sábado, maio 03, 2014

IMAGEM

O que quererá dizer ele com este olhar penetrante?...



Rouxinol Faduncho - Dona Marocas

Um momento de boa disposição...

Calor e frio após o sexo...
Problemas da Medicina...







Um casal de idosos vai ao médico.
Ao terminar o exame, o médico pergunta ao velhinho:


 - Sua saúde parece boa. O senhor tem alguma pergunta, ou existe alguma coisa  que o preocupa?


- Na verdade, existe, diz o velhinho. 'Depois de fazer sexo com minha esposa, em geral sinto muito calor  depois da primeira, e, depois da segunda, sinto muito frio senhor doutor!


O médico diz que nunca ouviu falar disso e vai pesquisar.


Em seguida, o médico examina a velhinha, e diz: 'Tudo está muito bem com a senhora. Existe alguma coisa que a preocupa?


- A senhora diz que não tem nenhuma pergunta ou preocupação. O médico então diz-lhe:

- Seu marido diz ter um problema um pouco estranho. Ele disse que sente muito calor depois de fazer sexo a primeira vez, e que sente muito frio depois da segunda. A Sra. tem ideia do porquê?


- Oh, aquele velho maluco! - responde ela. É porque a primeira é em Julho, e a segunda, em Dezembro!

UMA LIÇÃO

DE HISTÓRIA







6. Viragem os Anos 70
(continuação – parte XX)

 


Os anos de chumbo na Europa


Na europa, "os anos de chumbo" referem-se, grosso modo, aos anos 1970, embora alguns actos de violência política tenham sido cometidos na década anterior e também na seguinte.

Trata-se de um período marcado por numerosas acções terroristas, tanto de esquerda como de direita - sobretudo na Itália, na Grécia e na Alemanha - que os historiadores contemporâneos ainda não esclareceram completamente.


Dentre os mais notórios grupos armados de esquerda, estão o alemão, Fracção do Exército Vermelho, 1970-1988, mais conhecido como Baader- Meinhof, o francês Acção Directa e as Brigadas Vermelhas Italianas.
Alguns faziam parte de uma estratégia de apoio aos movimentos de descolonização, nomeadamente no Vietnam e outros de natureza anarquista.
Os grupos de extrema direita não tiveram a mesma exposição mediática, e duvidava-se até mesmo da sua existência, até o início dos anos 1980, quando passaram a ser referidos mesmo nos círculos oficiais, e, a partir de então, frequentemente relacionados às células stay-behind  e especialmente à rede Gladio.Gladio. De entre esses grupos, destacam-se o Ordine Nuovo e a Avanguardia Nazionale.

 

Alemanha


Na Alemanha Ocidental, a Fração do Exército Vermelho (Baader-Meinhof) participa de atentados, alguns contra bases da OTAN, cometidos à época da guerra do Vietnam. O grupo também sequestrou e matou um membro do patronato alemão e antigo integrante da SS Hanns-Martin Schleyer.
A RAF (Fração do Exército Vermelho) foi a principal e mais estruturada organização de extrema esquerda alemã, e desde meados dos anos 1970, contava com apoios na Bélgica, notadamente da parte de Pierre Carette - futuro dirigente das Células Comunistas Combatentes (Cellules communistes combattantes, CCC), que nos anos de 1984 e 1985, perpetraram 28 atentados no território belga. Com a francesa Action Directe, a RAF representará a corrente não marxista-leninista da guerrilha urbana, na Europa Ocidental.

 

França


A Ação Direta (Action Directe, AD, 1979-1987) foi uma organização de luta armada ativa na França, fundada por antigos militantes dos Gari, Grupos de ação revolucionária internacionalistas (Groupes d'action révolutionnaire internationalistes) e dos Napap — Núcleos armados pela autonomia popular (Noyaux armés pour l'autonomie populaire). Anti-impérialista de tendência marxista antileninista, a AD também beneficiará de algumas bases clandestinas na Bélgica.

