sábado, agosto 23, 2014

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Apenas algumas falhas nas tabelas... Nada que atrapalhe.




CAMADA DE NERVOS - ARRUMADOR DE CARROS


Roberto Carlos - Emoções
Maracanã, 11 de Junho de 2009.




Fazer humor com as ditas coisas sérias só faz bem...
Os Novos

Dez 

Mandamentos













A nossa moralidade não se fundamenta nos livros sagrados, a verdade é que existe um consenso muito alargado do que está certo e está errado e que não tem uma ligação óbvia com a religião.


A maior parte de nós não inflige sofrimentos desnecessários, acredita na liberdade de expressão e protege-a mesmo quando discorda do que é dito, paga os seus impostos, não engana, mão mata, não comete incesto, não faz aos outros o que não gostaria que lhe fizessem.

Alguns destes bons princípios constam dos livros sagrados mas sepultados ao lado de outros que nenhuma pessoa decente desejaria seguir com a agravante de que os livros sagrados não facultam regras com base nas quais possamos distinguir os bons dos maus princípios.

Uma forma de exprimir a nossa ética consensual pode ser através de Dez Mandamentos, não só dos Dez Mandamentos do Antigo Testamento, ou os do Novo Testamento, mas também de Novos Dez Mandamentos, da actualidade, não esquecendo que, de acordo com “o espírito do tempo”, eles reflectirão sempre o nível do avanço intelectual e cultural do mundo na sua época, como ficou dito no meu texto anterior.

Mas, para que melhor se possam avaliar as diferenças entre os Novos Dez Mandamentos, que não são da autoria de nenhum sábio, nem de um profeta ou de um eticista profissional, mas tão só de um comum utilizador da web que mais não fez do que resumir, hoje, os princípios consensuais da nossa vida, e compará-los com os Dez Mandamentos bíblicos, enunciaremos estes em primeiro lugar e de seguida os Dez Mandamentos da Igreja Católica antes de passarmos aos Novos Dez Mandamentos:

Antigo Testamento


1º Eu sou o Senhor teu Deus que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.

2º Não farás para ti imagem de escultura nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra; nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a eles nem os servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos até à 3ª e 4ª geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.

4º Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o 7º dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus, a terra e o mar e tudo o que neles há, e ao 7º dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou.

5º Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º Não matarás.

7º Não adulterarás.

8º Não furtarás.

9º Não dirás falsos testemunhos contra o teu próximo.

10º Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

Dez Mandamentos do Catolicismo que muitos de nós aprendemos ainda na infância, nas aulas da catequese:


1º Amar a Deus sobre todas as coisas.

2º Não invocar o nome de Deus em vão.


3º Guardar Domingos e Festas de Guarda.

4º Honrar pai e mãe.

5º Não matar.

6º Não pecar contra a castidade.

7º Não roubar.

8º Não levantar falsos testemunhos.

9º Não desejar a mulher do próximo.

10º Não cobiçar as coisas alheias.


Cerca de 1500 anos separam estas duas listas de Dez Mandamentos e percebe-se que o “espírito do tempo” que ambas reflectem pouco ou nada difere, talvez menos do que na realidade dado o carácter conservador dos textos religiosos.

Tanto numa como na outra a permanente preocupação de manter os crentes obedientes e tementes ao Senhor que Ele, sim, é a verdadeira razão justificativa dos próprios Mandamentos.

De forma paternalista, autoritária, ameaçadora, o objectivo é manter o grupo unido, coeso, obediente e servil em torno de um Chefe que é o Senhor mas que, na prática, são os dignitários da Igreja, sendo que a crença, a tal necessidade genética de acreditar (nos nossos pais, nos chefes, nas pessoas mais velhas) que nos primórdios da humanidade foi factor de sobrevivência, constitui o íman que atrai as pessoas para as religiões da mesma forma e pela mesma razão que leva a borboleta da traça ao voou suicida contra a chama da vela. (ver neste blog o texto As Raízes da Religião de 7 de Maio).

Chegados a este ponto, Dawkins, através de um motor de busca da Internet encontrou por acaso, numa página ateia, os seguintes Novos Dez Mandamentos em paralelo com muitos outras listas que aí se podem encontrar.

Novos Dez Mandamentos (da autoria de pessoas assumidamente não crentes):


1º Não faças aos outros aquilo que não quiseres que te façam a ti.

2º Em tudo, esforça-te por não fazeres o mal.

3º Trata os teus semelhantes, os seres vivos e o mundo em geral com amor, honestidade, lealdade e respeito.

