sábado, dezembro 17, 2016

Hoje é Domingo
(Na minha cidade de Santarém em 18/12/16)





Quartel do Lumbala, Alto-Zambeze, Angola, uns anos já depois de 1965...























O Polícia e Motorista de  Camião


Fevereiro de 2015:

- “ Se eu mandasse vocês seriam todos exterminados. Não sabem 0 que eu odeio vocês, raça do caralho, pretos de merda.”  

- Terá dito um agente da polícia da Esquadra de Alfragide na Cova da Moura, em Lisboa.


Ano de 1963:


- Destacamento militar do Lumbala, distrito do Cazombo, perto da fronteira com a Zâmbia.

- “Meu Alferes, está ali um motorista de camião que pede para lhe vendermos pão.”

- “Diz-lhe que aqui não se vende pão, isto é um quartel e não uma padaria. Põe mais um prato na mesa e convida-o para almoçar comigo.”

A mesa estava colocada cá fora, em frente da porta do meu quarto num edifício rectangular coberto de placas de zinco, um dos que se vêm na fotografia, o único nessa altura. Mais tarde a guarnição militar aumentou e em vez de um já se vêm três. 

Eu comandei a segunda guarnição que ali se instalou, de fins de 1963, até Março de 1965 quando terminamos a Comissão e regressámos à "metrópole".

Terão sido os 15 meses mais felizes da minha vida, nas  chamadas "terras do fim do mundo" do Leste de Angola daquele continente incomparável que é África, terra maldita por tantas razões que nada têm a ver com ele...

A anterior guarnição construiu-o, a minha melhorou-o substancialmente dotando-o com casa de banho e chuveiros, apesar do Zambeze passar ali a dois passos e ter sido, nos primeiros tempos, enquanto não encheu na época das chuvas, o local ideal dos nossos banhos colectivos, uma espécie de recreio dentro de água.

No espaço do quartel as crianças luenas, rapazinhos, movimentavam-se à vontade, sentiam-se bem junto dos soldados a quem, muitos deles, prestavam serviços de lavagem da roupa.

Comiam connosco do rancho, frequentavam uma escola improvisada por um Cabo, que fazia de professor, e que eles levavam muito a sério, numa prova provada do que é natureza do português.

Em certo momento do almoço, o camionista, homem de meia-idade, calejado das estradas infindáveis de terra batida, mãos enormes, virou-se na cadeira, apontou uma hipotética metralhadora ás crianças e disse, olhar frio: - “matava-as a todas.”

Levantei-me da mesa, virei-lhe as costas e nunca mais o vi...

O coração de certos homens está cheio de ódio: o do polícia da Esquadra da Cova da Moura, de um bairro social problemático de Lisboa e o camionista das estradas do fim-do-mundo do Leste de Angola.

Um ódio que é real e radica num passado longínquo de tribos inimigas, rivais, em que era preciso odiar para lutar e sobreviver. 

À minha volta, naquele quartel improvisado, militares do exército a que eu pertencia, meus concidadãos, tal como eu, conviviam com aquelas crianças, alimentavam-nas, ensinavam-nas a ler e defendê-las-iam se as suas vidas estivessem em perigo. 

O motorista do camião não estava imbuído desse espírito. Para ele, o preto era um fantasma que alimentava os seus complexos de pessoa frustrada e desiludida consigo própria.

Na Esquadra da Cova da Moura, bairro problemático, a voz daquele polícia era isolada. De certeza não era aquele o sentimento da generalidade dos seus colegas e não podemos tomar a nuvem por Juno.

Estas manifestações racistas são "escapes" de refúgio para insucessos de natureza pessoal combinada com o medo do outro.

Aquele camionista português das estradas da Angola do tempo do colonialismo que, como outros, foram autênticos heróis agarrados a um volante, sem nenhuma garantia de apoio em caso de avaria ou de despiste, a não ser pôr o bacalhau de molho para uma longa paragem como um dia, um deles, em estilo de desabafo, me disse. 

