(Na minha cidade de Santarém em 7/8/16)
Cada um é para aqui lo
que nasceu e os nossos irmãos brasileiros, a propósito da cerimónia de abertura
dos jogos Olímpicos, provaram que cada um é para o que nasce...
Parece, segundo alguns, que o Comité Olímpico está arrependido
de ter atribuído a realização dos Jogos Olímpicos em 2009 porque, então, nada
fazia prever que sete anos depois a realidade política, social, económica e,
principalmente, a corrupção, haveria de revestir os aspectos com a dimensão que
viriam a alcançar, como veio a acontecer.
As queixas são muitas, especialmente, as relacionadas com
infra-estruturas e limpezas especialmente estas, uma vez que o Brasil detém 14
das 50 maiores obras de infra-estruturas do mundo.
Vi ontem, na televisão, a prova de ciclismo na sua versão mais
longa que ia sendo ganha por um polaco ao fim de uma longa fuga à qual
conseguiu sobreviver para depois morrer na praia... Não ganhou, ficou com a
Medalha de Bronze, mas foi ele que fez a história da corrida e, para mim,
insuspeito, porque não sou do país dele, soube a ouro.
Aquele era um circuito suicida e eu só me lembro de ver
ciclistas “esbardalhados” por tudo quanto eram valetas...
Tive pena do italiano Nibali que tinha apostado naquela Medalha
para coroar o fim da sua carreira como ciclista de grande valor. Lá ficou,
sentado na berma da estrada, desiludido, com a clavícula partida, como quase
sempre acontece quando eles se “esbardalham”.
Seria aquele o circuito indicado? Era mesmo uma prova de
estrada?... ou de corta mato?...
O nosso especialista em contra relógios também se “esbardalhou”
mas teve sorte, não partiu nenhuma clavícula e está pronto, na 4ª Fª, para
disputar a sua prova.
Que seja feliz e se for possível uma medalha a quem fez 3º lugar
no contra relógio da Volta a França nem seria desapropriado.
Mas vi também a Cerimónia de Abertura... a qualidade das imagens e da mensagem que passou para o mundo mostraram-nos o que de melhor o Brasil tem: a sua intelectualidade, os seus artistas, a capacidade de imaginação e competência dos seus técnicos.
Os Jogos Olímpicos vão começar e, naturalmente, ainda irão ocorrer algumas “desgraças”, mas onde eles não falharam foi nesta Cerimónia de Abertura porque, se há festa, os brasileiros estão lá e dão cartas com os seus valiosíssimos recursos humanos: Paulinho da Viola, Gisele Brundchen, Fernanda Montenegro e a sua voz a ler Drumond de Andrade, Gilberto Gil, Caetano Veloso...
O país e a cidade que vierem a seguir, daqui a 4 anos, vão ter muita dificuldade em ombrear, na Cerimónia de Abertura, com aquilo que os brasileiros fizeram e que a mim, português, porque a língua é a minha, me deixaram muito orgulhoso.
Os Jogos Olímpicos vão começar e, naturalmente, ainda irão ocorrer algumas “desgraças”, mas onde eles não falharam foi nesta Cerimónia de Abertura porque, se há festa, os brasileiros estão lá e dão cartas com os seus valiosíssimos recursos humanos: Paulinho da Viola, Gisele Brundchen, Fernanda Montenegro e a sua voz a ler Drumond de Andrade, Gilberto Gil, Caetano Veloso...
O país e a cidade que vierem a seguir, daqui a 4 anos, vão ter muita dificuldade em ombrear, na Cerimónia de Abertura, com aquilo que os brasileiros fizeram e que a mim, português, porque a língua é a minha, me deixaram muito orgulhoso.
O Brasil é grande o que é mais responsabilidade do que mérito
dos brasileiros, mas a sua criatividade e engenho, essas não, são mesmo qualidades,
daquelas que vêm lá de dentro e nós, portugueses, quer queiram quer não,
estamos lá, não sei em que percentagem, mas estamos...
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