 

Grécia


Na Grécia, o regime dos coronéis, que se havia instalado desde o golpe de estado de 1967, enfrenta atentados de alguns grupos armados, dentre os quais a Organização revolucionária 17 de Novembro, que só foi foi extinta em 2003.

 

Itália


Segundo o historiador Pierre Milza, depois de trinta anos, a interpretação do fenómeno do terrorismo que transtornou a República Italiana entre 1969 e o fim dos anos 1980 continua sendo uma tarefa difícil, tantos são os actores e tantas são as questões de política interna e internacional envolvidas.
Globalmente, segundo o historiador, o fenómeno traduz um confronto entre as democracias liberais e o "socialismo real".
A Itália foi abalada durante duas décadas por ações terroristas reivindicadas por grupos, incialmente de extrema direita e depois, de extrema esquerda.
As Brigadas Vermelhas - BR (Brigate rosse, 1970), a mais conhecida das organizações desse período, são simultaneamente um movimento político implantado nas fábricas e uma organização de luta armada. Identificadas com a corrente marxista-leninista pela fundação do Partido Comunista Combatente (PCC), elas serão referência para o CCC na Bélgica.
Actualmente, embora muito enfraquecidas, as BR ainda existem, sendo a mais antiga organização de guerrilha da Itália.
Segundo Agamben, "a classe política italiana, com raríssimas excepções, nunca admitiu francamente que tenha havido na Itália algo como uma guerra civil e tampouco concedeu à batalha desses anos de chumbo um carácter autenticamente político.
Os delitos que foram cometidos durante essa época eram, por conseguinte, delitos de direito comum e continuam sendo. Essa tese, com certeza discutível no plano histórico, poderia no entanto passar por inteiramente legítima, se não fosse desmentida por uma contradição evidente: para reprimir esses delitos de direito comum, essa mesma classe política recorreu a uma série de leis de excepção que limitavam seriamente as liberdades constitucionais e introduziram na ordem jurídica princípios que sempre foram considerados alheios a essa ordem.
Quase todos os que foram condenados, foram incomodados e perseguidos com base nessas leis especiais. Porém, a coisa mais inacreditável é que essas mesmas leis ainda estão em vigor e projectam uma sombra sinistra na vida das instituições democráticas.

RICARDO ARAÚJO PEREIRA - MIXÓRDIA DE TEMÁTICAS

Psicanálise...

Um dia me farão justiça, sentirão a minha falta...
OS VELHOS

MARINHEIROS


Episódio nº 70











Zequinha Curvelo pronunciou apenas uma palavra:

- Covarde!

O desafio dera-se na praça, onde se reuniam os inimigos do comandante, Chico Pacheco perdeu certo terreno junto aos seus admiradores. A perspectiva de um duelo agradava aos dois grupos igualmente, excitava-os.

 Foi, no entanto, passageira essa vantagem do comandante. No fundo, persistia a dúvida, suas histórias já não encontravam aquele eco antigo, já não despertavam o entusiasmo anterior.

O próprio Zequinha Curvelo um dia observou-lhe:

- A verdade é que a invenção desse pulha nunca foi desmentida. 

O comandante fitou-o com seus olhos puros:

- Se eu tiver de buscar provas para defender-me de um covarde que fugiu do campo de honra, se entre a minha palavra e a dele há quem vacile, então prefiro ir-me embora.

Vi, num jornal, o anúncio de uma casa à venda na ilha de Itaparica. Lá, pelo menos, estarei no meio do mar, como se estivesse num navio, longe da infâmia e da inveja.

Levantava a crista caída:

- Um dia me farão justiça, sentirão minha falta. Mas não me rebaixarei a desmentir um pusilânime, um cagão.

Estavam assim as coisas, nesse impasse, quando um fato novo aconteceu e a verdade se impôs. Não dependeu nem do comandante nem de Chico Pacheco, nem de Zequinha Curvelo, de Adriano Meira ou do velho José Paulo, o Marreco, o único a não se exaltar, a conservar seu equilíbrio em meio à tempestade.

