Vasco Pulido Valente
O “Ferrari” dos Analistas Políticos
Não houve colunista, comentador ou simples observador da realidade política portuguesa que escreva em jornais, revistas e por todo esse mundo da blogosfera que não tivesse emitido a sua opinião sobre o percurso académico do 1º Ministro e muito especialmente sobre a sua passagem pela Universidade Independente.
As dúvidas sobre esse percurso, consideradas legítimas por José Sócrates, foram levantadas e esmiuçadas em todos os seus pormenores como se uma “Comissão de Inquérito” à escala nacional tivesse sido encarregada de esclarecer a verdade.
Vasco Pulido Valente (VPV), o “Ferrari” dos nossos analistas políticos, não integrou essa “Comissão” e, em vez disso, veio chamar-nos a atenção para uma realidade que é do conhecimento de todos nós e ajuda a compreender este infeliz episódio em que o nosso 1º Ministro se viu envolvido.
José Sócrates, tal como Marques Mendes, Santana Lopes e muitos outros, fazem parte de uma geração de pessoas que “nasceram” com a democracia do 25 de Abril e nunca quiseram ser outra coisa que não políticos da cena político/partidária portuguesa.
Os cursos que tiraram e os diplomas que obtiveram nunca foram olhados por eles como uma ferramenta de trabalho para ganharem a vida quando muito, em certos casos, apenas episodicamente, nos intervalos do poder.
Simplesmente, num país como o nosso, onde os títulos académicos eram uma prerrogativa das classes poderosas e dominantes e de tão importantes que eram continuam ainda hoje a substituírem-se aos nomes das pessoas no convívio do dia a dia, seria impensável que alguém com aspirações na política não pudesse ser tratado, oficialmente, pelo menos, por qualquer um dos dois títulos mais conhecidos e importantes: Doutor ou Engenheiro.
Por isto, VPV, afirma que o verdadeiro Curso que José Sócrates tirou foi nas estruturas do partido Socialista, nos trabalhos e lutas que aí desenvolveu, nomeadamente, nos debates televisivos com Santana Lopes onde foi notório o cuidado e profissionalismo com que os preparava em contraste com o improviso, o à vontade e a inspiração de Santana Lopes.
José Sócrates nunca foi um diletante da política, comportou-se, dentro dela, sempre como um “aluno”não só inteligente mas também aplicado e esforçado, daqueles que não só lhe interessa passar no fim do ano como também ser o melhor da sua turma.
E fossem os conhecimentos em engenharia decisivos ou simplesmente importantes para triunfar na carreira política, aquela que ele realmente escolheu e nunca, o aluno José Sócrates, teria entrado na Universidade Independente, diga ele agora o que disser sobre a excelência do seu ensino.
De qualquer forma, não foi uma boa decisão mas a esta conclusão já, de certo, o 1º Ministro chegou.
Não houve colunista, comentador ou simples observador da realidade política portuguesa que escreva em jornais, revistas e por todo esse mundo da blogosfera que não tivesse emitido a sua opinião sobre o percurso académico do 1º Ministro e muito especialmente sobre a sua passagem pela Universidade Independente.
As dúvidas sobre esse percurso, consideradas legítimas por José Sócrates, foram levantadas e esmiuçadas em todos os seus pormenores como se uma “Comissão de Inquérito” à escala nacional tivesse sido encarregada de esclarecer a verdade.
Vasco Pulido Valente (VPV), o “Ferrari” dos nossos analistas políticos, não integrou essa “Comissão” e, em vez disso, veio chamar-nos a atenção para uma realidade que é do conhecimento de todos nós e ajuda a compreender este infeliz episódio em que o nosso 1º Ministro se viu envolvido.
José Sócrates, tal como Marques Mendes, Santana Lopes e muitos outros, fazem parte de uma geração de pessoas que “nasceram” com a democracia do 25 de Abril e nunca quiseram ser outra coisa que não políticos da cena político/partidária portuguesa.
Os cursos que tiraram e os diplomas que obtiveram nunca foram olhados por eles como uma ferramenta de trabalho para ganharem a vida quando muito, em certos casos, apenas episodicamente, nos intervalos do poder.
Simplesmente, num país como o nosso, onde os títulos académicos eram uma prerrogativa das classes poderosas e dominantes e de tão importantes que eram continuam ainda hoje a substituírem-se aos nomes das pessoas no convívio do dia a dia, seria impensável que alguém com aspirações na política não pudesse ser tratado, oficialmente, pelo menos, por qualquer um dos dois títulos mais conhecidos e importantes: Doutor ou Engenheiro.
Por isto, VPV, afirma que o verdadeiro Curso que José Sócrates tirou foi nas estruturas do partido Socialista, nos trabalhos e lutas que aí desenvolveu, nomeadamente, nos debates televisivos com Santana Lopes onde foi notório o cuidado e profissionalismo com que os preparava em contraste com o improviso, o à vontade e a inspiração de Santana Lopes.
José Sócrates nunca foi um diletante da política, comportou-se, dentro dela, sempre como um “aluno”não só inteligente mas também aplicado e esforçado, daqueles que não só lhe interessa passar no fim do ano como também ser o melhor da sua turma.
E fossem os conhecimentos em engenharia decisivos ou simplesmente importantes para triunfar na carreira política, aquela que ele realmente escolheu e nunca, o aluno José Sócrates, teria entrado na Universidade Independente, diga ele agora o que disser sobre a excelência do seu ensino.
De qualquer forma, não foi uma boa decisão mas a esta conclusão já, de certo, o 1º Ministro chegou.
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