sábado, dezembro 07, 2013

Evolução

para Todos

David Slown Wilson

(continuação)





De igual modo, um observador da vida do Sul observou que as crianças muito pequenas «costumavam agarrar em coisas e lutar em cima do tapete para entreter os pais arremessando os brinquedos para todo o lado, desafiavam as ordens paternas e até se atiravam às visitas numa briga amigável».

Quando os rapazes cresciam, esses jogos tornavam-se treinos para o combate. Um rapaz que voltasse para casa a queixar-se de um agressor era enviado de volta para mostrar ao atacante «aquilo de que és feito».

Um rapaz que evitasse uma pedrada era tratado como cobarde; a ideia era deixar que lhe acertassem e depois pagar na mesma moeda.

As mulheres desempenham um papel fundamental na “cultura da honra”, por vezes na luta, mas principalmente na influência que exercem sobre os homens.

Eis como um romano descrevia os antepassados femininos dos Escoceses e dos Irlandeses:

 - «Um bando de estrangeiros não conseguiria suster um único gaulês se este chamasse para o ajudar a mulher, que em geral era muito forte e tinha olhos azuis, especialmente quando, com o pescoço inchado, de dentes cerrados e brandindo os braços pálidos, de um tamanho descomunal, ela começava a desferir murros, misturados com pontapés, como se fossem projécteis enviados por uma catapulta.»

Os Sulistas dos primórdios da América do Norte idolatravam as mães da antiga Esparta, que, segundo afirmavam, ordenavam aos filhos que voltassem da batalha ou com os escudos ou em cima deles. A mãe de Sam Huston deu-lhe um mosquete, ao mesmo tempo que lhe dizia:

 - «Nunca o desonres; não te esqueças que eu preferiria ver todos os meus filhos numa sepultura honrada a saber que um deles tinha virado as costas para salvar a vida.» Depois ofereceu-lhe um anel de ouro singelo com a palavra «honra» gravada no interior.

Quando perguntaram a um veterano sulista da Guerra Civil porque motivo continuavam os Confederados a combater depois da derrota ser certa, este respondeu:

 - «Tínhamos medo de parar… Receávamos as mulheres em casa… Elas teriam vergonha de nós.»

(continua)

Site Meter