Foi o destino, o azar, o acaso, dêem-lhe o nome que melhor lhes pareça.

Quisera eu também a intervenção do destino para afastar as suspeitas crescentes do Meritíssimo Juiz Dr. Alberto Siqueira, algo a provar-lhe a pureza de minhas relações com Dondoca, reflexo apenas da amizade por mim dedicada ao ínclito e desconfiado luminar. Impossível?

 Porque de fato ando ornamentando a testa do Meritíssimo, comendo-lhe os chocolates e a rapariga? Só por isso? Então não sabem ser o destino caprichoso?

Quando intervém para restabelecer a verdade, ele o faz ao sabor de suas simpatias, e não à vista de provas e documentos. Por que não poderia, então, demonstrar ao juiz minha inocência, levando inclusive em conta o serviço por mim prestado ao Meritíssimo, ao substituí-lo no leito de Dondoca?

 Deixo-a pela manhã satisfeita e alegre, disposta assim a aturar, com paciência e sorrisos, a chatice infinita do emérito luminar.

sexta-feira, maio 02, 2014

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A Crise no singular...



CELINE DION - MY HEART WILL GO (legendado)

Do Filme Titanic. Clássico dos Anos 90


CAMADA DE NERVOS

A Primeira vez...


"Anos de chumbo" no Brasil
UMA

LIÇÃO

DE

HISTÓRIA







6. VIRAGEM DOS ANOS 70

(continuação Parte XIX)



A história começa a acelerar. O tempo dos ciclos diminui de milénios para períodos de 200 anos, 100, 50 e agora apenas de quartel...

A expressão “anos de chumbo” foi aplicada inicialmente a um fenómeno da Europa Ocidental, relacionado com a Guerra Fria e com a estratégia da tensão.

Designa o período compreendido aproximadamente entre o pós-1968 e o fim dos anos 1970, na Alemanha, ou meados dos anos 1980, na França e na Itália — anos marcados por violência política, guerrilha revolucionária armada e terrorismo de extrema esquerda e de extrema direita, bem como pelo endurecimento do aparato repressivo dos estados democráticos da Europa Ocidental.

Posteriormente a expressão passou a designar esse período de radicalização política, também fora da Europa — particularmente nos do “cone Sul”.


Por quê esta expressão de “anos de chumbo”?


O uso expressão "anos de chumbo" para designar o período foi adotado em vários países, inclusive no Brasil, e deriva do título do filme "Die Bleierne Zeit" (em português, literalmente, "Tempos de chumbo"), de 1981, da cineasta alemã Margarethe Von Trotta.
O filme valeu-lhe o Leão de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Veneza e é inspirado na história das irmãs Christiane e Gudrun Ensslin:
 - Gudrun era da liderança do Baader-Meinhof e morreu - assim como Andreas Baader, Ulrike Meinhof, Holger Meins e Jan-Carl Raspe - dentro da prisão de segurança máxima de Stammheim, em 1977.

No Brasil, os Anos de Chumbo corresponderam ao período mais repressivo da ditadura militar no Brasil, estendendo-se basicamente do fim de 1968, com a edição do AI-5 em 13 de Dezembro daquele ano, até o final do governo Médici, em Março de 1974, embora alguns reservem esta expressão de “anos de chumbo” apenas para o governo de Médici que se destacou pelo feroz aparelho repressivo policial-militar do Estado, eventualmente apoiado por organizações paramilitares e grandes empresas, tendo como pano de fundo, o contexto da Guerra Fria.
Durante esse período, houve o desaparecimento e morte de centenas de militantes civis e activistas envolvidos em actividades consideradas subversivas pelo governo militar ditatorial.
Outros desses militantes foram obrigados a viver na clandestinidade ou pedir asilo político em outros países. Nessa época, a liberdade de imprensa, de expressão e manifestação foram cerceadas.
Alguns veículos, como a Rede Globo e a editora Manchete, são acusados de terem compactuado com o governo, na tentativa de transmitir a imagem de que uma revolução não estava em curso enquanto que a imprensa que se opunha ao militarismo tinha de driblar a Censura para fazer uma crítica velada ao governo em veículos como o jornal Pasquim, entre outros.
Os "Anos de Chumbo" foram também os anos do chamado "milagre económico brasileiro", período de intenso crescimento económico e de posterior endividamento.
De 1968 a1973 o PIB do Brasil cresceu acima de 10% ao ano, em média, apesar da inflacção, que oscilou entre 15% e 20% ao ano, e da grande concentração dos rendimentos, com redução dos salários reais, acentuada desigualdade social e aumento da pobreza, com cerceamento dass liberdades individuais associado à repressão política. 

