INFORMAÇÔES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 11 SOBRE O TEMA:
“A ANUNCIAÇÂO DE MARIA” (2º e último)
A Explicação "científica" do Dogma
Com as novas descobertas científicas, alguns teólogos dogmáticos procuram poder explicar um dia o "mistério" da concepção de Jesus com argumentos como este:
- “Como Jesus era um homem e, portanto, tinha cromossomas XY, para que a Virgem Maria concebesse, o milagre devia ser que ela formou, a partir de um óvulo com a sua própria mensagem genética XX, um zigoto diplóide com 46 cromossomas, um dos quais sofreu uma mutação milagrosa passando de X a Y, e assim Jesus foi formado, um XY masculino. Seja qual for o prodígio, esses "teólogos" argumentam que o dogma é um convite a acreditar que todo o material genético de Jesus veio exclusivamente "da Santíssima Virgem".
Por constrangimento e pudor não revelaremos o nome do autor desta insensatez.
A Perversidade deste Dogma
O dogma da virgindade de Maria, quer justificado pela teologia "científica" ou mesmo metaforicamente, expressa desprezo pelo corpo da mulher, pela relação sexual e, muito especialmente, pela sexualidade feminina.
Santo Agostinho, um dos teólogos da antiguidade mais importantes, já no Século IV tinha firmemente entrelaçadas estas três ideias:
- A pecaminosidade do sexo;
- O nascimento virginal de Jesus;
- E a superioridade da virgindade sobre a vida sexual.
Em seu livro, "Tu Só Entre as Mulheres. O mito e o culto da Virgem Maria” (Editorial Alfaguara, 1991), a historiadora britânica Marina Warner analisa profundamente a perversidade dos argumentos teológicos que se resumem em : "a mulher é o útero e o útero é o mal. "
Com as novas descobertas científicas, alguns teólogos dogmáticos procuram poder explicar um dia o "mistério" da concepção de Jesus com argumentos como este:
- “Como Jesus era um homem e, portanto, tinha cromossomas XY, para que a Virgem Maria concebesse, o milagre devia ser que ela formou, a partir de um óvulo com a sua própria mensagem genética XX, um zigoto diplóide com 46 cromossomas, um dos quais sofreu uma mutação milagrosa passando de X a Y, e assim Jesus foi formado, um XY masculino. Seja qual for o prodígio, esses "teólogos" argumentam que o dogma é um convite a acreditar que todo o material genético de Jesus veio exclusivamente "da Santíssima Virgem".
Por constrangimento e pudor não revelaremos o nome do autor desta insensatez.
A Perversidade deste Dogma
O dogma da virgindade de Maria, quer justificado pela teologia "científica" ou mesmo metaforicamente, expressa desprezo pelo corpo da mulher, pela relação sexual e, muito especialmente, pela sexualidade feminina.
Santo Agostinho, um dos teólogos da antiguidade mais importantes, já no Século IV tinha firmemente entrelaçadas estas três ideias:
- A pecaminosidade do sexo;
- O nascimento virginal de Jesus;
- E a superioridade da virgindade sobre a vida sexual.
Em seu livro, "Tu Só Entre as Mulheres. O mito e o culto da Virgem Maria” (Editorial Alfaguara, 1991), a historiadora britânica Marina Warner analisa profundamente a perversidade dos argumentos teológicos que se resumem em : "a mulher é o útero e o útero é o mal. "
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