O Macroscópio e a blogosfera
Continuas, como acabei de ler no Macroscópio, a tua "cruzada" na defesa dos interesses e ideais, talvez mais direitos, do mundo da blogosfera - eficientemente compiladas no anti-blog - face a certos homens da imprensa escrita, lançando a ideia do Observatório da Blogosfera mas eu, que em toda esta questão compreendo as razões subjacentes à boa blogosfera, sou céptico quanto às soluções.
Na prática, como se pode impedir que os textos da blogosfera sirvam de inspiração, para não ir mais longe, aos jornalistas da imprensa escrita se o acesso a eles depende de um simples clicar, ao contrário dos da imprensa escrita que põem cadeados?
E que valor têm textos, fotografias e música, para além do artístico ou literário se eles não têm um valor comercial?
Tudo aquilo que me aparece no mundo da blogosfera, excepção feita aos sites pornográficos que só se vêm pagando, parece-me um bando de virgens, algumas de grande beleza, mas completamente indefesas perante os olhares interessados e oportunistas dos galifões que as esperam no recato dos seus computadores para fazerem delas o que quiserem.
Pois bem, então, se é assim, vamos para a solução do cadeado. Se o utilizador da Internet quer ler o Macroscópio, o Jumento, o Abrupto vai ter que pagar nem que fosse uma módica quantia.
A “beleza” da BLOGOSFERA é que é tudo de borla e o que é de borla não tem valor, a gente lê, inspira-se, copia, sem ter “nojo”, porque “aquilo” está ali para fazermos o que quisermos.
Mas amanhã eu clicava no Jumento, no Macroscópio e aparecia-me o título dos textos e a seguir um cadeado a dizer: agora, se quiser Ler, pague e pagando talvez assim tivessem mais respeito pelo “produto” e quando o quisessem mencionar nos seus jornais e revistas. Fariam, pelo menos, referência ao seu autor/es
Claro que temos a deontologia e a ética ou vice-versa e eu pergunto, e quem zela pelo seu cumprimento?
O mundo da blogosfera é recente e neste aspecto, naquele pelo qual te estás a bater, provavelmente está hoje como estava no dia do 1º blog. Será!?...
Na prática, como se pode impedir que os textos da blogosfera sirvam de inspiração, para não ir mais longe, aos jornalistas da imprensa escrita se o acesso a eles depende de um simples clicar, ao contrário dos da imprensa escrita que põem cadeados?
E que valor têm textos, fotografias e música, para além do artístico ou literário se eles não têm um valor comercial?
Tudo aquilo que me aparece no mundo da blogosfera, excepção feita aos sites pornográficos que só se vêm pagando, parece-me um bando de virgens, algumas de grande beleza, mas completamente indefesas perante os olhares interessados e oportunistas dos galifões que as esperam no recato dos seus computadores para fazerem delas o que quiserem.
Pois bem, então, se é assim, vamos para a solução do cadeado. Se o utilizador da Internet quer ler o Macroscópio, o Jumento, o Abrupto vai ter que pagar nem que fosse uma módica quantia.
A “beleza” da BLOGOSFERA é que é tudo de borla e o que é de borla não tem valor, a gente lê, inspira-se, copia, sem ter “nojo”, porque “aquilo” está ali para fazermos o que quisermos.
Mas amanhã eu clicava no Jumento, no Macroscópio e aparecia-me o título dos textos e a seguir um cadeado a dizer: agora, se quiser Ler, pague e pagando talvez assim tivessem mais respeito pelo “produto” e quando o quisessem mencionar nos seus jornais e revistas. Fariam, pelo menos, referência ao seu autor/es
Claro que temos a deontologia e a ética ou vice-versa e eu pergunto, e quem zela pelo seu cumprimento?
O mundo da blogosfera é recente e neste aspecto, naquele pelo qual te estás a bater, provavelmente está hoje como estava no dia do 1º blog. Será!?...
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