 O BÊBADO E A


DAMA DE PRETO







Começou a música e um bêbado levantou-se cambaleando e dirigiu-se a uma senhora de preto e pediu:


- Hic... Madame, me dá o prazer dessa dança?

E ouviu a seguinte resposta:

- Não, por quatro motivos:

Primeiro, o senhor está bêbado!

Segundo, isto é um velório!

Terceiro, não se dança o Pai Nosso!

E quarto, porque 'Madame' é a p... que o pariu! Eu sou o padre! 


Ele, Chico Pacheco, tinha horror a armas de fogo...
OS VELHOS

 MARINHEIROS

Episódio Nº 69










Os aposentados e retirados dos negócios, reumáticos, os rins funcionando mal, quase todos com estreitamento de uretra, ameaçavam-se uns aos outros, insultavam-se, e, certo dia, Zequinha Curvelo avançou cego para Chico Pacheco, anunciando, em alto e bom som, sua disposição de arrancar-lhe a língua empesteada.

 Como disse o chefe da estação, os velhotes estavam com o demónio no corpo.

Dividiu-se a população e também o arrabalde: nos bancos da estação que davam para o mar, sentavam-se os partidários do comandante, nos que davam para a rua, os de Chico Pacheco.

A praia ficou para os primeiros, a praça para os segundos. Em Plataforma, o Padre Justo recebia as notícias, botava as mãos na cabeça: como escolher, no próximo ano, o padrinho das festas de São João?

No meio disso tudo, um homem permanecia calmo e tranquilo, a sorrir seu sorriso bonachão; “a trepar nos rochedos para espiar, Com a luneta, a chegada dos navios; a preparar seu grogue quente, à noite; a ganhar no poker e a contar suas histórias: o Comandante Vasco Moscoso de Aragão.

Quando lhe chegaram aos ouvidos os primeiros rumores da agitação provocada por Chico Pacheco, ele confidenciou aos íntimos:

- Puro despeito...

E encolheu os ombros, dispondo-se a desconhecer tudo aquilo. Não lhe foi possível, porém, pois uma parte dos atentos ouvintes de antes virava-lhe as costas e muitos riam de suas histórias.

E seus próprios partidários disseram-lhe ser necessário fazer qualquer coisa que provasse, sem sombra de dúvida, a inverdade da narrativa do ex-fiscal do consumo, Zequinha Curvelo, após o quase pugilato com Chico Pacheco, abriu-lhe o coração:

- Comandante, me desculpe, mas é preciso fazer alguma coisa para silenciar esses caluniadores.

- Creio que você tem razão. Pensei em não tomar conhecimento dessas misérias. Mas, como há quem acredite nelas, só resta tomar uma atitude...

Estava num dos seus melhores momentos: a mão apoiada na janela, o olhar perdido nas águas, a cabeleira agitada pela brisa.

- Você, caro amigo, e Rui Pessoa estão designados como minhas testemunhas para desafiar esse caluniador para um duelo. Como sou o insultado, tenho direito à escolha das armas. Exijo revólver de seis tiros, podendo-se usar toda a munição. Ficaremos a vinte passos um do outro, o local será a praia. O morto rolará no mar.

