sábado, setembro 27, 2014


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Só pode ser uma anedota australiana...



ROBERTO CARLOS - 120... 150... 200 kmH


Roberto Carlos cantou esta canção em 1970... 1970! A que velocidade ia eu na vida nesse ano longínquo de 1970? Tinha eu, nesse ano, a noção das velocidades? Mas ia, com certeza, a 200 km/H dada a rapidez com que cheguei a 2014... Porque vim eu tão depressa? Porque não vivi eu mais devagar... saboreando melhor os "pôr de sol"?


PASSOS COELHO


Este caso do 1º Ministro que recebeu ou não recebeu um ordenado da Tecnoforma ou antes era apenas o reembolso de despesas de representação para "abrir portas" -  disse o patrão -  "eu nunca abri portas" diz o empregado, ou melhor, avençado ou talvez "pro bono" e se houve pagamentos foram a quem? ao cidadão Passos Coelho ou ao deputado Passos Coelho? e onde estão as facturas das despesas?... e... e...e...

Querem ver que ainda fui eu que recebi?...


Conhecem aquela do compadre alentejano que apanhado a meio de uma rusga a um bordel e perante as explicações das prostitutas que diziam ser manicuras e cabeleireiras se interrogou "querem ver que a puta sou eu?".

Isto passa-se nos Açores. Dizem que é da tradição e tem momentos hilariantes...


António Costa
Amanhã vou votar


















O dia de amanhã é decisivo para o Partido Socialista e para o país e seria bom que a clarificação venha a ser tudo menos nebulosa, meias-tintas em que a ementa seria pior que o soneto.

Já aqui afirmei que não estou certo do grau de penetração no eleitorado, mesmo sendo socialista, de propostas demagógicas e populistas.

Tenho dúvidas sobre a racionalidade das decisões colectivas quantas vezes toldadas pelas emoções e afectos.

Toda a campanha de Seguro visou atingir a afectividade e os sentimentos dos potenciais votantes vitimizando-se, condoendo-se, fazendo lembrar, numa escala muito maior, Santana Lopes quando se queixava que o seu governo recém-empossado era como um bebé que deitado no berço era tratado mal por todos que passavam por ele e lhe batiam.

A estratégia de Seguro não constitui, por isso, nenhuma novidade apenas subiu de tom e grau.

Numa sociedade com um historial de grandes desigualdades sociais e pobreza extrema, muitos homens e mulheres sobreviveram estendendo a mão à caridade implorando a bondade cristã dos outros, mexendo com os seus sentimentos. Parece que os políticos se comportam fiéis a esse passado.

Os instintos primários da pessoa humana continuam a ser uma tentação por parte de quem devia dar o exemplo puxando pelas atitudes racionais, pensadas.

A luta pelo poder é legítima, saudável, boa para a sociedade que não deve viver apática, acomodada, desinteressada do seu destino e em democracia os políticos, em liberdade, devem colocar as suas decisões em apreciação aos cidadãos.

Num determinado momento da vida do país, concretamente depois das eleições para o Parlamento Europeu, António Costa, um dos mais prestigiados políticos do Partido Socialista e do país, fez uma avaliação política da situação e decidiu, publicamente, confrontar o actual secretário-geral com a sua candidatura disputando-lhe o lugar e colocando a decisão nas mãos dos seus camaradas de partido em Congresso Extraordinário a convocar para o efeito, Congresso esse que o Secretário Geral transformou em primárias... lá para as "calendas gregas" de  fins de Setembro.

Se esta decisão de Costa foi certa ou errada o tempo e a história se encarregarão de o dizer, mas traidora?

Provoca uma ruptura no seio do partido? – Mas ela já estava latente e é inevitável sempre que há escolhas a fazer.

Não será sempre assim na vida das sociedades em democracia?

A própria democracia não será uma pesquisa permanente do melhor líder ou da melhor força política através da escolha dos cidadãos?

 - É doloroso escolher? - Dá lugar a ódios e separações?

 - Sim, mas não necessariamente.

– Então, porque obrigou Seguro o PS a viver esse drama durante três meses quando ele poderia ter sido resolvido em três semanas?

