segunda-feira, abril 28, 2014

Revolução Francesa - Queda da Bastilha (14/7/ 1789)
Uma Lição

de História

(Por Bernardo Mariano)


2. Viragem do Séc. XVI para XVII

(V parte – continuação)






O Concílio terminará 18 anos depois, dando início àquilo que ficará a ser chamado de Contra-Reforma, movimento de múltiplas ramificações na criação artística do tempo, sobretudo em Itália, Espanha e Portugal



3. Viragem do Sec. XVIII para o XIX

Este período exibe uma profunda e indestrinçável aliança entre o pensamento, a arte e a política. Antes de tudo, temos o Iluminismo que é uma corrente filosófica que vai transformar o pensamento Ocidental e é ainda hoje uma marca da nossa civilização comum.

As ideias iluministas propagam-se graças à indústria da impressão, em livros, jornais, revistas, folhetos, etc... Em meados do séc. XVIII pedia-se, no campo das artes e da música, espontaneidade, simplicidade, sinceridade e naturalidade em vez da frieza e das emoções “codificadas” dos sentimentos estilizados do Barroco.

Bach, Emanuel, filho do grande Sebastião Bach, mais famoso, ao tempo, que o pai e Goeth foram símbolos da música e da literatura dessa época. As Bodas de Fígaro de Mozart anunciam os novos tempos, quando o assalto à Bastilha já tinha seis meses.
Os factores que tinham desencadeado a Revolução Francesa, no final do século XVIII, são fundamentalmente de ordem ideológica e económica.
A miséria assolava a população, ao passo que a monarquia e o clero viviam no luxo exploratório. Os ideais iluministas propunham um Estado laico e que representasse o povo; paralelamente, a burguesia revoltava-se contra o regime absolutista, que impunha uma pesada carga tributária e dificultava o desenvolvimento do comércio.
As épocas revolucionárias e imperial (Napoleão) transformaram por completo a Europa. Napoleão foi visto por muitos, incluindo Beethoven, como herói libertador dos povos e difusor dos ideais da Revolução Francesa – Liberdade, Igualdade e Fraternidade - mas o libertador não resistiu à volúpia do poder e tornou-se, ele próprio, um tirano, nova reincarnação dos déspotas iluminados.


Os rastilhos deixados por toda a Europa da pólvora Napoleónica e pelas guerras de libertação, depressa se iriam reacender e fazer do Séc. XIX, o século das revoltas, dos levantamentos, das revoluções. As nações e os povos estão em polvorosa.

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