domingo, julho 10, 2016

A Taça é nossa...
Somos Campeões

Europeus de Futebol!
















Já tinha aqui afirmado, no Memórias Futuras, que o futebol são emoções e por isso é perfeitamente natural que agora seja o motivo de felicidade de todo um povo, dentro e fora das fronteiras.

Quando vi o nome do meu país ser cinzelado naquela maravilhosa Taça, maravilhosa porque é nossa, não resisti e as lágrimas correram. A minha mulher teve que ir a Lisboa, estou sozinho em casa, porque não dar livre curso às minhas emoções?...

Ainda hoje escrevi aqui que o futebol não é uma ciência exacta, longe disso, se fosse, os franceses tinham ganho e nem teria sido, sequer,  necessário disputar o jogo.

O futebol, este jogo em particular, foi um espectáculo dos deuses, de coisas mágicas, como aquele golo da vitória marcado pelo Éder, ou o remate dos franceses que bateu no poste.

Foram os deuses que guiaram aquelas bolas para poderem proporcionar a um povo, aqui, nesta pontinha à beira-mar, que é humilhado e desprezado ostensivamente pelos senhores que mandam na Europa, de todos aqueles países com que Portugal esteve em competição e que foram derrotados, uma alegria e uma felicidade que vai muito mais fundo do que uma noite esfuziante de beijos e abraços porque, se os portugueses choraram de alegria, os franceses, sobranceiros e chauvinistas, bem demonstrado ao longo deste Campeonato, choraram de tristeza e os restantes de espanto.

Foi a vingança dos sancionados... Não sei se iremos pagar a Bruxelas ou ser castigados de outra maneira, por causa dos 0,2% a mais no Deficit de 2015, mas esta derrota imposta à França, na sua casa, sem o Ronaldo, retirando-lhes o título de Campeões da Europa, que eles já consideravam como seu, mais que equivale a qualquer factura que nos queiram apresentar...

Mandem a factura para minha casa que eu, como contribuinte do Estado português, terei muito prazer em pagar a parte que me couber.

Por favor, Sr. Presidente da República Portuguesa, condecore o Sr Eng. Fernando Santos, como o homem de esperança mais convicto que o país já teve. Foi ele, com a sua fé, que mobilizou os deuses, acreditou sempre, com sinceridade, lá do fundo da alma, e conseguiu transmitir tudo isso a um grupo de jovens que não viu razão para não acreditar também.

Se se conferem medalhas a gatunos, como recentemente aconteceu com o Sr. Director do Museu da Presidência da República, porque não condecorar o Eng. Fernando Santos, o nosso Engenheiro, o Engenheiro de todos nós?

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