A resposta é tão óbvia que me dispenso de a dar ou melhor, dá-la-ei amanhã votando no António Costa.

sexta-feira, setembro 26, 2014

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Lides domésticas... do antigamente.



Camada de Nervos - Uma "branca", não, duas "brancas"...



DEMIS ROUSSOS - AFRODITE CHILD

Estamos em 1970 e veja o que os anos fizeram à voz e ao corpo...

(Também para quem chegava a comer um cordeiro à refeição... dizem que eu não vi.)


Dilma Rousseff
Dilma Rousseff

e

Marina Silva


Marina Silva












A personalidade da candidata ao poder no Brasil, Marina Silva, é sedutora e embora tenha subido ao primeiro plano no confronto com Dilma Rousseff pela morte intempestiva e trágica de Eduardo Campos, não impediu que em pouco tempo ela lhe disputasse, em termos de sondagens, a vitória num taco-a-taco para as próximas eleições legislativas.

A sua figura aparentemente frágil e delicada, o seu passado heróico de sobrevivência no ambiente difícil da selva amazónica como seringueira, tornou-a figura de uma história de aventuras, infelizmente igual à de tantos compatriotas seus que não subiram como ela ao topo da sociedade brasileira, num prodígio espectacular de capacidades em que até a doença teve que vencer.

A sua imagem abraçada a uma árvore para a defender das moto-serras assassinas granjeou-lhe uma onda de simpatia no Brasil e em todo o mundo por parte de todos aqueles que são amantes da natureza e sabem da importância da preservação daquela área imensa e única que é a floresta amazónica.

Reconheço que tudo junto me cativou e na qualidade de português que nada tem de se meter nas escolhas políticas em democracia dos meus amigos brasileiros (falam a minha língua), atrevi-me a publicar aqui, no Memórias Futuras, no passado dia 16, um texto com o título “Abraçar uma Árvore” em que expressava a minha simpatia/preferência por Marina Silva.

Mas para mim, então, a história não estava toda contada:

 - Marina foi criada no catolicismo e em 1997, estava doente e consultou um médico que, durante a conversa, a colocou em ligação com o pastor André Salles à época da Assembleia de Deus por achar que o caso de Dilma estava fora do âmbito da medicina.

Em contacto com o pastor, Marina afirmou-lhe que tinha o dom de revelação do Espírito Santo.

Desde então, ela que quase se tornou freira e converte-se ao cristianismo evangélico embora, sempre que fala da sua fé, ela tenha o cuidado de assegurar que as suas ideias sobre política são pautadas por interesses políticos e não religiosos.

O reverendo Caio Fábio veio em seu apoio e com base numa relação antiga de amizade com Marina, ele assegurou numa entrevista à Folha, que “ela não possui nenhum resquício de fanatismo. São dogmas pessoais. A fala dela é de bom senso.”

No entanto, o Reverendo Caio Fábio, admitindo um risco implícito, por ironia, “recusa a ideia de que o Brasil se possa transformar num Irão, um califado evangélico, ou um país de talibãs evangélicos. Isso é idiotice, loucura, insanidade” adiantou o líder do Movimento Caminho da Graça.

Um cidadão de um país qualquer civilizado, concretamente o Brasil, se tem por onde escolher numa eleição Presidencial, não pode deixar de levar em linha de conta o risco destas vocações religiosas.

Seria completamente errado e injusto comparar Marina Silva com aquela “cabecinha oca” da Sarah Palin, candidata à Vice-Presidência dos E.U.A. que quando perguntada respondeu que a América fez a guerra ao Iraque porque “Deus quis”...

Em contraponto, numa entrevista, Marina ressaltou que o Supremo Tribunal assegurou aos homossexuais o direito à união civil e que respeita a autoridade da Justiça.

“Num estado laico devem ser respeitados todos os brasileiros, nos seus direitos públicos e privados. Essa uma conquista da sociedade brasileira e que qualquer governante deve defender” – afirmou ela... o que é sempre bom de ouvir.


Um Ponto de Vista...







Cruzei-me há pouco com um colega na rua e parámos a comentar os recentes acontecimentos. Dizia-me ele que já não acreditava em qualquer solução democrática. 

