quinta-feira, julho 07, 2016

O nosso mágico....
E agora, a Final.





















O futebol tem um tal impacto junto das pessoas que a partir dele podemos até extrapolar coisas tão díspares e fora do contexto como aquela, por exemplo, de que somos os melhores do mundo... ou quase.

Lembram-se do Brasil e do quanto ele ganhou com a sua famosa selecção do Pelé e Garrincha que o tornou muito mais conhecido e admirado no mundo do que pela sua espantosa floresta da amazónia.

Estamos na final do Campeonato da Europa de Futebol e eu, na mesquinhez do meu espírito vingativo, confesso que adoraria ganhar à Alemanha, mais não fosse, para chatear o Ministro Shauble.

Estão a ver como estas cosias se misturam todas...

Reconheço a superioridade da equipa alemã, conheço grande parte dos seus jogadores que jogam em Clubes que eu acompanho ao longo do ano nas Ligas inglesas e espanholas.

São muito bons, tecnicamente falando, fortes atleticamente, combativos, profissionais de mão-cheia.

Por tudo isto eles serão, até pela força da tradição, como se costuma dizer: - ... " 11 contra 11 e no fim ganha a Alemanha" - naturalmente favoritos contra Portugal mas não óbvios vencedores, e eu falo da Alemanha porque não acredito que logo à noite não ganhem à França, mesmo jogando esta em casa.

Adoro futebol porque é um jogo simples, embora existam hoje comentadores de tal forma entendidos que se lhe referem de forma muito complicada mas, o que é aliciante neste jogo é que ele, mais do que qualquer outro, admite todo o génio inventivo dos seus jogadores mais talentosos: as grandes fintas, os grandes remates, as grandes arrancadas ao longo das linhas laterais, as extraordinárias e incríveis defesas dos guarda-redes e, finalmente... o GOLO!!!

Ver o pé esquerdo de Messi colar-se à bola e levá-la por entre os adversários até ao remate fatal, ou ser rasteirado em último recurso, ou o Ronaldo subindo do chão como por artes mágicas, e lá em cima. em suspensão, parado no ar, desferir um remate indefensável de cabeça, como ainda ontem aconteceu no primeiro golo contra o País de Gales, marca um espectador amante da modalidade.

Por alguma razão, o meu pai, quando eu era miúdo, me dizia:  

- "tu quando vês uma bola até cegas!".

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