terça-feira, maio 03, 2011

FINALMENTE, MATARAM OSAMA BIN LADEN.

A crença religiosa foi utilizada por este homem para pôr em prática um projecto maquiavélico de conquista do mundo levando compatriotas seus a matarem-se a si próprios e a milhares de inocentes apenas com a preocupação de quantos mais melhor.

Este comportamento continua a ser um “prodígio” da religião, principal factor de ruptura, separação e ódio nas sociedades humanas. A religião potencia a violência, transforma-a num vírus mortal, cego, irracional, "virtuoso", a vergonha da espécie humana.

Para milhares de seguidores e simpatizantes seus, Bin Laden passou a herói, mártir e “santo”. O desprezo pela própria vida e do semelhante sacrificado, representa o elogio máximo, o mais alto patamar da sublimação religiosa, o estádio mais elevado de admiração, respeito e culto.

Recordo uma entrevista concedida por Bin Laden e transmitida pela televisão, pouco tempo após o 11 de Setembro, em que ele com aquele ar lânguido e doce que lhe era peculiar, confessava-se agradavelmente surpreendido e discretamente vaidoso porque o número de vítimas do ataque às Torres Gémeas, que por mero acaso vi em directo pela televisão horrorizado e perfeitamente estupefacto, tinha sido superior às suas previsões.

A existência de pessoas destas são uma fatalidade para a humanidade, a religião o seu campo de exercício por excelência e todos nós as suas vítimas.

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