na
Religião Católica
Rafael Martinez Árias é um cristão que de há muito deixou de
confessar-se. Participa de um Programa que contribui com dados históricos para
se entender como “nasceu” este “sacramento” que nada tem, na sua origem, da
mensagem libertadora de Jesus Cristo e hoje é uma prática obsoleta para muitos cristãos em
todo o mundo que ele explica:
- Nas suas origens tudo começava com as águas do baptismo que dava lugar a uma nova vida em que se estava “limpa” do pecado e esta “limpeza” era entendida pelas primeiras comunidades cristãs como uma conversão, uma “mudança de vida”.
- Nas suas origens tudo começava com as águas do baptismo que dava lugar a uma nova vida em que se estava “limpa” do pecado e esta “limpeza” era entendida pelas primeiras comunidades cristãs como uma conversão, uma “mudança de vida”.
É a partir do século III
que o sacramento da penitência por pecados cometidos se começa a organizar e a
praticar com regularidade.
A confissão obrigatória
é uma invenção da estrutura da Igreja para, como é óbvio, saber segredos que
conferiam a quem os soubesse uma autoridade especial, ou seja, mais uma forma
de controle de poder.
Durante séculos, quem perdoava os
pecados eram os Bispos e a penitência só se fazia por pecados graves sendo que,
o penitente, devia vestir-se com algum sinal que o distinguisse dos outros de
forma a que todos soubessem que ele se reconhecia como pecador.
Os Livros Litúrgicos dizem
como ela devia ser praticada podendo levar dias, semanas ou meses.
A penitência “privada”, a que chamamos de confissão, tem o seu início no Sec. VI, por influência dos monges irlandeses.
O Confessionário, aquele móvel que ainda hoje se usa, principalmente nas Igrejas antigas, aparece pela primeira vez no Concílio de Trento (1542-1562). Até então, a situação do acto da confissão tinha-se degradado completamente chegando-se ao ponto de os sacerdotes sentarem as penitentes nos seus joelhos.
De acordo com documentos arqui vados é descrito um delito que consistia no
sacerdote pedir, durante a confissão, que o ou a penitente realizasse “actos
torpes e desonestos com ele ou terceiras pessoas”.
O aparecimento do confessionário procurou pôr cobro a uma situação em que a confissão tinha por base um amor clandestino entre o confessor e o/a penitente. Percebeu-se, que sem uma separação estrita entre ambos o assédio sexual e as práticas sexuais não acabariam.
A penitência “privada”, a que chamamos de confissão, tem o seu início no Sec. VI, por influência dos monges irlandeses.
O Confessionário, aquele móvel que ainda hoje se usa, principalmente nas Igrejas antigas, aparece pela primeira vez no Concílio de Trento (1542-1562). Até então, a situação do acto da confissão tinha-se degradado completamente chegando-se ao ponto de os sacerdotes sentarem as penitentes nos seus joelhos.
De acordo com documentos ar
O aparecimento do confessionário procurou pôr cobro a uma situação em que a confissão tinha por base um amor clandestino entre o confessor e o/a penitente. Percebeu-se, que sem uma separação estrita entre ambos o assédio sexual e as práticas sexuais não acabariam.
Decidiu-se, por isso, pelo
móvel do confessionário que deveria estar instalado em local iluminado, bem
visível, e que não teria portas ou cortinas entre o confessor e o penitente,
apenas uma grelha cujos orifícios deveriam ser tão pequenos que não permitissem
introduzir os dedos para realizar “carícias eróticas”.
No Século XVI, a Reforma Protestante recusou a Confissão ao proclamar que não é necessário nenhum intermediário entre os homens e Deus.
No Século XVI, a Reforma Protestante recusou a Confissão ao proclamar que não é necessário nenhum intermediário entre os homens e Deus.
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