A senescência no Macroscópio e a corrupção em Angola

Os blogs no Macroscopio e agora também no Fronteline Forte está na razão directa da vontade que temos em revisitá-los e ficarmos a matutar sobre eles.
E isto vem a propósito dos Ímpios” e da “Senescência”, palavrão que de tão recente que é nem sequer consta do velhinho dicionário da Editora 2ª Edição e também não é reconhecido no vocabulário do programa do computador mas que significa “o processo de envelhecimento dos seres vivos” e que foram registados no Macroscópio em 15 e 17 deste mês de Abril.
Nos “Ímpios”, a propósito da ida a Angola do Sr.Eng. e respectiva comitiva, insurges-te contra o fenómeno da corrupção do qual, o Presidente José Eduardo dos Santos e a sua excelentíssima filha e esposa, que numa visita a uma das lojas chiques de Nova York gasta mais do que o suficiente para alimentar milhares de pessoas - durante mais de um mês toda a população do Alto Zambeze. Ou ainda para ajudar a pagar as despesas de levantamento das minas que impedem o acesso à terra por parte de muitos angolanos - que persistem em viver nas suas terras de origem em vez de se afogarem no meio das multidões que enxameiam os subúrbios de Luanda. Eis os digníssimos representantes a que o macroscopio se refere.
Calcula-se que mais de 10 milhões de minas anti-pessoal permaneçam escondidas tendo já morto, no total, 70000 cidadãos, 8000 dos quais crianças e diariamente continuem a matar, em média, 10 pessoas.
Mas a fome e as minas não constituem assunto que preocupe a família dos Santos - interessada que está em manter o poder e a engordar as contas bancárias, as suas e a dos seus amigos, de forma a melhorar ainda a sua posição no rankig das maiores fortunas do mundo.
Toda a gente sabe isto, os governos de todo o mundo sabem isto, as organizações internacionais sabem-no igualmente, as estruturas hierárquicas das Igrejas Católica e Muçulmana também o sabem e, no entanto, estes senhores, porque o Sr. dos Santos não está isolado, continuam a merecer todo o respeito da comunidade internacional que é devido aos altos cargos que exercem nos seus países.
Portanto, a denúncia parece não ser mais que “chover no molhado” porque no “oficial” lá temos o nosso Eng. muito orgulhoso por ter conseguido a proeza de um atendimento considerado de excepção por parte do Sr. Dos Santos e, no entanto, é a denúncia a única coisa que nos resta.
A Corrupção nasceu com o Poder, emana dele. Desde sempre condenada do ponto de vista moral pelos homens de bem, leigos ou religiosos, leiam-se os Salmos 14(13) reproduzida pelo macroscopio nos Ímpios”, hoje perseguida e punida nos Tribunais dos países democráticos Ocidentais, continua ainda pujante. Especialmente, no continente africano onde quase, de uma forma geral, poder é igual a corrupção com a qual os países democráticos convivem perfeitamente por uma questão de pragmatismo mas que, na prática, estão a legitimá-la.
Eu penso que a luta contra a corrupção se insere na velha disputa do Bem e do Mal em que a favor do Bem se joga hoje o progressivo desenvolvimento da consciência cívica das sociedades democráticas ocidentais, contra o poder dos interesses económicos em que todos est
amos mergulhados na nossa condição de consumidores.
O desfecho desta luta no futuro está ainda longe de ser conhecido, mas na medida em que a censura e a reprovação são cada vez maiores, generalizados e divulgados com a poderosa ajuda da Internet, é natural que as consciências pelo mundo fora se vão deixando conquistar pelo reino dos direitos que os cidadãos têm de ser governados por pessoas honestas e decentes. Quem sabe se nas próximas gerações o espaço de manobra dos corruptos não será mais pequeno do que é hoje!??
Entretanto, a propósito disto, daquilo ou do que quer que seja, continuemos a denunciar, especialmente as vozes com maior audição porque há ouvidos por todo o lad
o, em Angola e na restante África.
