A Nova Praça do Campo Pequeno
- Finalmente, temos de novo entre nós A Praça de Touros do Campo Pequeno, não a velha, coitada, já quase a desfazer-se, ao redor da qual estacionava o meu “carocha” de 1970, mas uma toda novinha, à maneira, toda tecnológica, capaz de tudo, desde as touradas à ópera, dos desfiles de moda aos concertos de música e eu que nasci em Lisboa, que morei lá para o Campo Grande, que cresci a ver aquele edifício, sinceramente, apesar de não ser adepto das touradas, fiquei satisfeito, diria mesmo, reconfortado.
- Não me lembro de lá ter visto alguma tourada a não ser pela mão dos meus pais quando era criança mas aquele edifício exótico, único, esquisito, a fazer lembrar as terras das Arábias dos livros de histórias, faz parte do meu imaginário e do de outros milhares de lisboetas que, provavelmente, gostam tanto de touradas como eu.
- Não sou aficionado, como já disse, mas é bom que os haja para que continue a haver touros em Portugal já que cavalos, esses, sempre os haveriam e por isso ainda não percebi bem a verdadeira razão de ser de mais uma manifestação de umas quantas pessoas, jovens, que foram para a porta do Campo Pequeno chamar de “palhaços” a quantos iam entrando para ver o espectáculo da tourada da inauguração da nova Praça.
- Mas “palhaços”, porquê? Aquilo nem era Circo!?
- Depois, bem, depois… foi o ar sereno e a suplesse do Pedrito de Portugal que vi na TV e, goste-se ou não, aficionado ou não, quem faz aquilo que ele fez e principalmente da forma como o fez, se fosse em Espanha ter-lhe-ia dado as orelhas, o rabo, o cachaço e olha, já agora, ia também o resto do bicho!
- E quanto aos autores dos “palhaços” será que eles não andam à procura de mediatização? Se eu estiver enganado e não for assim façam como a minha avó dizia: “não gostas, põe à beira do prato”.
- Não me lembro de lá ter visto alguma tourada a não ser pela mão dos meus pais quando era criança mas aquele edifício exótico, único, esquisito, a fazer lembrar as terras das Arábias dos livros de histórias, faz parte do meu imaginário e do de outros milhares de lisboetas que, provavelmente, gostam tanto de touradas como eu.
- Não sou aficionado, como já disse, mas é bom que os haja para que continue a haver touros em Portugal já que cavalos, esses, sempre os haveriam e por isso ainda não percebi bem a verdadeira razão de ser de mais uma manifestação de umas quantas pessoas, jovens, que foram para a porta do Campo Pequeno chamar de “palhaços” a quantos iam entrando para ver o espectáculo da tourada da inauguração da nova Praça.
- Mas “palhaços”, porquê? Aquilo nem era Circo!?
- Depois, bem, depois… foi o ar sereno e a suplesse do Pedrito de Portugal que vi na TV e, goste-se ou não, aficionado ou não, quem faz aquilo que ele fez e principalmente da forma como o fez, se fosse em Espanha ter-lhe-ia dado as orelhas, o rabo, o cachaço e olha, já agora, ia também o resto do bicho!
- E quanto aos autores dos “palhaços” será que eles não andam à procura de mediatização? Se eu estiver enganado e não for assim façam como a minha avó dizia: “não gostas, põe à beira do prato”.
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