quinta-feira, junho 01, 2006

Um apelo a Jesus Cristo





Que saída nos resta?


No Blog do Jumento li ontem, com atenção, o texto de abertura, A Democracia que Temos ( 1 e 2 ) e no blog do Macroscópio, li igualmente, o texto sobre a Calidad De La Democracia e à noite não deixei de ver e ouvir, nos Prós e Contras, os convidados da Dr.ª Fátima e tudo somado ocorreu-me que talvez Jesus Cristo aceitasse governar Portugal em regime de Ditadura, já se vê.

Viabilizar, no futuro, um país como o nosso, assegurar-lhe no plano internacional um lugar, já não digo que nos enchesse de orgulho, mas que pelo menos não nos envergonhasse, percebemos bem que poderá ser missão mais espinhosa do que aquela que Levaste a cabo da primeira vez que Estiveste entre nós, mas ao fim de tantos anos, sentado lá no céu, à direita do Teu Pai, Deus Nosso Senhor, talvez seja o momento de Voltares a ter um Gesto Misericordioso para com a humanidade nas pessoas dos portugueses e de Portugal que há mais de 800 anos é um país Católico, Apostólico e Romano.

É que nós já experimentámos praticamente tudo, desde as monarquias Absolutas às Liberais, à República com o Parlamentarismo em que todos os dias havia uma Revolução excepto ao Domingo por ser o dia do Senhor.

Em 1926, em mais uma Revolução, foi-se buscar a Coimbra o Sr. Professor que disse que sim, um bocadinho por favor, de quem faz um sacrifício mas que só em regime de Ditadura, foi a condição exigida e aceite mas ao fim de quase 40 anos acabou mal, com mais uma Revolução que só não terá sido um banho de sangue fratricida porque Tu e o Teu Pai se devem ter apiedado de nós, até que chegámos à Democracia, numa experiência inédita no nosso país.

Finalmente íamos ser felizes, devolvidos a nós próprios, senhores do nosso destino, não mais a Pide, a Censura, os Bufos, o Aljube, o Tarrafal, a Legião e a Mocidade Portuguesa com o braço direito esticado numa saudação à Hitler, não mais o analfabetismo, a miséria, a emigração a salto na linha da fronteira com a Espanha ou a nado, nos mares dos Açores, para dentro dos baleeiros para não se morrer de fome na terra que nos deu à luz, não mais os dois dias de viagem para ir de Lisboa a Trás-os-Montes em transportes públicos ou 4 horas a Abrantes de automóvel, não mais, não mais…não mais…

…até que chegámos aos Mapas e aos Gráficos do Dr. Medina Carreira, está lá tudo, os rectângulos verdes que não param de ficar cada vez mais pequeninos, quase ao nível da linha horizontal e as linhas dos Gráficos que não param de subir a caminho da falência, da banca rota, da vergonha dos cheques do Estado que vão deixar de ter cobertura por já não haver dinheiro, da Banca Estrangeira que nos vai cortar o crédito que teima em continua a crescer a 10% ao ano, da Comunidade Europeia, que numa decisão inédita nos vai convidar a sair por não cumprirmos as regras e o regresso ao escudo super desvalorizado ou a um Euro que em vez de 200 escudos passará a custar-nos 400mil réis…

Por isso, meu bom Senhor Jesus Cristo, concede-nos essa Graça, desce até nós, dissolveremos a Assembleia da República, escolherás os ministros que quiseres para trabalharem contigo mas poderás, igualmente, não escolher nenhum, será como tu entenderes, os teus poderes serão totais e as organizações Sindicais e Patronais serão pura e simplesmente dissolvidas, o direito à greve será riscado da Constituição porque, decidas Tu o que decidires, será para o nosso bem e as tuas ordens acatadas religiosamente como não poderia deixar de ser...

Acredita, conceder-te-emos carta branca ainda mais branca do que aquela que demos ao Salazar mas por favor salva-nos da Falência, da Banca Rota e do Futuro de Vergonha do Dr. Medina Carreira, aceita o nosso convite…, por amor de Deus…
  • Post Scriptum: O teu Pai, o teu primo Rui, a Grâ e todos os que te conhecem e gostam de ti - desejam-te, a partir deste blog, um Dia muito Feliz de parabéns para a Cristina Paula de Matos
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domingo, maio 28, 2006

O que é bom e o que é mau


Um estudo sueco veio comprovar que a homossexualidade é uma questão genética e logo o Sr. Prof. João César das Neves, no estilo de quem não deixa cair a notícia em saco roto, fez logo o seguinte comentário:

“Sabemos há décadas que o mongolismo está impresso nos genes, mas isso não o torna bom”.

A conclusão do estudo sueco, como de resto são as conclusões de quaisquer estudos científicos, não se destinam a estabelecer a bondade ou a maldade das coisas, mas tão-somente a de produzir afirmações que sejam, ou não, verdades científicas como, de resto, o Sr. Prof. está fartíssimo de saber.

No caso concreto da homossexualidade, a circunstância de ela ser, comprovadamente, de natureza genética significa, à “contrário sensus”, que não tem nada a ver com uma “perversão atentatória da moral e dos bons costumes levada à prática para ofender e escandalizar gente de bem, como o Sr. Prof. JCN e que poderia perfeitamente ser evitada se umas quantas pessoas, mais ou menos aberrantes, não se permitissem tais coisas”.

Contudo, o Sr. Prof. prefere concluir que, não obstante a homossexualidade ser de natureza genética, tal como o mongolismo, não faz dela coisa boa porque ninguém como ele, neste mundo, para dizer o que é bom ou é mau revelando, entre outras coisas, uma enorme falta de respeito e de sensibilidade por quantos constituem, neste país e neste mundo, a comunidade homossexual que assim se vê, de uma penada, arrumada para a lixeira das coisas más do Sr. Prof.

Sinceramente, eu não sei se é bom ou mau porque nunca me arroguei o direito de fazer esses juízos, mas se neste país e neste mundo houver muitas pessoas a pensar e a sentir como o Sr. Prof., então, não é bom de certeza, não!.

Música francesa... e as Memórias Futuras


Uma amiga tem a paciência de enviar-me mails e um deles foi um endereço com músicas francesas dos anos sessenta que eu sei as pessoas hoje na casa dos 40 anos não apreciam porque são lamechas, românticas, melodiosas, açucaradas mas que muito ajudariam a constituir famílias e a contribuir para resolver o problema demográfico dos dias de hoje. Se, há sempre um "se", claro está, os ouvidos dos jovens de hoje fossem outros…, mas com o barulho da música metálica que faz as suas preferências até os ouvidos e o gosto que dentro deles é suposto existir se estragam... Estão lá todos, a rapaziada do meu tempo, hoje na casa dos 67 anos, não contando com os que já se foram embora: Charles Aznavour, Jaques Brell, Gilbert Bécaud, Salvatore Adamo , Joe Dassin, Léo Ferré, Art Sullivan a grande Mireille mathieu e mais uns trinta e tal… No fundo, a nossa vida é a música que ouvimos quando tínhamos 20 anos” …, e daqui a pouco, quase com setenta, fazemos questão que mais ninguém goste dela, pelo menos tanto, como nós. E assim temos a certeza de que envelhecemos mesmo…, porque essa música nos faz sentir mais vivos que nunca! Pergunte-se a opinião de gente da minha idade oriunda do mundo da blogaria para ver se não é assim como eu te digo.

  • À Grâ, minha mulher

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