4º Não ignores o mal nem te retraias de aplicar a justiça mas está sempre pronto a perdoar a injustiça reconhecida livremente e lamentada honestamente.

5º Vive a vida com alegria e admiração.

6º Procura sempre aprender algo de novo.

7º Testa todas as coisas; confronta as tuas ideias com os factos e está pronto a pôr de parte mesmo uma crença acalentada se ela não estiver em conformidade com eles.

8º Nunca procures censurar-te ou abster-te das divergências; respeita sempre o direito dos outros a discordarem de ti.

9º Forma opiniões independentes com base na tua própria razão e experiência; não te permitas ser levado cegamente pelos outros.

10º Interroga-te sobre tudo.


O filósofo John Rawls poderia incluir nesta lista algo deste género:

- Imagina sempre as tuas regras como se não soubesses se vais estar no topo ou na base da hierarquia.

O povo Inuit segue uma regra para repartir a comida que também poderia fazer parte da lista:

- Quem reparte fica sempre com o último bocado.

Ritchard Dawkins gostaria também de incluir numa lista destas e da sua própria autoria, os seguintes Mandamentos:

- Desfruta da tua vida sexual (desde que não prejudique ninguém) e deixa que os outros desfrutem da sua em privado, quaisquer que sejam as suas tendências, que não são da tua conta.

- Não discrimines nem oprimas em função do sexo, da raça ou, na medida do possível, da espécie.

- Não inculques ideias à força nos teus filhos. Ensina-os a pensarem por si, a ajuizarem das provas e a discordarem de ti.

- Valoriza o futuro em função de uma escala de tempo maior do que aquele que tu tens.


Três mil e quinhentos anos após os velhos Mandamentos bíblicos surge-nos hoje, da autoria de pessoas não religiosas, outros Mandamentos que revelam um mundo novo, diferente e, quanto a mim, incomparavelmente melhor.

Que cada um de nós os julgue e os faça seus, se quiser, de acordo com a sua própria razão, entendimento e sensibilidade. 

A Melhor Desculpa

que já Ouvi...








O executivo saiu do escritório as 18h, quando viu sua secretária no ponto de ônibus. Estava caindo a maior chuva.
Ele parou e perguntou:
- Você quer uma carona?
- Claro... Respondeu ela, entrando no carro.
Chegando no edifício onde ela morava, ele parou o carro para que ela saísse e ela o convidou para entrar.
- Não quer tomar um cafezinho, um whisky, ou alguma coisa?
- Não, obrigado, tenho que ir para casa...
- Imagine, o Sr. foi tão gentil comigo, suba um pouquinho. Ele subiu, atendendo ao pedido da moça.
Ao chegarem lá, enquanto ele tomava seu drink, ela foi para o quarto enxugar-se e voltou, toda gostosa e perfumada. Deixou antever um belíssimo par de coxas debaixo do baby-doll, escondendo uma escultural bunda, das mais desejadas. A lingerie fio dental que usava, inspirava que a noite poderia ser inimaginável!
Depois de alguns drinks, quem pode agüentar?
Ele caiu literalmente... transou com a secretaria de todas as formas possíveis. Estava bom DEMAIS!
Após intensa atividade sexual, acabaram adormecendo. Por volta das 6h da manhã, ele acordou e olhou no relógio. O maior susto!
Pegou o telefone, discou o número de sua casa e aos berros, disse a quem atendeu:

- NÃO PAGUEM O RESGATE...

...EU CONSEGUI FUGIR!

Tu assunta mesmo?
TOCAIA GRANDE

(Jorge Amado)

Episódio Nº 35


















A um sinal do homem, andaram para o depósito de cacau, os Jagunços abriram passagem para o grupo, igualmente interessados nas peripécias da ocorrência.

 A assistência crescera com a presença de Pedro Cigano, de Bernarda, de Lupiscínio, de Bastião da Rosa, de trabalhadores e tropeiros. Trocavam cochichos, olhavam de soslaio para o homem armado, o carpina fez um gesto, Bastião da Rosa respondeu com outro, confirmando.

 Haviam reconhecido o macambúzio: envelhecera e estava enxodozado, o que o tornava ainda mais perigoso. Lupiscínio sentiu um arrepio na espinha, um frio nos quibas: tudo podia acontecer.

Tição pediu que a mulher se sentasse em cima de uns sacos de cacau e abrisse a boca mas ela não se moveu, continuou gemendo à espera da decisão do sarará que insistiu na pergunta:

 - Tu assunta mesmo?