O que sobrava, em alguns casos, era o ódio e o despeito para com uma vida que não estava a correr como eles sonharam... que tinha sido madrasta e acabara por fazer deles escravos de um volante em viagens intermináveis, incómodas, desgastantes e pouco compensadoras.

Conheci aquelas estradas, fiz muitos quilómetros nelas, esburacadas e ensopadas, a apanhar “pontapés nas costas” com tanto solavanco e conheci também alguns motoristas de camião.

O primeiro deles, tinha eu chegado há pouco ao Norte de Angola, nem o cheguei a ver. Estava reduzido a um tição, junto aos pedais da camioneta que tinha sido atacada e queimada com ele lá dentro.

O ódio não escolhe raças nem cor: é um fogo que se põe a arder cá dentro instigado pela frustração de quem se tinha julgado superior porque era branco, do grupo colonizador, dominante, - mais em Moçambique do que em Angola por influência do apartheid da África do Sul -  e ali estava, agora, sentado à minha mesa de almoço, descarregando o seu ódio contra crianças que nada tinham a ver com as suas razões de queixa, mas isentando o patrão que o explorava, sem perceber que era um intruso naquela terra a que não pertencia sequer e que ele, ingénuo, acreditou ser um pedaço dos seu Portugal do Minho a Timor...

Tremendo equívoco lançada por Salazar que pretendia combater os ventos da história, segundo ele dizia, como se esses ventos não fossem o futuro.

Treze anos de guerra inútil e injusta, uma geração marcada por uma experiência dolorosa, partidas e chegadas do Cais da Rocha de Conde de Óbitos, lenços brancos a acenar, saudades, lágrimas derramadas pelos filhos mortos e viúvas inconsoláveis, tudo porque na realidade estávamos entregues a um velho teimoso, que escudado numa polícia política que aterrorizava os cidadãos, protegia os interesses de meia dúzia de famílias ricas, à custa de todos os outros.

Treze anos perdidos em que os portugueses por falta de liberdade e democracia não puderam discutir e decidir do seu futuro.  

sexta-feira, dezembro 16, 2016

O desespero de uma mãe...


           

           Conselhos da Protecção Civil do Território - Camada de Nervos


               


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AS MULHERES E
O CASAMENTO



















1. Li recentemente que amor é um assunto de química. Deve ser por isso que minha mulher me trata da mesma forma como trata os resíduos tóxicos.
David Bissonette.

2. Qua
ndo um homem te rouba a mulher, não há melhor vingança do que deixar que fique com ela.

Sacha Guitry.

3. Após o casamento, o homem e a mulher tornam-se as duas faces da mesma moeda: não se podem ver mas permanecem juntos.
Hemant Joshi.

4. De qualquer das maneiras casa-te. Se arranjares uma boa mulher, serás feliz. Se arranjares uma má esposa, tornar-te-às um filósofo.

Sócrates.

5. As mulheres inspiram-nos para grandes coisas, e privam-nos de alcançá-las.

Dumas.

6. A grande questão... a que nunca fui capaz de responder é: O que é que uma mulher quer?

Sigmund Freud.

7. Troquei algumas palavras com minha mulher e ela trocou alguns parágrafos comigo.

Anónimo.

8. Algumas pessoas costumam perguntar o segredo do nosso longo casamento e eu lhes respondo: - 
Vamos ao restaurante 1 vez por semana para um jantarzinho à luz de vela, um pouco de música e dança. Ela vai às terças, eu vou às sextas.
Henny Youngman.

9. Não estou preocupado nem assustado com o terrorismo . Já estive casado por 2 anos....

Sam Kinison .

10. Há uma maneira muito mais fácil e rápida de transferir fundos que é ainda melhor que as caixas automáticas: Chama-se casamento .

James Holt McGavran.

11. Tive pouca sorte com as minhas 2 mulheres. A primeira foi-se embora e a segunda não me quer deixar .

Patrick Murray.

12. Dois (2) segredos para manter brilhante o teu casamento:
a) Mesmo que não estejas errado, admite que estás;

b) Mesmo que estejas certo, mantém-te calado.

Nash.

