segunda-feira, janeiro 09, 2017


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Sunitas e Xiitas














Depois da morte de Maomé, fundador do islamismo, autor do livro sagrado do Corão, houve um processo de disputa para decidir quem deveria ser o seu herdeiro, isto em 632 dc, Entre os sucessores de Maomé, contavam-se os seus sogros, por um lado e, por outro, o genro, 12 anos mais tarde... questões de família, portanto.

Os primeiros deram origem aos xiitas e os segundos aos sunitas que são maioritários, cerca de 90%. Tinha começado a guerra...

Victor Romero Fernandes, Prof. Universitário escreve aquilo que já sabemos: as divergências religiosas transformam-se em fracturas políticas e cada uma das partes quer ser ela a dominar: a Arábia Saudita, por um lado, e o Irão pelo o outro, isto no actual Médio Oriente, mas antes terá sido sempre assim...

O sentimento religioso é um poderoso motor que acciona as tendências bélicas dos homens para atingirem o poder político. Não esqueçamos, que quem domina as consciências domina tudo o resto e as religiões são, para esse efeito, o instrumento mais apropriado.

Reparem:

- O Irão, é um aliado de longa data do regime Sírio, tal como a Rússia, por motivos de outra natureza;

- Para a Arábia Saudita, sendo a Síria um país de população maioritariamente sunita, deveria ter um sunita no governo. Ora, sendo Assad um xiita da seita aluita, deve ir embora...

Dá vontade de dizer:

- “Obrigadinho, Maomé!”... – “Obrigadinho, religiões!”... o baile está armado!

A religião cristã, uns séculos mais antiga, também teve o seu processo de cisão que acabou com católicos para um lado e protestantes para outro, servindo igualmente de véu, para esconder disputas políticas e territoriais entre ingleses e franceses, questões “comezinhas” de dinheiros que o Papa de Roma quis cobrar sob a forma de bulas e o bispo Martinho Lutero não esteve na disposição de pagar.

As cruzadas, terão sido a primeira das grandes razões para iniciar guerras religiosas: - “era preciso ir defender a Terra Santa.” disseram eles...

A seguir, veio o fanatismo e a Inquisição que fizeram da religião algo de verdadeiramente odiento como nunca se terá visto e voltará a ver.

Enfim, “graças a Deus” eu não sou religioso...

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