Largo do Seminário |
Hoje é Domingo
(Na minha
cidade de Santarém em 13/9/15)
O Miguel
Relvas voltou.
Pela mão do
Director de Informação da TVI, como não podia deixar de ser, a mesma TVI que ainda
hoje vive das audiências conqui stadas
com a “Casa dos Segredos”, o programa mais asqueroso da televisão, em que as
pessoas eram convidadas a mostrarem o pior de si, resolveu trazer de novo para
abrilhantar o comentário político, o Relvas.
Passos, perdeu
o debate com Costa? – Não faz mal, a TVI vai buscar o Relvas e ele repara os
estragos.
E aí o temos,
mais velho, maduro, já casado e, de certeza,... mais rico, o meu velho
colega do Colégio Nuno Álvares, em Tomar, muito mais novo que eu em idade, onde estudava
pouco ou nada mas intrigava muito na preparação da sua carreira política.
Depois, mais
tarde, qui s ser doutor e foi toda
aquela “barraca” de que se lembram. Tirou um Curso Superior ou talvez inferior,
por equi paração e, por todo o mundo
onde estava um português havia um cartaz a mandar “Vai estudar Relvas”.
O Passos, que
lhe tinha dado um lugar no governo e já o tratava por Dr. Relvas, resistiu ao máximo até o demitir.
Ele saberia os
favores que lhe devia por ter chegado a Presidente do PSD e a 1º Ministro e, em
política, as fidelidades são cruciais, a reciprocidade na amizade é um negócio
como outro qualquer mas mais refinado.
Mas, só havia
uma maneira de calar a turba e o Relvas foi-se embora, foi à vida dele, casar,
fazer negócios, ganhar dinheiro. O investimento estava feito, agora era a
altura de colher os frutos de tantos conhecimentos, de tantas palmadinhas nas
costas.
E o que disse
Relvas, chamado de urgência, numa “socorrência” como dizia um personagem da
aldeia dos meus avós que gostava de dizer palavras caras.?
- Esperto, reconheceu
que as coisas não correram muito bem ao seu apaniguado mas desvalorizou a
situação e com a calma e a sabedoria dos homens que nascem para a intriga
recomendou, perempt ório, que a política
do PSD não tem nada que mudar e que o caminho traçado segundo as suas instruções
deve ser continuado.
Que maravilha,
um país entregue a esta gente que faz uma campanha eleitoral com base em “sound
bites” que ignoram quase cinco anos de governo para, insidiosamente, ir buscar,
constantemente, Sócrates que está em prisão domiciliária, a banca rota de 2011
e o “despesismo”socialista.
Mas a entrada
em cena de Relvas não é um bom sintoma e põe em causa a inteligência de
pessoas.
O Miguel
Relvas julga que todos já esqueceram as figuras tristes que fez quando, para além
de todos os cartazes a mandarem-no estudar, por exemplo, o obrigaram a cantar, ridiculamente desafinado, o
Grândola Vila Morena, à saída de uma reunião do Clube dos Pensadores, num hotel
em Gaia, e lhe interromperam o discurso ao fim de cinco minutos, e pensa
que a sua imagem está recuperada.
Relvas poderá,
assim, estar a contribuir com a sua intervenção na campanha, para
a derrota do partido de que é militante.
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