segunda-feira, outubro 24, 2016

A ORIGEM

DA MULHER















Ora, admirem-se!!!!!


Existem várias lendas sobre a origem da Mulher…
Uma diz que Deus pôs o primeiro homem para dormir, inaugurando assim a anestesia geral . Tirou uma das suas costelas e com ela fez a primeira mulher. E que a primeira provação de Eva foi cuidar de Adão e aguentar o seu mau humor enquanto ele convalescia da operação.
Uma variante desta lenda diz que Deus, com o seu prazo para a Criação expirado, fez o homem às pressas, pensando "Depois eu melhoro" e mais tarde, com o tempo, fez um homem mais bem-acabado, que chamou Mulher, que é "melhor" em Aramaico (tribos semíticas, que habitavam as regiões das embocaduras do Tigre e Eufrates).
Outra lenda diz que Deus fez a mulher primeiro e caprichou nas suas formas, aparou aqui e tirou dali e com o que sobrou fez o homem só para não atirar fora o barro que sobrou.
Em certas tribos nómadas do Meio Oriente ainda se acredita que a mulher foi, originariamente, um camelo, que na ânsia de servir o seu mestre de todas as maneiras foi-se transformando até adquirir a sua forma actual.
No Extremo Oriente existe a lenda de que as mulheres caem do céu, já de kimono. E em certas partes do Ocidente persiste a crença de que mulher compra-se através dos classificados, podendo-se escolher a idade, cor da pele e tipo de massagem.
Todas estas lendas, claro, têm pouco a ver com a verdade científica. Hoje sabe-se que o Homem é o produto de um processo evolutivo que começou com a primeira ameba a sair do mar e é descendente direto de uma linha específica de primatas, tendo passado por várias fases até atingir o seu estágio actual - e aí encontrar a Mulher, que ninguém ainda sabe de onde veio.
É certamente ridículo pensar que as mulheres também descendem de macacos. A minha mãe, não! Mas de onde veio a primeira mulher? Inclino-me para a tese da origem extra-terrestre.
A mulher viria (isto é pura especulação, claro) de outro planeta. Venho observando-as durante anos - inclusive casei com uma, para poder estudá-las mais de perto - e julgo ter colecionado provas irrefutáveis de que elas não são deste mundo.
Observei que elas não têm os mesmos instintos que nós, e volta e meia são surpreendidas em devaneio, como que captando ordens de outra galáxia, embora disfarcem e digam que só estavam pensando no jantar. Elas têm uma lógica completamente diferente da nossa. Ultimamente têm tentado dissimular a sua peculiaridade, assumindo atitudes masculinas e fazendo coisas - como dirigir grandes empresas e xingar a mãe dos outros que passa no carro ao lado - impensáveis há alguns anos, o que só aumenta a suspeita de que se trata de uma estratégia para camuflar as nossas diferenças, que já estavam começando a dar nas vistas.
Quando comentamos o fato, acusam-nos de ser machistas, presos a preconceitos e incapazes de reconhecer os seus direitos, ou então roçam a nossa nuca com o nariz, dizendo coisas como "ioink, ioink" que nos deixam arrepiados e sem argumentos. Claramente combinaram isto. Estão sempre combinando maneiras novas de impedir que se descubra que são alienígenas e têm desígnios próprios para a nossa terra.
É o que fazem quando vão, todas juntas, ao banheiro, sabendo que não podemos ir atrás para ouvir. Muitas vezes, mesmo na nossa presença, falam uma linguagem incompreensível que só elas entendem, obviamente um código para transmitir instruções do Planeta Mãe.
E têm os seus golpes baixos. Os seus truques covardes. Os seus olhos a "laser", claros ou profundamente escuros, e as suas bocas, humm! 
Algumas, meu Deus, até com sardas no nariz. Os seus seios, aqueles mísseis inteligentes. Aquela curva suave da coxa quando está a chegar no quadril, e a Convenção de Genebra não vê isso!!!

E as armas químicas - perfumes, loções, cremes. São de uma civilização superior, o que podem nossos instintos contra os seus exércitos de encantos? Em breve dominarão o mundo. Em breve saberemos o que elas querem. Se depois de sair este artigo eu for encontrado morto com sinais de ter sido carinhosamente asfixiado, com um sorriso,… a minha tese está certa!

(Luís Fernando Veríssimo)


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