sábado, junho 09, 2012


A Espiral do Ódio

e As Suas Origens



ISRAEL, em hebraico, significa aquele que luta com Deus e de acordo com as Escrituras bíblicas a terra de Israel foi-lhes prometida por Deus pelo que os judeus a consideram sua desde há 3000 anos.

Nesta terra, que guarda lugares de especial importância para a Religião judaica, nomeadamente as ruínas do primeiro e segundo Templos, existiram durante mais de mil anos, de forma intermitente, estados e reinos judaicos.

Consta que foi uma fracassada revolta contra os Romanos que esteve na origem da expulsão dos Judeus e levou o Imperador Adriano, numa tentativa de os desligar da sua terra, a substituir o nome de Província da Judeia por Província Síria Palestina.

Os Muçulmanos, por sua vez, conquistaram a região em 638 D.C. e controlaram-na até ela ser integrada no Império Otomano em 1517.

Em 1896 nasce o Sionismo, movimento nacionalista liderado por Theodor Hertzl, que tem como objectivo a criação de um Estado judaico que desse garantias de segurança aos judeus que desde 1882 tinham começado a imigrar para a região onde criaram Universidades, Institutos de Tecnologia, Kibutzes e gozavam já de uma certa autonomia na então chamada Cisjordânia que se encontrava sob administração britânica.

O outro grupo que reclamava igualmente a constituição de um Estado na mesma região era constituído por árabes, nativos daquele local e refugiados de países vizinhos, na sua maioria muçulmanos.

As tensões entre árabes e judeus têm aqui a sua origem que aumentam à medida que, por força da imigração, as populações crescem.

O primeiro massacre ocorre em 1929 quando, a um falso pretexto do assassínio de dois árabes por judeus, são mortos 133 judeus e centenas de outros são feridos.

Em 1933, com a ascensão do nazismo, o número de imigrantes judeus quase que duplica e em 1939 a Administração britânica restringe a imigração de judeus mas perante a situação das vítimas do holocausto nazi e das pressões internas e externas, abre mão do seu Mandato e em 1947 a A.G. das Nações Unidas aprovou o plano para a partilha do território entre um Estado Judeu e outro Árabe levando em linha de conta os locais em que cada população se encontrava. (continua)

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