quarta-feira, janeiro 11, 2012

A VIDA - O JACPOT do EUROMILHÕES

(continuação)

Chegamos à vida contra todas as probabilidades, oriundos de um mundo de silêncio e de nada e depois de uma existência fugaz, que metaforicamente podemos equiparar a um pestanejar de olhos, regressamos a ele e, no entanto, esse momento fugaz, é tudo quanto nós temos.

E sendo tudo, é ainda muito mais do que aquilo que nós valorizamos quando olhamos à nossa volta e nos apercebemos do que muitas, muitas pessoas, fazem às suas vidas e à vida dos seus semelhantes: crime e desperdício!

Não há crença ou religião que não aponte para outras vidas numa estratégia óbvia de condicionar e influenciar as pessoas a adoptarem determinados comportamentos e atitudes, normalmente de disciplina e submissão, embora tudo à nossa volta nos mostre à evidencia que após a morte a vida continua, é certo, mas através de novos personagens que não os anteriores recauchutados.

A vida é um bem precioso, e é precioso porque é raro, embora os sete mil milhões de semelhantes nossos que habitam o planeta nos possam dar uma ideia contrária, mas o que é este número comparado com o dos grãos de areia do deserto do Sara?

Vamos morrer e por isso somos nós os bafejados pela sorte. A maior parte das pessoas nunca vai morrer porque nunca vai chegar a nascer.

É muito importante pensar a vida, a nossa vida, como aquela oportunidade que nos surgiu de entre muitos milhões de oportunidades que podiam ter acontecido a outros no nosso lugar.

Se assim conseguirmos pensar, até porque é essa a realidade, olhar-nos-emos e aos nossos companheiros de “viagem” com outros olhos, com mais atenção e mais sentido de responsabilidade.

No fundo, todos buscamos a felicidade que é aquela “coisa” que definimos para nós próprios nem sempre facilmente.

Sabemos, acima de tudo, que queremos ser felizes mas não sabemos bem “como” nem “com quem” e quando o julgamos saber muitas são as vezes em que concluímos que estávamos enganados.
(continua)

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