Na Europa continuamos a ter o problema dos refugiados que tende a agravar-se cada vez mais à medida que eles aumentam, não obstante a Dinamarca já lhes ir às economias, salvam-se os anéis por serem peças de estimação...
Por cobardia e calculismo, os países
europeus e os E.U. ainda não passaram à acção, vão ignorando o mal na sua
origem, poupando a vida de soldados e canhões, talvez porque estejam à espera da Declaração de Guerra...
Hesita-se menos em cometer o erro do que
em tentar repará-lo.
Invadiram o Iraque para destituírem um
ditador porque ele teria bombas perigosas... Depois, vieram embora e deixaram
tudo de pantanas, um caos político, administrativo e militar.
Erros destes não se pagam no outro dia,
mas a longo prazo e os E.U, que não têm refugiados a desembarcar nas praias das
suas costas, assobiam para o lado com o Trump a dizer baboseiras...
- Cá, em Portugal, temos o Orçamento para
2016. Quando os portugueses já se estavam a habituar a ser pobres com o Passos
Coelho e a Maria Luís, vem o António Costa e o Centeno e dizem que não... e
abrem perspectivas de melhorias.
Mas o governo português já não tem
autonomia, não é livre para tomar decisões, para alem das pequenas coisas sem
importância porque, naqui lo que tem
a ver com dinheiro, dependemos da autorização da Comissão Europeia e do BCE, que
nos tutelam.
Não sei bem para que fazemos ainda eleições legislativas...
Na verdade, impedidos de mudar de políticas, para além de cortar na Educação ou na Saúde, essa decisão continua a ser nossa, começa
a ser um pouco indiferente quais os partidos que nos governam internamente, porque
não há saída fora das medidas de austeridade.
Mudar de partidos no poder (qual poder?)
significa apenas mudar de clientelas nos lugaritos do costume.
Esta insistência do Costa em baixar
apenas 0,2 % do deficit vai acabar em humilhação escusada, mas eu acho bem que
ele trave essa luta!
O Comissário Europeu, um senhor Dornbrovskis.
já disse: "se não cedemos com a Espanha porque iríamos ceder com Portugal?".
Deficit abaixo, deficit acima, irá
triunfar o 0,5% de Passos Coelho, o que significa mais austeridade... mas Costa
resiste e assume a redução dos 0.2%.
Eu gosto deste Costa porque mesmo quando
não leva a dele avante, dá luta, briga, faz ver os seus pontos de vista, que são
os do país, entalado que está entre as legítimas aspirações dos seus
compatriotas e o rigor orçamental da Europa de Merkel e Shauble, ao contrário
do “vendido” do Passos que quando os outros diziam “mata” ele adiantava-se e
dizia “esfola”.
Vencidos, mas de cabeça levantada!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home