DOMINGO
(Da minha cidade de Santarém)
Hoje é Domingo e infelizmente com o desemprego a aumentar, mais um dia de lazer para demasiadas pessoas. E a propósito de demasiadas pessoas, vejo aqui no jornal que o Secretário-Geral da ONU, Bem Ki-moon, afirmou que dentro de sete semanas vamos ser sete mil milhões à face da Terra e, de acordo com as estatísticas, esse cidadão 7 mil milhões irá ser chinês e homem.
Não sabemos como irá acontecer no futuro com as margens de incertezas com que hoje se vive na sociedade mas nos últimos tempos a população mundial tem aumentado à razão de mil milhões em cada 11 anos.
Os ambientalistas e defensores da natureza afirmam que este aumento coloca uma grande pressão sobre os processos normais de regeneração da natureza o que conduzirá a desequilíbrios perigosos com mudanças rápidas do clima e esgotamento dos recursos.
Se assim for, e parece que é mesmo, o problema terá mais a ver com o consumo que se processa no dia-a-dia da vida das pessoas do que propriamente com mais estes milhões que apenas agravarão a situação.
Pessoalmente, não posso deixar de me sentir incomodado porque sou hoje um desses milhões todos… a contribuir para o problema.
E lembrarmo-nos, de acordo com os registos deixados na própria natureza, que estivemos mesmo à beira da extinção por sermos em número insuficiente para renovar a espécie, não mais que uns mil ou 2 mil em todo o mundo.
Foi há cerca de 75 mil de anos, tinham os nossos antepassados saído do continente africano pelo chamado “corno de África” alguns milhares de anos antes, começando a colonização da Terra pelo percurso do litoral do continente asiático e eis, se não quando, na Indonésia, rebentou o vulcão Toba.
A dimensão e intensidade do fenómeno foram tão grandes que a temperatura terá baixado uns 12 graus dando origem a uma nova era glacial que se prolongou por mais de mil anos.
O exame do ADN mitocondrial, através da análise das mutações parece comprovar que todos nós, os 7 mil milhões, dentro de dias, descendem desses poucos sobreviventes.
É certo que foi há 75 mil anos mas não esqueçamos, embora isso de pouco nos valha, que vivemos agora sobre a ameaça de um outro Super-Vulcão situado por baixo do Parque Nacional de Yellowstone nos EUA que está prestes a rebentar, ainda que, em termos geológicos, o prestes, tanto pode ser amanhã como daqui a 10.000 anos.
No próximo Domingo direi mais sobre o Vulcão Toba. Até lá tenham todos um bom dia.
(Da minha cidade de Santarém)
Hoje é Domingo e infelizmente com o desemprego a aumentar, mais um dia de lazer para demasiadas pessoas. E a propósito de demasiadas pessoas, vejo aqui no jornal que o Secretário-Geral da ONU, Bem Ki-moon, afirmou que dentro de sete semanas vamos ser sete mil milhões à face da Terra e, de acordo com as estatísticas, esse cidadão 7 mil milhões irá ser chinês e homem.
Não sabemos como irá acontecer no futuro com as margens de incertezas com que hoje se vive na sociedade mas nos últimos tempos a população mundial tem aumentado à razão de mil milhões em cada 11 anos.
Os ambientalistas e defensores da natureza afirmam que este aumento coloca uma grande pressão sobre os processos normais de regeneração da natureza o que conduzirá a desequilíbrios perigosos com mudanças rápidas do clima e esgotamento dos recursos.
Se assim for, e parece que é mesmo, o problema terá mais a ver com o consumo que se processa no dia-a-dia da vida das pessoas do que propriamente com mais estes milhões que apenas agravarão a situação.
Pessoalmente, não posso deixar de me sentir incomodado porque sou hoje um desses milhões todos… a contribuir para o problema.
E lembrarmo-nos, de acordo com os registos deixados na própria natureza, que estivemos mesmo à beira da extinção por sermos em número insuficiente para renovar a espécie, não mais que uns mil ou 2 mil em todo o mundo.
Foi há cerca de 75 mil de anos, tinham os nossos antepassados saído do continente africano pelo chamado “corno de África” alguns milhares de anos antes, começando a colonização da Terra pelo percurso do litoral do continente asiático e eis, se não quando, na Indonésia, rebentou o vulcão Toba.
A dimensão e intensidade do fenómeno foram tão grandes que a temperatura terá baixado uns 12 graus dando origem a uma nova era glacial que se prolongou por mais de mil anos.
O exame do ADN mitocondrial, através da análise das mutações parece comprovar que todos nós, os 7 mil milhões, dentro de dias, descendem desses poucos sobreviventes.
É certo que foi há 75 mil anos mas não esqueçamos, embora isso de pouco nos valha, que vivemos agora sobre a ameaça de um outro Super-Vulcão situado por baixo do Parque Nacional de Yellowstone nos EUA que está prestes a rebentar, ainda que, em termos geológicos, o prestes, tanto pode ser amanhã como daqui a 10.000 anos.
No próximo Domingo direi mais sobre o Vulcão Toba. Até lá tenham todos um bom dia.
(Na imagem o Jardim da República de Santarém. clik para aumentar)
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