O entusiasmo dominou Zequinha Curvelo, saiu apressado para sua missão. Fracassou. Chico Pacheco não quis sequer nomear padrinhos. Não era homem para duelos, isso era idiotice sem cabimento, em nossa época o duelo havia passado de moda, coisa ridícula.

Ele, Chico Pacheco, tinha horror a armas de fogo, não gostava nem de vê-las. E o charlatão andara privando com oficiais do Exército e da Marinha, era capaz de ter aprendido a atirar, possuir boa pontaria.

Nessa ele não se metia. Se o charlatão quisesse, recorresse à Justiça, iniciasse um processo por difamação, e ele, Chico Pacheco, iria provar tudo quanto contara.

Se tivesse coragem, fosse à Justiça. Um duelo não provava nada, levava vantagem quem fosse melhor atirador. Não, não queria saber de duelos.

quinta-feira, maio 01, 2014

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Paisagem urbana: fria, distante, metálica...



Adamo - Lei

De vez em quando tenho de regressar a ele para recordar, pelas suas canções, o perfume da minha juventude...



DESEJO SEXUAL




Nunca entendi o porque das necessidades sexuais dos homens e das mulheres serem tão diferentes.

Nunca entendi todas essas baboseiras que dizem, entre as quais que a mulher vem de Vénus e os homens de Marte.

E também nunca entendi porque é que os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.

No entanto, uma noite eu e a minha gaja fomos para a cama.
Claro... começamos a acariciarmo-nos, o agarranço do costume, apalpão nos traseiros, etc...

O problema é que já tava eu bem na vertical, quando ela me diz: Oh amor!.. agora não tenho vontade. Por favor abraça-me somente. E a gaja diz-me isto com uma cara de cínica do caraças!... E eu:

QUEEEEEE??????

E então virou-se para mim com aquelas palavras femininas mágicas que todas têm na ponta da língua:

"Vocês são todos iguais!!! Não sabem entender as necessidades sentimentais de uma mulher".
ORA FOOOOOODAAAAA-SEEEEE!!!

No final de contas, não ia haver nada nessa noite. Fodido, guardei os óleos afrodisíacos, apaguei as velas, tirei o CD do Alejandro Sanz (nestes momento funciona quase sempre), tomei um duche de água gelada para acalmar a besta, e deitei-me a ver o 'Discovery' bem alto, para a velha da sogra não dormir.
Após alguns tempo, adormeci.....


No dia seguinte fomos às compras ao Corte Inglês; entrámos numa loja, eu tava a ver relógios enquanto ela experimentava 3 modelos caríssimos da Cartier.

Como mulher que é, não conseguia decidir-se por nenhum e então, farto de estar ali, disse-lhe: Leva os 3 amor. Então, disse-me olhando para uns sapatos de 290€, que estava mesmo a precisar de calçado. Eu respondi que me parecia bem.

Fomos de seguida à secção de roupa, de onde saímos com 2 modelos Channel, uma encharpe de plumas Fátima Lopes e mais uma mala Luis Vuiton .

Ela estava tão emocionada.

Eu penso que ela achava que eu tinha enlouquecido, mas lá ia trazendo as compras todas atrás dela.

Penso também que me estava a pôr à prova quando me pediu uma saia curtíssima para jogar ténis... (nem correr sabe... quanto mais jogar ténis)

Entrou em choque quando lhe disse: compra tudo o que quiseres, meu amor.
Eu acho que ela estava quase sexualmente excitada depois de tudo isto.
E virou-se para mim: vem carinho, vem meu doce, meu sol, minha vida (e outras lamechices mágicas de todas as mulheres): Vamos à caixa pagar.

Foi aí que, estando apenas uma pessoa à nossa frente para pagar, lhe disse:

Oh amor!.. agora não tenho vontade de comprar tudo isto...

Bem, a cara dela só visto. Ficou pálida então quando lhe disse:

- Abraça-me somente!

Ficou como quem ia desmaiar a qualquer momento. Ficou com a parte esquerda do corpo e o tique da sobrencelha direita a vir ao de cima.


