A violência ditada pela religião |
Radicalização
Islâmica
É este o fenómeno que explica o
assassínio de pessoas inocentes, quer os criminosos sejam “lobos solitários” ou
grupos organizados.
Sou ateu e considero que a crença é um
vírus que se instala no nosso cérebro, quase sempre inofensivo para os outros,
nunca para os próprios porque lhes condiciona toda a vida.
Mas, como tudo ao que o homem respeita,
nada é simples, linear, ou pode ser medido pela mesma bitola.
Jesus da Nazaré, terá sido, no seu
tempo, mais um profeta numa época difícil em que o povo vivia sob a exploração
e humilhação do exército romano, que transmitia uma esperança acrescida de
vida.
Teria ficado na ignorância da história,
como tantos outros, se Paulo não tivesse divulgado a sua mensagem sob a forma
de uma religião universal.
Na base da sua mensagem, o amor, a
igualdade e a liberdade, ideias força da religião cristã, transmitida pela
palavra persuasiva.
Muito mais tarde, missionários
facciosos, utilizaram outros processos, porque o vírus da religião têm um
enorme grau de perigosidade mas, não foi essa a sua génese.
Maomé, não era profeta, mas sim,
comerciante, líder de tribos desunidas que ele uniu pela força até que um dia,
inspirado por Abraão e Jesus, também subiu à montanha onde, igualmente, Deus
lhe terá falado.
A partir daí passou a ser profeta e, utilizando
processos já seus conhecidos a quando da união das tribos, impôs a religião
pela lei da espada... Quem não se convertia era morto.
O Papa resignado, Bento XVI, numa
palestra que deu numa universidade, ainda antes de ser Papa, chamou a atenção para
a génese violenta da religião islamita. Depois pediria desculpa.
Estas acções violentas que matam, cruel
e indistintamente, centenas de pessoas, são da responsabilidade de um pequeno
grupo radical de seguidores de Maomé, da facção sunita, os jihadistas, que
fizeram do Corão uma interpretação extrema que leva aos infiéis a morte e o
extermínio, numa última fase a toda a humanidade.
O resultado é este que se vê.
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