quinta-feira, maio 01, 2014

Holocausto: a parte mais tenebrosa e inacreditável da 2ª G.G.
Uma Lição

de História





5. Depois da 2ª 

Guerra 

Mundial

(continuação – parte VIII)



Face a um acontecimento da magnitude da 2ª Guerra Mundial, com toda a destruição, mortes e deslocação de populações que originou; face ao inimaginável horror do holocausto; face à repartição do mundo em dois blocos antagonistas (democracias/comunismo) entrechocando-se a miúdo “por procuração) em zonas de franja onde ambos procuravam alargar as suas esferas de influência – a Guerra Fria - ; face ainda às consequências que tiveram na nossa mundivisão as explosões nucleares de Hiroshima e Nagazaqui, trazendo à nossa consciência que, nas mãos, sobretudo de dois homens, os líderes dos EUA e da URSS – e “graças” ao rápido avanço na capacidade destrutiva dos engenhos nucleares, em breve transformadas em mísseis capazes de cruzar milhares de quilómetros,  estava o futuro da humanidade por inteiro.

Face a tudo isto, dizíamos, era muito difícil que não se desse um “novo começo” em termos culturais também,

Na música, por exemplo, logo a seguir ao fim da guerra morrem as duas principais figuras do Modernismo: Bartok e Webern e muitos outros compositores europeus que por causa dos fascismos e da Guerra viram o curso das suas vidas mudar completamente por acção dessas calamidades ou porque eram comunistas, judeus ou ambos.

Na sequência dos dois blocos políticos, no comunista, que cerceava a criatividade individual dos seus compositores a música era retrógada, no ocidental ela era verdadeiramente avançada, do “nosso tempo”.

Do ponto de vista económico e financeiro o fim da 2ª Grande Guerra representou um grande prejuízo para o continente europeu, tanto do ponto de vista humano como material.

Sendo o principal palco dos combates a destruição foi inimaginável: um gasto total de 413 biliões de libras, 45 milhões de vidas ceifadas, a maior parte delas vítimas inocentes. 

Fabricaram-se quase 300.000 aviões e 53 milhões de toneladas de equipamentos navais.

Por outro lado, existiram nações que viram no sangrento conflito uma grande oportunidade de vantagens económicas como o Canadá que fabricou mais de 16.000 aviões e 3 milhões de toneladas em navios, mas o maior beneficiado foram os EUA que duplicou o seu parque industrial nos anos da guerra.

Os territórios alemães foram fragmentados em zonas de ocupação francesa, britânica, estadunidense e soviética. Os alemães foram punidos com uma multa de 20 biliões de dólares, sendo metade destinada à União soviética.

A sua indústria bélica foi anulada e a indústria pesada sofreu limitações. Os principais líderes do regime nazi foram julgados num tribunal internacional, chamado de Nuremberg, que sentenciou vinte desses líderes.

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