Perante essa desilusão, perguntei-lhe porquê e a resposta deixou-me a meditar:

- Porque a primeira consulta democrática de que há memória foi a de Pôncio Pilatos ao povo: "quem quereis que vos solte, Cristo ou Barrabás?" E o povo escolheu o ladrão...

Perguntinhas inocentes











Um tigre e um ouriço têm ambos três anos. Qual deles é o mais velho?
-
- O ouriço, porque tem três anos e picos.

Porque é que as galinhas chocam?

- Porque não têm travões.

O que acontece quando um elefante se apoia numa pata?

 - O pato fica viúvo.

Qual foi a primeira coisa que a rainha fez quando chegou ao trono?

  - Sentou-se.

Sabes porque é que a água foi presa?

 - Porque matou a sede.

Porque é que o elefante não joga boxe?

 - Porque tem medo de levar na tromba

Porque é que a manteiga não entrou na discoteca?

 - Porque foi barrada!

Porque é que o canguru entrou para a universidade?

 - Porque tinha bolsa.

Qual é o animal mais antigo do mundo?

- É a zebra, que ainda é a preto e branco.

Porque é que os elefantes não vão à tropa?

- Porque têm o pé chato.

Que gosto teria o xibu de uma cigana?
TOCAIA GRANDE
(Jorge Amado)





Episódio Nº 61















Em Ilhéus certas raparigas, no costume das pingas, iam com dois ou três ao mesmo tempo, mas Jacinta, nem quando em mocinha exercera nas pensões de luxo da cidade, se dera a tais depravações: não havia dinheiro que pagasse.

Após terem emborcado umas lambadas na bodega de Fadul para compensar a decepção, os quatro desinfelizes, vendo o fogo aceso no descampado, pararam para um dedo de prosa e assim puderam confirmar o anúncio feito pelo pardo Pergentino da catástrofe que se abatera sobre Tocaia Grande:

 - Eles que digam se tou mentindo.

Valério Cachorrão exaltou-se, voltou a arrotar ameaças no bafo da cachaça: vamos resgatar as putas e mostrar a esse bando de renegados que vagabundo algum pode abusar impunemente de cidadãos que ganham a vida com o suor do rosto, tocando burros, abatendo árvores, lavrando aterra.

Que gosto teria o xibiu de uma cigana?

O alugado e os mateiros declinaram do convite: se não se apressassem perderiam o dia de trabalho. Voz isolada, Maninho desaconselhou a baderna, perdeu cuspo e latim, não lhe deram ouvidos.

Valério Cachorão, Dorindo e Pergentino, três colhudos, decidiram atravessar o rio e dar uma lição à corja dos ciganos, Maninho, foi com eles para o que desse e viesse.

Dudu Tramela não tomou parte na diligência, ainda não portava armas além de um toco de facão. Maninho cochichou-lhe um recado para seu Fadu: avise a ele do fuzuê que está se armando.

Vá ligeiro antes que se dê uma desgraça.

Andando para o rio, Maninho estranhou o silêncio: os sapos haviam suspendido sua rouca cantilena. Na noite embruxada, nos caminhos do luar, sob o céu de estrelas, onde andavam os sapos cururus? Tinham sumido, eles também, junto com as putas.

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Maninho atravessou o rio preparado para o pior: mais uma vez ia presenciar a iníqua violência. Iníqua e inútil, sabia de sobejo, aprendera nos caminhos do cacau, tangendo comboios.

 No passado, perdera outro ajudante num fortuito bafafá: ao contrário de Valério Cachorrão, Zé da Lia era pacato, bom sujeito; o caso se deu por uma moeda de tostão.
De Valério Cachorrão pouco temia: farofeiro e, ainda por
cima, estando bêbado, não representaria perigo se não conduzisse na cintura um pau-de-fogo, garrucha de carregar pela boca, fora de uso, capaz todavia de matar.

Cachorrão a ganhara apostando no jogo de ronda ali mesmo em Tocaia Grande, meses atrás, não a largara mais.

quinta-feira, setembro 25, 2014

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Jesus atrás das...


MIXÓRDIA DE TEMÁTICAS - SANTO ANTÓNIO


BRENDA LEE - IM SORRY

Canções que sempre recordaremos... - (1960)


SAWABONA
NOVO CONCEITO

DE AMOR





















Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milénio. As relações afectivas também estão a passsar por profundas transformações revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A ideia de uma pessoa ser o remédio para a nossa felicidade, que nasceu com o Romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.