O negro riu novamente, brincalhão e bem falante:

- Já disse a vossa senhoria.

 - Não sou senhoria, nem sua nem de ninguém. Sou Manuel
Bernardes, de Itacaré, e não aprecio zombaria. Vou mandar ela sentar mas o risco é seu. Abrandou a voz ao dirigir-se à mulher:

 - Vai, senta, Clorinda, abre a boca, mostra o dente ao moço.
Lupiscínio e Bastião da Rosa tinham-no identificado antes
que ele proclamasse o nome façanhudo em aviso e ameaça.

Clavinoteiro a serviço dos Badaró durante as lutas travadas com o coronel Basílio de Oliveira, no cerco final quando a munição terminou e ele se viu sozinho, com uma bala no ombro, lavado em sangue, mesmo assim não se entregou, não se rendeu; armado com o punhal, ainda feriu três.

 Preso e amarrado, iam acabar com ele na malvadeza mas o coronel Basílio não consentiu: macho daquela espécie não se mata a sangue-frio.

 Mandou que o soltassem e lhe estendeu a mão. Manuel Bernardes passou a viver em Itacaré onde plantava milho e mandioca e possuía uma casa de farinha. Fama capaz de rivalizar com a dele, só mesmo a do capitão Natário da Fonseca.
Naquela hora todos temeram pela vida do negro Tição, rapaz
trabalhador e presepeiro, muito estimado. Ferrador de mão segura e forte ao bater o cravo, ferreiro de dedos ágeis e engenhosos no trato dos metais.

 Defeito sério, aparentava possuir apenas um: era abelhudo a mais não poder, metia o bedelho em tudo, tudo querendo resolver, o belzebu. Ia pagar caro o atrevimento, quem mandara se intrometer? Decerto não tinha competência nem traquejo, não passava de um negro maneiro e folgazão.

Adolescente, intrometera-se com as girondas do Senhor Barão, a legítima e a preferida. Por vales e montes, canaviais e bagaceiras, pelo campo verde e pelo céu azul cavalgara as duas montarias exclusivas do senhor de engenho, arriscando a cabeça e os ovos.

 Demonstrara traquejo e competência, perdera o medo de uma vez por todas.

 - Muito prazer, seu Manuel. Meu nome é Castor Abduim, me chamam de Tição por ser ferreiro. Já tive outros apelidos, posso lhe contar se um dia vosmicê quiser ouvir. Agora, vamos aliviar a sua dona. No mundo não há coisa tão ruim que se compare a dor de dente, é o que ouço dizer e repetir.

Eu nunca tive, graças a Deus. Riu de um lado a outro da boca, exibindo os dentes brancos.

2

 - É em baixo ou em cima? De que lado, dona?

 - No de baixo. Nesse aqui.

Os assistentes se aproximaram, todos queriam ver, os olhares iam do clavinoteiro ao negro, da mulher à velha. Tição pediu a Coroca que segurasse o fifó na altura do rosto de Clorinda.

Mal conseguia enxergar à luz vacilante e fumacenta do candeeiro; foi tenteando com os dedos no lado direito até que a padecente gemeu mais fone e ele sentiu o buraco da cárie no molar. 

sexta-feira, agosto 22, 2014




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A ÁRVORE



RICARDO ARAÚJO - PRÉ - SONO


SINEAD O´ CONNOR - NOTHING COMPARES 2U

Esta canção foi escrita por Prince para a Banda Family e regravada em 1990 por Sinead O´Connor que ficou sendo o grande êxito da sua carreira.


Richard Dawkins - A Raiz de Todo o Mal  5/5 


Compatibilidade de génios












A mulher resolveu se separar do marido.

O juiz perguntou qual seria a principal razão para essa separação..

- Compatibilidade de génios.

O juiz estranhou:

- A senhora deve estar querendo dizer 'incompatibilidade de génios'...

- Não, não. É compatibilidade mesmo!

- Eu gosto de passear, meu marido também gosta.

- Eu gosto de ir ao cinema, ele também gosta.

- Eu gosto de pizza aos sábados, ele também gosta.

- EU TORÇO PRO FRAMENGO , ELE TAMBÉM TORCE.

- Eu gosto de homem, e o fidaputa também gosta..!

 - E se gosta!!!!....



