domingo, maio 28, 2006

Música francesa... e as Memórias Futuras


Uma amiga tem a paciência de enviar-me mails e um deles foi um endereço com músicas francesas dos anos sessenta que eu sei as pessoas hoje na casa dos 40 anos não apreciam porque são lamechas, românticas, melodiosas, açucaradas mas que muito ajudariam a constituir famílias e a contribuir para resolver o problema demográfico dos dias de hoje. Se, há sempre um "se", claro está, os ouvidos dos jovens de hoje fossem outros…, mas com o barulho da música metálica que faz as suas preferências até os ouvidos e o gosto que dentro deles é suposto existir se estragam... Estão lá todos, a rapaziada do meu tempo, hoje na casa dos 67 anos, não contando com os que já se foram embora: Charles Aznavour, Jaques Brell, Gilbert Bécaud, Salvatore Adamo , Joe Dassin, Léo Ferré, Art Sullivan a grande Mireille mathieu e mais uns trinta e tal… No fundo, a nossa vida é a música que ouvimos quando tínhamos 20 anos” …, e daqui a pouco, quase com setenta, fazemos questão que mais ninguém goste dela, pelo menos tanto, como nós. E assim temos a certeza de que envelhecemos mesmo…, porque essa música nos faz sentir mais vivos que nunca! Pergunte-se a opinião de gente da minha idade oriunda do mundo da blogaria para ver se não é assim como eu te digo.

  • À Grâ, minha mulher

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