E isto vem a propósito dos Ímpios” e da “Senescência”, palavrão que de tão recente que é nem sequer consta do velhinho dicionário da Editora 2ª Edição e também não é reconhecido no vocabulário do programa do computador mas que significa “o processo de envelhecimento dos seres vivos” e que foram registados no Macroscópio em 15 e 17 deste mês de Abril.
Nos “Ímpios”, a propósito da ida a Angola do Sr.Eng. e respectiva comitiva, insurges-te contra o fenómeno da corrupção do qual, o Presidente José Eduardo dos Santos e a sua excelentíssima filha e esposa, que numa visita a uma das lojas chiques de Nova York gasta mais do que o suficiente para alimentar milhares de pessoas - durante mais de um mês toda a população do Alto Zambeze. Ou ainda para ajudar a pagar as despesas de levantamento das minas que impedem o acesso à terra por parte de muitos angolanos - que persistem em viver nas suas terras de origem em vez de se afogarem no meio das multidões que enxameiam os subúrbios de Luanda. Eis os digníssimos representantes a que o macroscopio se refere.
Calcula-se que mais de 10 milhões de minas anti-pessoal permaneçam escondidas tendo já morto, no total, 70000 cidadãos, 8000 dos quais crianças e diariamente continuem a matar, em média, 10 pessoas.
Mas a fome e as minas não constituem assunto que preocupe a família dos Santos - interessada que está em manter o poder e a engordar as contas bancárias, as suas e a dos seus amigos, de forma a melhorar ainda a sua posição no rankig das maiores fortunas do mundo.
Toda a gente sabe isto, os governos de todo o mundo sabem isto, as organizações internacionais sabem-no igualmente, as estruturas hierárquicas das Igrejas Católica e Muçulmana também o sabem e, no entanto, estes senhores, porque o Sr. dos Santos não está isolado, continuam a merecer todo o respeito da comunidade internacional que é devido aos altos cargos que exercem nos seus países.
Portanto, a denúncia parece não ser mais que “chover no molhado” porque no “oficial” lá temos o nosso Eng. muito orgulhoso por ter conseguido a proeza de um atendimento considerado de excepção por parte do Sr. Dos Santos e, no entanto, é a denúncia a única coisa que nos resta.
A Corrupção nasceu com o Poder, emana dele. Desde sempre condenada do ponto de vista moral pelos homens de bem, leigos ou religiosos, leiam-se os Salmos 14(13) reproduzida pelo macroscopio nos Ímpios”, hoje perseguida e punida nos Tribunais dos países democráticos Ocidentais, continua ainda pujante. Especialmente, no continente africano onde quase, de uma forma geral, poder é igual a corrupção com a qual os países democráticos convivem perfeitamente por uma questão de pragmatismo mas que, na prática, estão a legitimá-la.
Eu penso que a luta contra a corrupção se insere na velha disputa do Bem e do Mal em que a favor do Bem se joga hoje o progressivo desenvolvimento da consciência cívica das sociedades democráticas ocidentais, contra o poder dos interesses económicos em que todos est
amos mergulhados na nossa condição de consumidores.O desfecho desta luta no futuro está ainda longe de ser conhecido, mas na medida em que a censura e a reprovação são cada vez maiores, generalizados e divulgados com a poderosa ajuda da Internet, é natural que as consciências pelo mundo fora se vão deixando conquistar pelo reino dos direitos que os cidadãos têm de ser governados por pessoas honestas e decentes. Quem sabe se nas próximas gerações o espaço de manobra dos corruptos não será mais pequeno do que é hoje!??
Entretanto, a propósito disto, daquilo ou do que quer que seja, continuemos a denunciar, especialmente as vozes com maior audição porque há ouvidos por todo o lad
o, em Angola e na restante África. - Até dá vontade de inquirir acerca da verdadeira coragem dos líderes africanos, e os de Angola em particular. Dá vontade, dá...

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