Barack Hussein Obama II
PEDIDO DE 

EMPRÉSTIMO

BANCÁRIO












Um advogado de nome Barack Hussein Obama II, na época, 1995, líder comunitário, membro fundador da mesa directora da organização sem fins lucrativos Public Allies, membro da mesa directora da fundação filantrópica Woods Fund of Chicago, advogado na defesa de direitos civis e professor de direito constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago, Estado de Illinois (e atual presidente dos Estados Unidos da América) numa certa ocasião pediu um empréstimo em nome de um cliente que perdera sua casa num furacão e queria reconstruí-la.

Foi-lhe comunicado que o empréstimo seria concedido logo que ele pudesse apresentar o título de propriedade original da parcela da propriedade que estava a ser oferecida como garantia.

O advogado Obama levou três meses para seguir a pista do título de propriedade datado de 1803.

Depois de enviar as informações para o Banco, recebeu a seguinte resposta:


- "Após a análise do seu pedido de empréstimo, notamos que foi apresentada uma certidão do registro predial.
Cumpre-nos elogiar a forma minuciosa do pedido, mas é preciso salientar que o senhor tem apenas o título de propriedade desde 1803.
Para que a solicitação seja aprovada, será necessário apresentá-lo com o registro anterior a essa data."


Irritado, o advogado Obama respondeu da seguinte forma:

- "Recebemos a vossa carta respeitante ao processo nº.189156. Verificamos que os senhores desejam que seja apresentado o título de propriedade para além dos 194 anos abrangidos pelo presente registro.

De facto, desconhecíamos que qualquer pessoa que fez a escolaridade neste país, particularmente aqueles que trabalham na área da propriedade, não soubesse que a Luisiana foi comprada, pelos EUA à França, em 1803.

Para esclarecimento dos desinformados burocratas desse Banco, informamos que o título da terra da Luisiana, antes dos EUA terem a sua propriedade, foi obtido a partir da França, que a tinha adquirido por direito de conquista da Espanha.

A terra entrou na posse da Espanha por direito de descoberta feita no ano 1492 por um navegador e explorador dos mares chamado Cristóvão Colombo, casado com dona Filipa, filha de um navegador de nome Perestrelo.

Este Colombo era pessoa respeitada por reis e papas e até ouso aconselhar-vos a ler sua biografia para avaliar a seriedade de seus feitos e intenções. Esse homem parece ter nascido em 1451 em Gênova, uma cidade que naquela época era governada por mercadores e banqueiros, conquistada por Napoleão Bonaparte em 1797 e atualmente parte da Região da Ligúria, República Italiana.


A ele, Colombo, havia sido concedido o privilégio de procurar uma nova rota para a Índia pela rainha Isabel de Espanha.
 A boa rainha Isabel, sendo uma mulher piedosa e quase tão cautelosa com os títulos de propriedade como o vosso Banco, tomou a precaução de garantir a bênção do Papa, ao mesmo tempo em que vendia as suas jóias para financiar a expedição de Colombo.

Presentemente, o Papa – isso, temos a certeza de que os senhores sabem - é o emissário de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Deus - é comumente aceito - criou este mundo a partir do nada com as palavras Divinas: Fiat lux que significa "Faça-se a luz", em língua latina.

Portanto, creio que é seguro presumir que Deus também foi possuidor da região chamada Luisiana por que antes, nada havia.


Deus, portanto, seria o primitivo proprietário e as suas origens remontam a antes do início dos tempos, tanto quanto sabemos e o Banco também.

Esperamos que, para vossa inteira satisfação, os senhores consigam encontrar o pedido de crédito original feito por Deus.

Senhores, se perdurar algumas dúvidas quanto a origem e feitos do descobridor destas terras, posso adiantar-lhes que desta dúvida, certeza mesmo, só Deus a terá por que inúmeros historiadores e investigadores, concluíram baseados em documentos que, Cristóvão Colombo, nasceu em Cuba (Portugal) e, não em Gênova (Itália), como está oficializado:

- Segundo eles, em primeiro lugar, Christovam Colon, foi o nome que Salvador Gonçalves Zarco, escolheu para persuadir os Reis Católicos de Espanha, a financiar-lhe a viagem à Rota das Índias, pelo Ocidente, escondendo assim a sua verdadeira identidade.

- Segundo, este pseudônimo não aparece por acaso, porque Cristóvão está associado a São Cristóvão, que é o protetor dos Viajantes (existe inclusive uma ilha batizada de São Cristóvão). Cristóvão, que também deriva de Cristo, que propaga a fé, por onde anda, acresce que Cristo, está associado a Salvador (1º nome verdadeiro do ilustre navegador). Colon, porque é a abreviatura de colono e derivado do símbolo das suas assinaturas". ( Duas aspas, com dois pontos no meio).