Balbuciou: QUEEEEE??????

Respondi-lhe, magoado:

- ''Vocês são todas iguais!! Não sabem entender as necessidades financeiras de um homem''..

Avião que desaparece...
Desaparecimento 

do avião MH 370



Teoria da conspiração





Já ouviu falar da teoria da conspiração sobre o desaparecimento do MH 370? A história reza assim:

No processo de retirada dos EUA do Afeganistão um dos sistemas de comando e controlo americano (usado para controlar os drones / veículos aéreos não tripulados) foi sequestrado pelos Talibãs durante o percurso descendente do comboio de transporte (de uma das suas bases elevadas). Os Talibãs emboscaram o comboio, mataram dois fuzileiros americanos, apreenderam equipamento/armas, incluindo o sistema de comando e controlo que pesaria cerca de 20 toneladas e estaria acondicionado em 6 caixas. Este episódio terá ocorrido há cerca de um mês, em Fevereiro de 2014.

O que os Talibãs querem é dinheiro. Fizeram oferta de venda do sistema aos Russos e/ou aos Chineses. Os Russos estão demasiado ocupados na Ucrânia mas os Chineses estão famintos pela tecnologia do sistema. Imagine-se só, se os Chineses dominarem a tecnologia que suporta este sistema de comando e controlo, todos os drones Americanos tornar-se-ão inúteis. Assim os Chineses enviaram oito cientistas de topo, da sua defesa, para verificarem a “mercadoria” e acederam a pagar 8 milhões por ela.

Algures no início de Março 2014, os 8 cientistas e as 6 caixas rumaram à Malásia, ajuizando que esta seria a melhor rota velada para evitar detecção. A “carga” foi então guardada na embaixada sob protecção diplomática. Entretanto os Americanos contrataram a assistência de espionagem 

Israelita, e juntos estavam determinados em interceptar e recuperar a “carga”.
Os Chineses decidiram que seria mais seguro efectuar o transporte por meio de aeronave civil a fim de evitar suspeitas. Apesar de tudo o voo directo de KL para Pequim demora só quatro horas e meia, e os Americanos não irão sequestrar ou danificar uma aeronave civil. Por isso o MH 370 seria o transporte perfeito.
Há um grupo de 5 agentes Americanos e Israelitas a bordo que sabem operar em Boeing 777. Os 2 “Iranianos” com passaportes roubados poderiam estar entre eles.

Quando o MH 370 está prestes a sair do espaço aéreo Malaio e no momento em que está a reportar-se ao controlo aéreo Vietnamita, um dispositivo de alarme Americano (AWAC = Alerta e Sistema de Controlo Aéreo) abortou o sinal, invalidou o piloto automático e comutou para modo de controlo remoto. Foi então que súbita e momentaneamente o avião perdeu altitude.

Como pode um AWAC fazer isto? Lembra-se da ocorrência de 11/09? Depois desse incidente todas as aeronaves Boeing (e possivelmente também todas as aeronaves Airbus) foram equipadas com um sistema de controlo remoto para contrariar sequestros terroristas. Desde então todos os Boeings podem ser controlados à distância por uma torre de controlo em terra – o mesmo sistema de controlo remoto usado nos aviões não tripulados e drones de espionagem.

O grupo de 5 agentes Americanos/Israelitas rapidamente tomaram o avião de assalto, desligaram o radar emissor/receptor e outros sistemas de comunicação, alteraram a rota e voaram para ocidente. Não se atreveram a voar para oriente em direcção às Filipinas ou a Guam porque todo o espaço aéreo sobre o Mar da China Austral está coberto pela vigilância de radar e satélites Chineses.

Os radares militares Malaios, Tailandeses e Indianos na realidade detectaram a aeronave não identificada mas não reagiram profissionalmente.