13. A maneira mais eficaz de lembrar o aniversário da sua esposa é esquecê-lo uma vez.

Anónimo

14. Sabem o que fiz antes de me casar? Tudo o que queria fazer!

Henny Youngman.

15. Eu e minha mulher fomos felizes por 20 anos. Depois encontrámo-nos...

Rodney Dangerfield.

16. Uma boa esposa perdoa sempre o seu marido quando ela estiver errada!

Milton Berle.

17. O casamento é a única Guerra onde os inimigos dormem juntos!

Anónimo.

18. Um homem colocou um anúncio dizendo: procura-se mulher. No dia seguinte recebeu centenas de cartas. Todas diziam a mesma coisa: 

Podes ficar com a minha.
Anónimo.

19.
O 1ºtipo (todo orgulhoso) diz: Minha mulher é um anjo!;

O 2ºtipo diz:-  Tens muita sorte, a minha ainda está viva.























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As secretárias...









As secretárias de alguns médicos devem pensar que são doutoras...


Isto, porque perguntam, quase sempre, quando se chega a uma consulta, a razão da visita. E o paciente, por delicadeza, tem que responder, diante de todos, às perguntas que lhe fazem, o que se torna muito desagradável.

Não há nada pior que uma recepcionista perguntar o motivo da consulta, diante de uma sala de espera cheia de pacientes.

Uma vez entrei para uma consulta, aproximei-me da recepcionista, com um ar de pouco simpática.

- Bom dia, minha senhora!

Ao que a recepcionista respondeu:

- Bom dia, quais são as suas queixas? Porque veio à consulta?

- Tenho um problema com o meu pénis, respondi.

Como alguns dos presentes riram, a recepcionista alterou-se e disse-me:

- O senhor não deveria dizer coisas como estas diante das pessoas.

- Porque não? ... a senhora perguntou-me a razão da consulta e eu respondi.

A recepcionista disse-me, então:

- Poderia ter sido mais dissimulado e dizer, por exemplo, que tinha uma irritação no ouvido e discutir o real problema com o Dr. já dentro do gabinete médico.

Ao que eu respondi:

- E a senhora não deveria fazer perguntas diante de estranhos, se a resposta pode incomodar.

Então sorri, saí e voltei a entrar:

-  Bom dia, minha senhora!

A recepcionista sorriu, meio sem jeito, e perguntou:

-  Sim???

- Tenho um problema com o meu ouvido.

A recepcionista assentiu e sorriu, vendo que havia seguido o seu conselho e voltou a perguntar-me:

- E... o que acontece com o seu ouvido?

- Arde-me quando eu mijo...

O melhor humorista português
Ricardo Araújo Pereira





















Ricardo Araújo Pereira queixava-se, há dias, de não poder fazer piada com a palavra “paneleirice” sem que lhe caíssem em cima os homossexuais, pelo menos os mais impressionáveis.

Ora bem, paneleirices, são coisas de paneleiros, e agora cada um descubra que coisas são essas porque ninguém se dá ao trabalho de especificar ou dar exemplos, a não ser o tigre da minha história que recostado numa árvore da selva limava as unhas com uma lima especial que eles lá tinham para afiar garras de grandes felinos.

Passou por ele uma zebra que vendo-o naquele propósito, perguntou-lhe:

 - Ó tigre, o que estás aí a fazer? – Não vês que estou a afiar as garras para desafiar o leão para uma briga?

A zebra ouvindo falar em brigas com leões e pensando que ainda podia sobrar para ela, deu um salto e pôs-se a milhas...

Passado um tempo apareceu um guelengue, também chamado de boi-cavalo, que têm cornos e dão ao rabo quando fogem, e se tinha tresmalhado da manada.

- Ó tigre, o que estás a fazer? – Não vês? – Estou a afiar as garras porque vou lutar com o leão.

Outros animais foram aparecendo mas a conversa foi sempre a mesma e todos eles tiveram pressa em abandonar rapidamente aquele local que bem poderia ser cenário de lutas sangrentas...

