A "Sharia" |
Em Nome de Alá
o Misericordioso
Quando a Argélia passou aos oitavos de final do Campeonato do Mundo de Futebol, um jogador argelino levantou o punho para todo o mundo e gritou:
-
“para todos os argelinos, para todos os árabes, para todos os muçulmanos”.
Suponhamos que agora, como pergunta Miguel
Sousa Tavares, um jogador americano que também se apurou, no fim do jogo tivesse igualmente levantado o punho para o mundo e tivesse gritado:
-
“para todos os brancos, para todos os cristãos”... Caía o Carmo e a Trindade!
Mas, o que eu gostava de perguntar ao
jogador argelino que dedicou a vitória a todos os muçulmanos, era quais os
muçulmanos?
É que todos sabemos e temos visto na
televisão muçulmanos a executar outros muçulmanos para valas abertas e outros a
mostrar as mãos com os dedos cortados e o jogador argelino que levantou o punho
tem que decidir-se:
- ou dedica a vitória a um homem e
depois, a sangue frio, dá-lhe um tiro na cabeça com ele ajoelhado a seus pés,
ou a dedica ao homem muçulmano que acaba de ser assassinado pelo outro
muçulmano.
O que não faz sentido é dedicar a
vitória aos dois. E tudo em nome de Alá misericordioso...
O mundo ocidental, livre e tolerante,
estará realmente consciente do que significa viver numa sociedade gerida pela
“sharia” que proíbe tudo desde a música, o futebol, a escola para raparigas e
executa pessoas na praça pública?
Algum português, espanhol, francês ou
qualquer outro cidadão do mundo ocidental, terá a noção do que isto significa,
deste mergulho nas trevas?
O recuo a um ponto onde a humanidade
nunca esteve, nem no pior tempo da inqui sição,
nem em qualquer outro momento de outra civilização passada ou nos tempos
anteriores às civilizações, no paleolítico, quando vivamos em tribos
espreitando animais para os caçar.
Se tivéssemos que viver numa sociedade
regulada pela “sharia”, no terror da interpretação fanática de um livrinho
feita por indivíduos possuídos de uma estranha e perigosíssima doença mental
sem esperança de conseguir reverter a situação, eu advogaria o fim da
humanidade por não merecer existir como espécie.
Como escreve Miguel Sousa Tavares:
-
“Nunca agradeceremos suficientemente o facto de termos nascido do lado da
liberdade, da tolerância e do progresso” mas eles estão aí, alastrando por grande
parte dos países da África do Norte, às nossas portas, sedentos de sangue em
nome de Alá.
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