O avião sobrevoou o Norte de Sumatra, Anambas, o Sul da índia e foi aterrar nas Maldivas (alguns aldeãos viram o avião aterrar); reabasteceu e continuou o seu voo para Garcia Diego, a base aérea Americana no meio do Oceano Índico. A “carga” e a caixa negra foram retiradas. Os passageiros foram silenciados por meios naturais, por falta de oxigénio.

 Eles crêem que só os mortos não falam. O MH 370 com passageiros mortos voltou a descolar por meio de controlo remoto e despenhou-se na parte Sul do Oceano Índico, levando o mundo a acreditar que o avião teria eventualmente ficado sem combustível e caído, e a culpabilizar o capitão desafiador e o seu co-piloto.

Os Americanos montaram um bom espectáculo. Primeiro desviaram todas as atenções e esforços de busca para o Mar da China Austral enquanto o avião rumava ao Oceano Índico. Depois surgiram com declarações conflituantes e provas para confundir o mundo. A Austrália é cúmplice.
A amplitude dos esforços levados a cabo pela China em termos de número de aeronaves de busca, embarcações e satélites, palmilhando primeiro o Mar da China Austral, depois o Estreito de Malaca e o Oceano Índico não tem precedentes. Esta atitude mostra-nos que a China está deveras preocupada, não tanto pelos muitos passageiros civis Chineses, mas principalmente devido à “carga” valiosa e aos seus 8 cientistas de topo da defesa.

Não acredita nesta história? Não espero que o faça mas vamos esperar para ver como este episódio se irá desvelar. Ou talvez nunca se saiba até que próximo Snowden (fuga de informação altamente confidencial) surja.

Ricardo Araújo Pereira - Mixórdia de Temáticas

Os vilões vão às compras...


Holocausto: a parte mais tenebrosa e inacreditável da 2ª G.G.
Uma Lição

de História





5. Depois da 2ª 

Guerra 

Mundial

(continuação – parte VIII)



Face a um acontecimento da magnitude da 2ª Guerra Mundial, com toda a destruição, mortes e deslocação de populações que originou; face ao inimaginável horror do holocausto; face à repartição do mundo em dois blocos antagonistas (democracias/comunismo) entrechocando-se a miúdo “por procuração) em zonas de franja onde ambos procuravam alargar as suas esferas de influência – a Guerra Fria - ; face ainda às consequências que tiveram na nossa mundivisão as explosões nucleares de Hiroshima e Nagazaqui, trazendo à nossa consciência que, nas mãos, sobretudo de dois homens, os líderes dos EUA e da URSS – e “graças” ao rápido avanço na capacidade destrutiva dos engenhos nucleares, em breve transformadas em mísseis capazes de cruzar milhares de quilómetros,  estava o futuro da humanidade por inteiro.

Face a tudo isto, dizíamos, era muito difícil que não se desse um “novo começo” em termos culturais também,

Na música, por exemplo, logo a seguir ao fim da guerra morrem as duas principais figuras do Modernismo: Bartok e Webern e muitos outros compositores europeus que por causa dos fascismos e da Guerra viram o curso das suas vidas mudar completamente por acção dessas calamidades ou porque eram comunistas, judeus ou ambos.

Na sequência dos dois blocos políticos, no comunista, que cerceava a criatividade individual dos seus compositores a música era retrógada, no ocidental ela era verdadeiramente avançada, do “nosso tempo”.

Do ponto de vista económico e financeiro o fim da 2ª Grande Guerra representou um grande prejuízo para o continente europeu, tanto do ponto de vista humano como material.

Sendo o principal palco dos combates a destruição foi inimaginável: um gasto total de 413 biliões de libras, 45 milhões de vidas ceifadas, a maior parte delas vítimas inocentes. 

Fabricaram-se quase 300.000 aviões e 53 milhões de toneladas de equipamentos navais.

Por outro lado, existiram nações que viram no sangrento conflito uma grande oportunidade de vantagens económicas como o Canadá que fabricou mais de 16.000 aviões e 3 milhões de toneladas em navios, mas o maior beneficiado foram os EUA que duplicou o seu parque industrial nos anos da guerra.