- Terceiro, Salvador Gonçalves Zarco, está devidamente comprovado, nasceu em Cuba ( Portugal) e, é filho ilegítimo do Duque de Beja e de Isabel Gonçalves Zarco.

- Quarto, era prática usual na época, os navegadores darem às primeiras terras descobertas, nomes religiosos, no caso dele, foi São Salvador (Bahamas), por coincidência ou talvez não, deriva do seu primeiro nome verdadeiro, a segunda batizou de Cuba (Terra Natal) e, seguidamente Hispaniola (Haiti e República Dominicana), porque estava ao serviço da Coroa Espanhola.

- Quinto, a "paixão" pelos mares, estava no sangue da família Zarco, nomeadamente em, João Gonçalves Zarco, descobridor de Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira e da Ilha da Madeira (1419), com o sogro de "Christovam Colon", Bartolomeu Perestrelo.

- Por fim, em sexto, existem ilhas nas Caraíbas, com referência a Cuba (além da mencionada Cuba; São Vicente, na época existia a Capela de São Vicente, da então aldeia de Cuba). Posteriormente (Sec-XVI), foi edificada a atual Igreja Matriz de São Vicente. São coincidências (pseudônimo, nome das ilhas, família nobre e ligada ao mar, habitou e casou em Porto Santo,ilha que fica na Rota das Índias pelo Ocidente), mais do que suficientes, para estarmos em presença de Salvador Gonçalves Zarco e, conseqüentemente do português Christovam Colon.

Christovam Colon, morreu em Valladolid (Espanha) em 1506, tendo os seus ossos sido transladados, para Sevilha em 1509, contudo em 1544, foram para a Catedral de São Domingos, na época colónia espanhola, satisfazendo a pretensão testamental do prestigiado navegador.

A odisséia das ossadas não ficaria por aqui, porque em 1795, os espanhóis tiveram de deixar São Domingos, tendo os ossos sido transferidos para Cuba (Havana), para em 1898, depois da independência daquela ilha, sido depositados na Catedral de Sevilha.

Coincidência ou não, em 1877, os dominicanos, ao reconstruírem a Catedral de São Domingos, encontraram um pequeno túmulo, com ossos e intitulado “Almirante Christovam Colon".

Existem na Ilha da Madeira e nos Açores, pessoas da famílias Zarco, descendentes diretos de João Gonçalves Zarco e, conseqüentemente da mãe (Isabel Gonçalves Zarco) de Christovam Colon, disponíveis para darem uma amostra do seu cabelo aos cientistas, para analisar o seu DNA e, para comparar os seus resultados nas ossadas do navegador, se, efetivamente forem as pretensões deste Banco para certificar-se da origem do navegador.

Quanto a Deus, ainda não tenho sua biografia, somente sei que caso a conseguisse, até o maior e mais potente computador do planeta não seria suficiente para comportar um resumo do resumo da mesma, por isso sugiro-vos educadamente e após muito pensar, que, por serem banqueiros e, portanto poderosos, tentem por vossos meios.

Agora, que está tudo esclarecido, será que podemos ter o nosso empréstimo? "
Barack Hussein Obama II
Advogado


*O empréstimo, claro, foi concedido.

Nota - Brilhante!...mereceu vir a ser Presidente do EU

E tu assunta de dôr de dente?
TOCAIA GRANDE
(Jorge Amado)




Episódio Nº 34

















Os renitentes jogadores de ronda suspenderam os lances, tropeiros e trabalhadores despertaram, puseram-se de pé, saíram a ver o que estava acontecendo. Ao lado de Coroca na cama de campanha, o negro Castor semi-ergueu-se atento.

 - Até parece que estão matando alguém -  Comentou a mulher-dama.

 - Vou ver. — Disse o negro, enfiando as calças: - Já volto.

 - Também vou. - Coroca apurou o ouvido: — É choro de mulher.

Perdurava em torno de Tocaia Grande uma legenda de perigo
e violência — não ganhara aquele nome por acaso — se bem ultimamente não se tivesse notícia de bafafá de vulto sucedido por ali. Vez por outra um tiro, uma facada, brigas em torno dos baralhos sebosos. Dias antes, dois cabras quase se acabaram no punhal para decidir qual deles ia passar a noite com Bernarda; correu sangue mas não houve morte — incidente de pouca monta.

Ainda assim, moradores e passantes se alarmavam ao escutar
gritos de dor, pedidos de socorro.

