quando nem chegávamos ao metro e sessenta e eu sei-o bem, que tendo nascido em 39, já fui alto e agora sou baixo...

Dizem alguns historiadores, que D. Afonso Henriques, nascido em 1109, teria 1,80 o que, a ser verdade, lhe daria uma tremenda vantagem no manuseamento da espada, que era o seu modo de vida, se pensarmos, que as portas das celas dos monges tinham 1,5m de altura, nos Séculos XIII/XIV.

Os homens do poder sempre foram altos e hoje isso pouco mudou porque os nórdicos, dos países mais desenvolvidos, são os mais ricos, com melhores níveis de saúde e de educação porque o tamanho, embora se transmita geneticamente, não cai do céu aos trambolhões...

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