Clara F. Alves e Francisco S. Tavares, os nossos comentadores políticos
mais conhecidos, estão escandalizados com a eleição de Trump para presidente
dos EU.
Nada de admirar... aquela personalidade não só me mete nojo como é
perigoso, e eu estou dividido, na raiva que sinto, entre ele próprio, por um
lado, e em quem nele votou, pelo o outro.
- Como vamos passar estes próximos 4 anos?
– A Mariana Mortágua hesita entre emigrar e dormir... Eu
sugiro-lhe férias políticas numa ilha agradável sem comunicações com o exterior,
excepção feita a um grande calendário, para riscar com uma cruzinha cada dia
que passa, como os soldados faziam na guerra de Angola, para apressar o fim da
comissão e o regresso a casa e à família.
A mim, pessoalmente, gota de água no oceano, este homem não me
aquece nem arrefece e, se fizer subir um bocadito os juros, até talvez me possa
dar uns tostões a mais... sempre tostões, mas compreendo muito bem aquelas que
gostariam de emigrar para uma ilha simpática...
Durante 4 anos, os que votaram Trump, vão ter tempo suficiente
para reflectir e, provavelmente, lá no íntimo, admitir o disparate que fizeram,
mas o homem é assim: age por impulsos, espécie de “venetas” e, pior ainda,
nunca aprende com os erros mesmo que lhe sofra as consequências.
Agora, já não interessa chorar sobre o leite derramado: está
feito, feito está!
Para mim, sobra-me uma má disposição, tipo azia, que me vai acompanhar nos próximos
anos, uma irritação nas profundezas da alma... Tento esquecer, não pensar,
lembrar-me da minha terra, da minha linda cidade de Lisboa onde nasci, da
pessoa decente que é o seu presidente de Câmara, e do meu 1º Ministro, António
Costa, o homem da geringonça, de quem quase toda a gente gosta, mais do que do
Passos e da Cristas, juntos.
Este nosso país, aqui à
beira-mar, pacífico e em calma continua um refúgio para todos que, acima de
tudo, gostem de paz, bom clima e boa comida.
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