Marvão e a candidatura a Património da Humanidade
Como leitor habitual do Macroscópio tomei conhecimento que o processo de candidatura de Marvão a Património Mundial da Humanidade foi chumbado e, por isso compreendo, dada a ligação especial que Rui Matos tem àquela terra, a sua indignação e protesto.
Mas para além da compreensão para com estados de espírito totalmente justificados, quero também juntar a minha solidariedade para com todos os filhos, amigos e admiradores, entre os quais me incluo, daquela localidade única, diga lá o que disser a UNESCO, que é Marvão e que, naturalmente, neste momento, se sentem ofendidos com a decisão tomada e a respectiva fundamentação.
Claro que há muita coisa que desconheço relativamente a esta decisão, a começar por saber se ela é ou não irreversível, se o Processo de Candidatura foi ou não bem apresentado e defendido por quantos nele intervieram, desde a Autarquia Local às Entidades do Governo Central, se há, neste aspecto, responsabilidades a atribuir e, finalmente, se há alguma coisa que possa vir a ser feita para reverter a decisão num futuro próximo.
Sinceramente, se a justificação do indeferimento se mantiver,” MARVÃO NÃO É ÚNICA, EXISTEM OUTROS LOCAIS COM AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DAQUELE SÍTIO” não me parece que haja muito a fazer.
Na verdade, não se diz que haja outra localidade igual a Marvão mas apenas e só com as mesmas características pelo que, se Marvão viesse a ser considerada Património Mundial, igual título deveria ser atribuído a uma qualquer aldeola colocada em cima de um cabeço e com um muro a fazer de muralha, "têm toda a razão" os senhores da Unesco.
Esperamos, agora, que seja retirado o título de Património Mundial às Pirâmides do Egipto porque, comprovadamente, existem outros monumentos com as mesmas características em outras culturas e civilizações na América do Sul, na Europa, na Ásia etc. Dada a atracção que o homem sempre revelou por aquela forma geométrica de construção, num fenómeno idêntico, ainda que por outras razões, que levou os europeus da Idade Média a construir povoados dentro de muralhas no cimo dos montes.
Julgo, não tenho mesmo a certeza que o critério de atribuição que tem presidido à atribuição do título de Património Mundial, vai ter que ser revisto face a esta fundamentação.
Entretanto, cuidem os Marvanenses com todo o desvelo da sua linda terra, das casas, das ruas, dos espaços, das muralhas, daquele todo que é Único em Portugal e no Mundo, porque uma pedra que fosse que caísse das suas muralhas e não pudesse ser reposta, constituiria uma perda no seu património mais grave do que a decisão da Unesco.
Um abraço a Marvão onde me sinto tão bem quando a visito só possível por ser um Sítio Único.
Xau Rui
Um abraço também para ti que já és de Marvão
Mas para além da compreensão para com estados de espírito totalmente justificados, quero também juntar a minha solidariedade para com todos os filhos, amigos e admiradores, entre os quais me incluo, daquela localidade única, diga lá o que disser a UNESCO, que é Marvão e que, naturalmente, neste momento, se sentem ofendidos com a decisão tomada e a respectiva fundamentação.
Claro que há muita coisa que desconheço relativamente a esta decisão, a começar por saber se ela é ou não irreversível, se o Processo de Candidatura foi ou não bem apresentado e defendido por quantos nele intervieram, desde a Autarquia Local às Entidades do Governo Central, se há, neste aspecto, responsabilidades a atribuir e, finalmente, se há alguma coisa que possa vir a ser feita para reverter a decisão num futuro próximo.
Sinceramente, se a justificação do indeferimento se mantiver,” MARVÃO NÃO É ÚNICA, EXISTEM OUTROS LOCAIS COM AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DAQUELE SÍTIO” não me parece que haja muito a fazer.
Na verdade, não se diz que haja outra localidade igual a Marvão mas apenas e só com as mesmas características pelo que, se Marvão viesse a ser considerada Património Mundial, igual título deveria ser atribuído a uma qualquer aldeola colocada em cima de um cabeço e com um muro a fazer de muralha, "têm toda a razão" os senhores da Unesco.
Esperamos, agora, que seja retirado o título de Património Mundial às Pirâmides do Egipto porque, comprovadamente, existem outros monumentos com as mesmas características em outras culturas e civilizações na América do Sul, na Europa, na Ásia etc. Dada a atracção que o homem sempre revelou por aquela forma geométrica de construção, num fenómeno idêntico, ainda que por outras razões, que levou os europeus da Idade Média a construir povoados dentro de muralhas no cimo dos montes.
Julgo, não tenho mesmo a certeza que o critério de atribuição que tem presidido à atribuição do título de Património Mundial, vai ter que ser revisto face a esta fundamentação.
Entretanto, cuidem os Marvanenses com todo o desvelo da sua linda terra, das casas, das ruas, dos espaços, das muralhas, daquele todo que é Único em Portugal e no Mundo, porque uma pedra que fosse que caísse das suas muralhas e não pudesse ser reposta, constituiria uma perda no seu património mais grave do que a decisão da Unesco.
Um abraço a Marvão onde me sinto tão bem quando a visito só possível por ser um Sítio Único.
Xau Rui
Um abraço também para ti que já és de Marvão
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