O desfecho do Processo de José Sócrates que continua em prisão preventiva por ter recusado a prisão domiciliária com pulseira electrónica, será para os portugueses, juntamente com os confrontos Benfica-Sporting ou Jorge Jesus-Rui Vitória, um dos grandes motivos de interesse e curiosidade já que, o resultado das legislativas se vai saldar por uma vitória à tangente de qualquer um deles com dificuldades governativas futuras.
De
qualquer maneira, os actores serão os mesmos a debitar o mesmo tipo de afirmações
que todos já ouvimos e conhecemos de um lado e do outro.
A
sentença sobre José Sócrates já está feita na Praça Pública e traduziu-se numa
condenação. As fugas de informação do Processo foram suficientes para a
formulação de um juízo final.
Uma
teia de amizades, conlúios, cumplicidades, esquemas engendrados entre amigos e
familiares foram bastantes para satisfazer o enorme apetite de José Sócrates
por dinheiro depois de terminado o período de governação.
Esta
é uma parte do assunto que me parece definitivamente assente na cabeça dos
portugueses, seja ela falsa ou verdadeira, mas as coisas não se esgotam aqui .
O
Processo que irá desenrolar-se em Tribunal, caso venha a haver acusação, e
seria o cúmulo se ela não vier a ser formulada dentro em breve, vai ter de decidir
um Culpado ou um Inocente.
Nós,
que vimos acompanhando pelos jornais todas as notícias que conduziram, desde a
sua prisão, à condenação pública de Sócrates, estamos convencidos que muito
dificilmente se virá a fazer prova das acusações e os juízes não irão ter como
o condenar.
Ficarão
as suspeitas, as interrogações, as dúvidas a esbarrarem no testemunho de amizades
fidelíssimas que irão servir de justificação para explicar o que, na lógica do
bom senso e na dos próprios juízes, nunca será convictamente explicado.
Este
é o meu “feeling” e cá estaremos, espero eu, para reconhecer o erro se me vier
a enganar.
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