O amor romântico parte da premissa que somos uma fracção e precisamos de encontrar a outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente tem atingido mais a mulher.

Ela abandona as suas características para se amalgamar ao projecto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma ideia prática de sobreviver e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é Parceria. Estamos trocando o amor de necessidades pelo amor de desejo.

Eu gosto e desejo companhia mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço da tecnologia, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e a aprender melhor a conviver consigo próprias. Elas estão a começar a perceber que se sentem fracção mas são inteiras.

 O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fracção, não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma, é apenas um companheiro de viagem.

O Homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de se reciclar para se adaptar ao mundo que fabricou.

Estamos entrando na época da individualidade que não tem nada a ver com o egoísmo: o egoísmo não tem energia própria, alimenta-se da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.

A nova forma de amor tem outra feição e significado: visa aproximar dois inteiros e não a unir duas metades e isto só é possível para os que conseguem trabalhar a sua individualidade.

Quanto mais um indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afectiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso, pelo contrário, dá dignidade à pessoa.

As boas relações afectivas são óptimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.

Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.

Por vezes julgamos que o outro é a nossa alma gémea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro de si mesmo, e não a partir do outro.

Desta forma, ele torna-se menos crítico e mais compreensivo às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação há aconchego, o prazer da companhia e o respeito de ser amado.

SAWABONA - É um cumprimento usado na África do Sul que significa:

- “Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim”.

Depois da leitura atenta deste trecho da autoria de FLÁVIO GIKOVATE, médico Psicanalista, estamos em melhores condições para dizer aos outros, especialmente aos de quem se gosta: Sawabona!

Ministro da Educação
DESCULPEM
Ministra da Justiça

Calamidade sem tamanho e sem concerto.
TOCAIA GRANDE
(Jorge Amado)

Episódio Nº 60


















Aves de arribação, diziam os letrados para assinalar a natureza andeja das mulheres da vida: haviam arribado em bando e, segundo parecia, de vez e para sempre.

Vazia a casinhola de madeira, ausentes Bernarda e Coroca,
Pergentino não conseguira transmitir o recado - capitão Natário mandara avisar a Bernarda que no dia seguinte passaria por Tocaia Grande, o Capitão sabia se tratar - tampouco encontrara quenga com quem atravessar a noite.

Fazendo das tripas coração, pois a necessidade obriga, andara até a distante palhoça de Maria Gina, das putas do arruado a menos cobiçada.

 Escafederam-se as rameiras de Tocaia Grande, todas: não sobrara sequer a maluqueta.

Calamidade sem tamanho e sem conserto!

No galpão, enxugando a garrafa de cachaça a convite de Maninho, o pardo Pergentino, enfurecido, aos berros perguntava a Deus e ao mundo o que fora feito das raparigas.

Por que se escondiam, trancavam os balaios, se não era Quinta nem Sexta- Feira Santa?

Estrupício dos ciganos, só podia ser: gente desassuntada, nação de hereges.

Para acabar Tocaia Grande só faltava seu Fadu fechar as portas do cacete armado e ir ganhar dinheiro noutra freguesia.

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A frustração do alugado e dos três mateiros impôs e precipitou a decisão tomada por Valério Cachorrão com o aval de Dorindo e de Pergentino.

Desapontados, os quatro camaradas regressavam às pás e às enxadas, aos machados e às foices, ao rude trabalho de sol a sol no desbaste da floresta, no plantio das mudas de cacau.

Haviam palmilhado léguas compridas na demanda de mulher.

Na mata e nas roças, as poucas que existiam tinham dono e eram guardadas a sete chaves, qualquer descuido ou afoiteza custava a vida: da descuidada ou do afoito, se não dos dois.

Tinham vindo para raparigar, não encontraram raparigas, renegavan a pobreza do lugar.

Ao contrário de Pergentino, os mateiros e o alugado não pretendiam fêmea para a noite inteira, pois deviam estar de volta antes do raiar do dia. Contentar-se-iam com uma rápida pingolada, nem isso obtiveram.

