segunda-feira, junho 20, 2011

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES



À ENTREVISTA Nº 98 SOB O TEMA:


“RESSURREIÇÃO?” (6º e último)


O Amor Ressuscitou Jesus


Hazleton faz a seguinte reflexão: Quando lemos os Evangelhos, como se fossem história, em vez de teologia diminuímos a grandeza de suas metáforas e privamo-nos do mistério supremo ficando com uma história de detectives medíocre. Naturalmente, a ressurreição é literalmente impossível. Aí reside justamente a grandeza da ideia. Mas dizer que definitivamente não aconteceu é tão sem sentido quanto dizer que aconteceu. Devido à importância da ressurreição não é o sentido literal que interessa mas o seu sentido metafórico. Ou, por outras palavras, não a sua dimensão física, mas metafísica…

A ressurreição só faz sentido em um outro nível de consciência, um nível que cancela o factual e atinge profundidades da alma e do coração. “Maria, Maria Madalena e muitas outras mulheres sabiam que a essência da ressurreição não foi na carne, mas no espírito, o espírito humano.

"Foi o amor que ressuscitou Jesus", disse Ernest Renan, o grande historiador do cristianismo do século XIX. E de facto, foi. Nós sofremos com a morte daqueles que amamos mais profundamente. Ora o amor maternal de Maria, o amor sensual de Maria Madalena, ou a fé amorosa das outras mulheres, constituíram a força que transformou a dor em alegria, o desespero em esperança, o fim num princípio.

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