no Domingo
Vivo neste
país, não preciso de reflectir para decidir por quem voto mas, desta vez, uma
curiosidade especial e uma interrogação me assaltam:
- A curiosidade tem a ver com a confirmação,
ou não, das sondagens, pelo resultado das urnas: 38% para a PAF e 32% para o PS.
- Sendo
confirmadas, a interrogação é a de saber como e por quê, Costa passou de 45% em
Junho de 2014 para os actuais 32%, enquanto Passos se mantém firme nos 38%
desde Junho último.
- Será que
as previsões vão bater certo com a realidade das urnas?
- O que
aconteceu de tão mau para Costa nos últimos 3 meses que o fizeram perder 5 pontos
em tão pouco tempo?
- Serão o
resultado das feridas da vitória inequívoca de Costa sobre Seguro em Setembro
de 2014?
José Sócrates
veio agora declarar o seu apoio a Costa mas o mesmo não aconteceu com Seguro
que se mantém silencioso e nem sequer irá ao jantar de encerramento da
campanha.
Não foi
Churchill que disse que em política os nossos piores inimigos estão dentro do
partido?...
Parece que quem alterou o equi líbrio
dentro do PS não foram não os militantes de “papel passado”, mas sim os que
vieram de fora, convidados por Seguro, para, na qualidade de meros simpatizantes,
derrotarem, esmagadoramente, o Secretário Geral do Partido Socialista.
- Estaremos confrontados com um ajuste de contas? – Se assim
foi, Passos agradece...
Na 2ª Feira, a seguir às eleições, estaremos aqui para as respostas que nunca serão completamente
esclarecedoras e alguma coisa ficará para sempre no campo da mera especulação.
Ainda recordo o sorriso envergonhado com que Seguro desceu o
elevador do Hotel Altis, na noite da derrota de Sócrates, que lhe abriu as portas da
liderança do Partido.
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