Onde se metera a gabada Jacinta Coroca, velha encarquilhada mas, segundo se dizia, ainda capaz de receber e despachar os quatro; um de cada vez, esclareça-se de passagem, pois sendo mulher de brio e de vergonha não admitia descarações e bandalheiras.

quarta-feira, setembro 24, 2014

Acabaram os debates








Não deviam ter começado porque não foi bonito de ouvir. Eles corresponderam a uma estratégia de Seguro que sabendo partir em desvantagem procurou todos os meios para tentar inverter os números das sondagens que lhe eram desfavoráveis.

Se o conseguiu ou não sabê-lo-emos no Domingo mas uma coisa ficou clara e essa não era sabida, pelo menos para mim: de um “animal político manso”, cordato, falinhas doces que durante três anos escondeu o que pensava para preservar a paz no partido, Seguro, tornou-se num “animal político feroz”, mais feroz a cada debate, a fazer esquecer a ferocidade de Sócrates.

Sem estatuto nem carisma político, sem provas dadas em funções de Estado de responsabilidade, tem um currículo académico que deixa muito a desejar.

Começou um curso com alguma dificuldade numa escola do meio da tabela para mudar para um curso de relações internacionais num híper universitário. Quanto a mestrado apenas sabemos que frequentou ou frequenta um mestrado em ciência política, ciência que como é sabido está mais ou menos a meio caminho entre a astronomia e a física... Marketing político parece ser a sua especialidade tal como foi a de José Relvas.

Os debates, penso eu e outras pessoas que conhecem bem o PS, não deverão ter feito mudar de posição os adeptos e simpatizantes de cada um dos candidatos.

Quem era Costa mais Costa continuou. Quem era Seguro mais Seguro continuou. É sempre assim: as zangas e rupturas acabam sempre pior do que quando começam.

Restam os que estavam em dúvida. Para esses, os que sinceramente estavam com dúvidas que não devem ter sido muitos, suspeito que elas devem ter aumentado. Houve muito argumento demagógico e populista e eu nunca sei qual o grau de penetração deste tipo de argumentário...

Em resumo, custa-me ver o meu país na fase difícil em que se encontra sujeito a este tipo de lutas que só o desprestigiam e desmoralizam.

Costa percebeu logo ao que ia mas não tinha como fugir. Ou aceitava ou desistia e se o fizesse seria para sempre. Seguro, tirando partido de ser Secretário - Geral, ditou as condições:

 - Tarde, o mais tarde possível, finais de Setembro e com muitos e compridos debates pelo meio.

Costa pretendeu salvar o nível dos confrontos mas não era possível com a acusação logo à partida de que era um traidor.

Vestindo a pele de um cordeiro indefeso atacado por um lobo traidor, Seguro vitimizou-se a ponto de fazer chorar as pedras da calçada, do seu “caminho das pedras” dando de si mesmo a ideia de uma fragilidade que não combina com a de um político que quer ser líder.

Onde é que já se viu líder a chorar pelos cantos tal como menino de escola a queixar-se de outro menino seu colega que lhe está a fazer maldades???!!!...

A estratégia foi esta. Se Costa lidou bem com ela, não sei... inicialmente não me pareceu mas não é fácil, acho que faltou ali um bocadinho de esperteza e acutilância de advogado, que ele até foi durante três anos no princípio da sua carreira.

Pela minha parte, mais não posso fazer que dar-lhe o meu voto no próximo Domingo na qualidade de simpatizante do PS e aguardar que ele ganhe a eleição e seja o futuro 1º Ministro.

A história do rato preto










Um rato preto engoliu uma pedra de diamante, o dono da pedra contratou um homem para matar o rato. Quando o homem chegou para matar o rato, tinha mais de mil ratos pretos juntos e um longe sozinho.


Ele matou o que estava sozinho que era justamente o que tinha engolido o diamante. O dono admirado pergunta:


 Como sabia que era aquele o rato ?

Ele responde: Muito fácil...

- Preto quando fica rico não se mistura !!!


Nota - Parece que esta história corre em Angola...

ATENÇÃO !

NOVA FRAUDE NA INTERNET!







Compras pela Internet:

Um individuo pagou 250 Euros por um aparelho para aumentar o pénis.

... Os filhos da mãe mandaram-lhe uma lupa!

Tenham cuidado . . . !

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