quarta-feira, janeiro 25, 2017


 Resultado de imagem para ter medo

Ter Medo...














O mundo é outro desde que Trump foi eleito Presidente dos EUA, mais ameaçador, mais triste, como o dia de hoje em Portugal, frio, húmido e sombrio, convidativo para estar em casa. Infelizmente, em termos globais, só temos esta casa, houvesse outro planeta e esta seria uma óptima oportunidade para mudar.

Legitimado pela eleição, não pelo voto onde perdeu, Trump vinga-se agora recambiando para os seus países de origem os imigrantes, como castigo por não terem votado nele e, sem perder tempo, tal como prometeu, lá vai com o muro para a frente para isolar o país daqueles “chatos”e miseráveis dos mexicanos.

O seu ego, desmesurado e doentio, deve ter atingindo os limites do impensável e o nosso futuro nas mãos de um homem, que tem algo de patético, ligado por vínculos obscuros à víbora do Putin com quem, ao que parece, se entende muito bem, é no mínimo ameaçador.

Com ele, começou o último dia do mundo conhecido, disse o meu jornalista de eleição Ferreira Fernandes, no dia em que ele tomou posse... e eu tenho essa sensação.

Maria de Lurdes Rodrigues que foi nossa Ministra da Educação, muito contestada pela CGTP, o que não vem ao caso, estabelece em três planos as rupturas radicais de que podemos ser vítimas:

- A primeira, a das relações internacionais que passam pelas ameaças ao Irão e à China, as posições sobre a NATO, ONU, e à União Europeia, do namoro com a víbora do Putin com quem parece entender-se muito bem, à desvalorização das questões do clima e do ambiente e a denúncia anunciada aos Acordos de Livre Comércio, tudo num quadro de relações internacionais que estão em causa;

 - Em segundo lugar, o uso da sua conta pessoal de twiter para comunicar politicamente com os cidadãos, ameaçando e insultando quantos se lhe opõem, o que é próprio dos populista candidatos a ditadores senhores do mundo:

 - Em terceiro lugar, “os negócios” e a “coisa pública” que se misturaram pois ninguém, por mais ingénuo que seja, acredita que tenha entregue aos herdeiros a gestão das suas 500 empresas espalhadas por dezasseis países do mundo num flagrante conflito de interesses.

Isto é inédito na história dos EUA: o “poder político” tomado pelo “poder económico” numa ameaça clara ao legado democrático do país que assim fica em risco.

Trump não gosta da imprensa que o critica e discorda dele, por isso as ameaças com os dedos apontados...

Como referiu o jornal britânico Guardian, quando ele tomou posse, o Presidente Roosevelt, em 1933, tinha desafiado o mundo a superar o medo. Trump, em 2017, disse ao mundo para ter medo.

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