O leão, que fazia uma sesta ali perto, e sestas é o que mais gostam de fazer, para além de encher as suas enormes barrigas à custa do trabalho das leoas, acordou, levantou-se, espreguiçou-se, rugiu para afirmar a sua autoridade de rei dos animais e num passo lento, como é hábito dos soberanos, decidiu-se por um pequeno passeio no território sob o seu domínio.

Passando pelo tigre e vendo-o naquele propósito, também não resistiu a perguntar-lhe:

 - Ó tigre, o que estás aí a fazer? - Ao que o tigre respondeu:

 - Ora, paneleirices...

Perceberam, agora, o que são paneleirices?... A quem não saiba contem-lhe esta história do tigre.

quarta-feira, dezembro 14, 2016

                A Betinha que não quer ser fadista...


           

A única verdade absoluta....
Verdades

Absolutas...


















- Quando Galileu demonstrou que a Terra girava… já os bêbados sabiam disso há séculos!”


 - As nuvens são como os chefes… quando desaparecem fica um dia lindo…

-  97% da população não acredita nos políticos, e os outros 3% são os políticos.”

 - A hierarquia é como uma prateleira: quanto mais no alto, mais inútil.”

 - Alguns homens gostam tanto das suas mulheres que, para não as gastarem, preferem usar as dos outros.


- Por maior que seja o buraco em que te encontras, sorri, porque, por enquanto, ainda não há terra por cima.

- Se te estás a sentir sozinho, abandonado, e a achar que ninguém te liga… Atrasa um pagamento.”

- Se não puderes ajudar, atrapalha, afinal o importante é participar.

- Errar é humano. Colocar a culpa em alguém é estratégico.”

- Antes eu tinha amnésia, hoje não me lembro.”


 - Não bebas enquanto conduzes! Porque podes entornar a cerveja.

 - Bebo porque sou egocêntrico… gosto quando o mundo gira à minha volta.”

-  Vivemos tempos em que o fim do mundo não assusta tanto quanto o fim do mês.


- Eu não sou contra nem a favor, muito pelo contrário!”


 - O pára-quedas é o único meio de transporte que, quando avaria, você chega mais depressa.”

CONSULTAS DE 

SEXOLOGIA 

(PELO TELEFONE COM A Drª LÚCIA)

















Ouvinte: - Bom dia Drª Lúcia! Aqui é a Bruna! Eu queria saber se posso tomar anticoncepcional com diarreia...

Drª Lúcia: - Olha... eu tomo com água, mas a opção é sua!

Ouvinte: - Bom dia Drª Lúcia! Me chamo Jeferson e eu gostaria de saber como faço pra minha esposa gritar por uma hora depois do sexo!

Drª Lúcia: - Limpe o pau na cortina!

Ouvinte: - Bom dia Drª Lúcia! Sou virgem e rolou, pela primeira vez, um lance de fazer sexo oral. Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida. Estou desesperada!!!

Drª Lúcia: - Claro que corre o risco de ficar grávida! E a criança vai sair pelo seu ouvido!

Ouvinte: - Bom dia Drª Lúcia! Aqui é o Sílvio e eu gostaria de saber porque esses furacões recebem o nome de mulheres?

Drª Lúcia: - Porque quando eles chegam são selvagens e molhados, e quando se vão, levam sua casa e seu carro junto com eles!

Ouvinte: - Bom dia Drª Lúcia! Aqui é o Fred! Me tire uma dúvida... o que são aquelas saliências ao redor dos mamilos das mulheres?

Drª Lúcia: - Aquilo é Braile e significa "chupe aqui"...

Ouvinte: - Bom dia Drª Lúcia! Quero saber como enlouquecer meu namorado, só nas preliminares.

Drª Lúcia: - Diga no ouvidinho dele... "minha menstruação está atrasada"!

Ouvinte: - Bom dia Drª Lúcia! Sou feia e pobre. O que devo fazer para alguém gostar de mim?

Drª Lúcia: - Ficar bonita e rica!

Ouvinte: - Bom dia Drª Lúcia! Aqui é a Jaque! É o seguinte... o cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólico. O que eu faço?

Drª Lúcia: - Não deixe ele guiar. 



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