Os territórios alemães foram fragmentados em zonas de ocupação francesa, britânica, estadunidense e soviética. Os alemães foram punidos com uma multa de 20 biliões de dólares, sendo metade destinada à União soviética.

A sua indústria bélica foi anulada e a indústria pesada sofreu limitações. Os principais líderes do regime nazi foram julgados num tribunal internacional, chamado de Nuremberg, que sentenciou vinte desses líderes.

Quem é capaz de descobrir a verdade, passado tanto tempo?
OS VELHOS
MARINHEIROS

Episódio Nº 68











Não sei o motivo dessa mudança brusca, devem ter feito alguma intriga, intrigantes não faltam em Periperi e muitos desses canalhas invejam-me a intimidade com um jurista de trabalhos publicados em revistas do Sul.

Chego a pensar no pior: tenha o Meritíssimo suspeitas, ainda que leves, dos meus amores com Dondoca. Seria um desastre. Conversando sobre o assunto com a meiga rapariga, alarmei-me ainda mais, pois ela tem notado o juiz diferente no trato, perguntador, examinando fronhas e lençóis, a exigir-lhe a cada momento juras de fidelidade.

Ainda por cima isso, como se não me bastassem as dificuldades em meu trabalho, nessa árdua tarefa de restabelecer a verdade completa em torno das discutidas aventuras do comandante.

Tenho aqui, diante de mim, o monte de notas, resultado de minhas pesquisas. E o que acontece? Se tomo de umas, encontro-me no meio do mar, viajando pela Ásia no caminho da Oceania, e Dorothy é a esposa angustiada de desatento milionário, a abandoná-lo pelo amor de um comandante de navio em cujos braços morre de paixão e febre no porto sujo de Makassar.

Se tomo das outras, Dorothy é uma rameira na Pensão Monte Carlo (pensão que comprovei ter realmente existido, funcionando no primeiro andar de um prédio onde, mais tarde, se estabeleceu a redacção do Diário da Bahia), largando um amante por outro, dormindo com quem lhe pagasse, terminando por amancebar-se com um coronel do interior.

 Aquele sueco Johann é piloto em certas notas, comerciante noutras, Menendez vai de armador a sócio de firma comercial, mantendo-se, no entanto, um péssimo carácter. Uma confusão dos diabos.

Já me disseram ser o tempo quem termina sempre por estabelecer a verdade, mas não creio nisso. Quanto mais passa o tempo, mais difícil apurar os fatos, encontrar as provas concretas, os detalhes esclarecedores.

Se foi difícil aos habitantes de Periperi descobrir, na ocasião mesmo, quem falava a verdade e quem mentia, imagine-se hoje, nesse mês de Janeiro de 1961, trinta e dois anos após o sucedido.

Cheguei à conclusão de que só a intervenção do destino, numa dessas casualidades ainda sem explicação, pode realmente, por vezes, levar ao reconhecimento da verdade.

 Sem o que, permanecerá a dúvida eterna: foi Maria Antonieta leviana e corrupta, como querem os sectários da Revolução Francesa, ou era uma flor de pureza e de bondade, como a pintam os adoradores do obscurantismo da realeza?

Quem é capaz de descobrir a verdade, passado tanto tempo?

Quem sabe se ela dormiu ou não com aqueles condes todos, inclusive com o sueco?

Se não fosse o destino ter intervindo no momento exacto, nem sei o que teria acontecido em Periperi, naquele ano de 1929, no fim do inverno.

Porque a população, ante a espantosa história contada por Chico Pacheco, dividiu-se em duas metades.

Os partidários do comandante de um lado, empunhando o título e a Ordem de Cristo, os seus detractores do outro, bradando a narração do ex-fiscal do consumo.

Formaram-se dois partidos, duas seitas, duas colunas de ódio. Os bate-bocas violentos sucediam-se, aqueles poucos que haviam conservado a cabeça fria, como o velho Marreco, temiam um conflito a cada momento.


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