Citação do Jumento...e Portugal Olé, Olé..
Fiquei muito honrado pela citação de que o Memórias Futuras foi alvo por parte do Jumento mas é injusto não referir a contribuição do Macroscópio para essa citação…
Mas para além de honrado fiquei muito agradado pela passagem que foi transcrita. Aquele parágrafo constitui o verdadeiro "grito de alma" do autor, é como o médico que carrega na parte dolorosa do corpo e exclama: é aqui que dói não é?
Quando o escrevi não deixei de recordar os discursos que o Samora Machel proferia nos seus comícios em Moçambique e em que eu ao ouvi-lo, naquele seu estilo inconfundível de grande líder de massas, pensava para comigo que na minha terra, no meu país, na Europa, os "meus políticos" nunca me iriam falar daquela maneira porque aqui, em Portugal, as pessoas, na sua generalidade, eram portadoras de uma cultura, de uma instrução e de uma compreensão das coisas que, naturalmente, não se coadunavam com aquele palavreado arrebatado, desligado das realidades, mas que era tudo aquilo que aquela gente queria ouvir.
Bem, isso era o que eu pensava antes de ouvir os "meus políticos" depois, ao sair das instalações do CNEMA, percebi, com a tal tristeza que foi objecto de transcrição, que afinal, pelo menos, o Samora Machel empolgava-me, aqueles que tinha acabado de ouvir apenas me mentiram.
Talvez a política seja mesmo isto e a democracia um simples e doce engano, apenas um outro caminho para o Poder, finalidade última, muito mais facilmente alcançada pela "história" do voto…uma grande "história".
Resta-nos, apesar de tudo, a coisa mais importante que é a liberdade…a liberdade de escrever nos blogs tudo aquilo que pensamos e sentimos para quem quiser ler e sentir ou não, como nós, a liberdade de protestar em voz alta, de denunciar, de fazer abaixo-assinados e apresentar Requerimentos à Assembleia da República com 35000 assinaturas, a liberdade de afirmar que aquele senhor político é um Presumível Corrupto, a liberdade de não dar àquele senhor, candidato a continuar como Presidente da Câmara, o "meu" voto mesmo que ele venha a ser reeleito a troco de umas não sei quantas "benesses", etc… etc…etc…
O meu receio é que os "meus políticos" acabem por se habituar a todas estas minhas liberdades e decidam, pura e simplesmente, conviver com elas ligando-lhes tanta importância como à camisa que despiram na noite anterior porque, ao fim e ao cabo, eles continuam no Poder e quando o deixarem passam a Candidatos ao Poder numa alternância que, pensando bem, até serve para quebrar a "monotonia" e o "desgaste" do poder…
Na 2ª feira vou à Caminho tratar dos livros e saber do livro do Cãocompulgas.
Ah!, também repararam no 4º golo! É daqueles que salta ao olho. Amanhã é que vai ser: o Roger Federer vai perder com o OLÉ! e à noite vamo-nos ver à "rasca" como dizia a saudosa Hermínia, com Angola.
"Penduraram" toda uma Nação nos resultados de uns jogos de futebol que, coitados, não têm culpa nenhuma mas o aproveitamento tem sido perfeitamente escandaloso.
Creio que, à custa deles, não há nada que não tenha sido já vendido, até pacotes hermeticamente fechados que só têm ar lá dentro, "o ar do mundial da Alemanha de 2006," diz quem os compra que uma vez abertos, como se abrem os pacotinhos de açúcar, cheiram a relva.
Tá tudo doido!...
Mas para além de honrado fiquei muito agradado pela passagem que foi transcrita. Aquele parágrafo constitui o verdadeiro "grito de alma" do autor, é como o médico que carrega na parte dolorosa do corpo e exclama: é aqui que dói não é?
Quando o escrevi não deixei de recordar os discursos que o Samora Machel proferia nos seus comícios em Moçambique e em que eu ao ouvi-lo, naquele seu estilo inconfundível de grande líder de massas, pensava para comigo que na minha terra, no meu país, na Europa, os "meus políticos" nunca me iriam falar daquela maneira porque aqui, em Portugal, as pessoas, na sua generalidade, eram portadoras de uma cultura, de uma instrução e de uma compreensão das coisas que, naturalmente, não se coadunavam com aquele palavreado arrebatado, desligado das realidades, mas que era tudo aquilo que aquela gente queria ouvir.
Bem, isso era o que eu pensava antes de ouvir os "meus políticos" depois, ao sair das instalações do CNEMA, percebi, com a tal tristeza que foi objecto de transcrição, que afinal, pelo menos, o Samora Machel empolgava-me, aqueles que tinha acabado de ouvir apenas me mentiram.
Talvez a política seja mesmo isto e a democracia um simples e doce engano, apenas um outro caminho para o Poder, finalidade última, muito mais facilmente alcançada pela "história" do voto…uma grande "história".
Resta-nos, apesar de tudo, a coisa mais importante que é a liberdade…a liberdade de escrever nos blogs tudo aquilo que pensamos e sentimos para quem quiser ler e sentir ou não, como nós, a liberdade de protestar em voz alta, de denunciar, de fazer abaixo-assinados e apresentar Requerimentos à Assembleia da República com 35000 assinaturas, a liberdade de afirmar que aquele senhor político é um Presumível Corrupto, a liberdade de não dar àquele senhor, candidato a continuar como Presidente da Câmara, o "meu" voto mesmo que ele venha a ser reeleito a troco de umas não sei quantas "benesses", etc… etc…etc…
O meu receio é que os "meus políticos" acabem por se habituar a todas estas minhas liberdades e decidam, pura e simplesmente, conviver com elas ligando-lhes tanta importância como à camisa que despiram na noite anterior porque, ao fim e ao cabo, eles continuam no Poder e quando o deixarem passam a Candidatos ao Poder numa alternância que, pensando bem, até serve para quebrar a "monotonia" e o "desgaste" do poder…
Na 2ª feira vou à Caminho tratar dos livros e saber do livro do Cãocompulgas.
Ah!, também repararam no 4º golo! É daqueles que salta ao olho. Amanhã é que vai ser: o Roger Federer vai perder com o OLÉ! e à noite vamo-nos ver à "rasca" como dizia a saudosa Hermínia, com Angola.
"Penduraram" toda uma Nação nos resultados de uns jogos de futebol que, coitados, não têm culpa nenhuma mas o aproveitamento tem sido perfeitamente escandaloso.
Creio que, à custa deles, não há nada que não tenha sido já vendido, até pacotes hermeticamente fechados que só têm ar lá dentro, "o ar do mundial da Alemanha de 2006," diz quem os compra que uma vez abertos, como se abrem os pacotinhos de açúcar, cheiram a relva.
Tá tudo doido!...
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