Três figuras despontaram por detrás do barracão no qual se
acumulava o cacau provindo da Fazenda Santa Mariana e repousavam os tropeiros que o traziam e os jagunços que o guardavam.

Coroca e Castor puderam distinguir, à luz da lua cheia, a mulher ainda jovem, mulata escura, de basta cabeleira crespa, femeaço vistoso se não estivesse tão desarvorada: com a mão tapava um lado do rosto, gemia sem parar.

Acompanhavam-na um homem magro, sarará, já de certa idade, e uma velha. Coroca se adiantara ao encontro dos caminhantes: nada de sério, apenas uma doente a caminho de Itabuna, em busca de atendimento.

 Não devia encontrar-se em estado grave pois vinha andando com seus próprios pés e não transportada aos ombros numa rede, moribunda. Ouviu-se o riso de mofa da rapariga:

 - Tanto escarcéu por um dente? Tirar a gente do sono por uma besteira dessa? Um descaro.

Aflita e raivosa, a velha enfrentou Coroca:

 - Quisera ver se fosse com vosmicê, sia dona. Vai pra três dias que a pobre só faz sofrer, não tem descanso, começou anteontem e não parou de doer, cada vez mais pior, não dá sossego pra infeliz.

Elevara a voz para ser ouvida pelos curiosos que afluíam:

 - Nós tamos indo para Taquaras, pro mode ver se encontra por lá um filho de Deus que arranque o dente dela. Se não encontrar, a gente continua pra Itabuna. É minha filha, mulher dele. Apontou para o homem que se mantinha calado.

A velha despejava o saco, com certeza tivera de repetir a explicação caminho afora. Continuou: - Acho que foi praga que rogaram nela. A tal da Aparecida que...

Não conseguiu contar o caso, a voz brusca do homem cortou-lhe a palavra:

 - Basta! Vosmicê fala demais.

Trazia punhal na cintura e repetição pendurada no ombro.

Mesmo sem o aviso dado pela velha, logo perceberam que a criatura era propriedade dele pela preocupação e pelo cuidado reflectidos no rosto carrancudo que se enternecia ao fitar a choramingas.

Tomou a frente de Castor quando o negro se aproximou
risonho e se ofereceu:

 - Se tá procurando quem arranque seu dente, dona, não precisa ir até Taquaras. Aqui mesmo se pode dar um jeito. Venha mais eu.

O homem quis saber:

-  Ir pra onde?

- Pro armazém do coronel Robustiano, pra eu espiar a condição do dente.

— E tu assunta de dor de dente? — Mais do que a pergunta,
o tom da voz continha suspeita e advertência.

Castor não vacilou, abriu-se num sorriso:

- Assunto, sim senhor. Vambora, dona.

Joaquim Barreto candidato afecto a Costa diz que não estão reunidas as condições
O PS de BRAGA






















A indefinição do PS arrasta-se penosamente. Tendo sido decidida por Seguro deveria favorecê-lo para fazer sentido, uma espécie de cozinhar o adversário em “banho-maria”, fazendo-o perder a cor e o entusiasmo, diluindo-o no tempo.

O ataque de Costa à liderança do PS está a começar a “ser coisa do passado” de que a gente se vai esquecendo como acontece, igualmente, com a panela ao lume.

Seguro, como político, não tem nem profundidade nem coragem. Ele sabe que perdeu todos os debates parlamentares com Passos Coelho que se mostrou sempre mais convicto e assertivo e sabe que esses debates passaram na televisão e foram vistos, mas também sabe que falar de uma cadeira no Parlamento o coloca numa posição de subalternidade relativamente à da bancada do Governo com o 1º Ministro.

Tirando partido dessa vantagem, Sócrates, ganhou, também ele, todos os debates como 1º Ministro no Parlamento mas depois perdeu no confronto directo, sentado frente a frente, com Passos Coelho.

Seguro tem instinto e ambição políticas e serve-se de ambas para conseguir os seus objectivos mas, entretanto, algo lhe correu mal. Esta trapalhada na distrital de Braga deixa mal visto o Partido numa perspectiva de futuro governo mas atinge-o também a ele como Secretário-Geral quando todos o apontam como o “construtor” das estruturas do partido.

O seu silêncio, de resto, é revelador do seu incómodo e comprometimento e desvalorizar as coisas, não lhes dar importância, parece ter sido a única saída possível.

Pagar cotas a militantes já falecidos e de centenas de outros que não meteram prego nem escopro e muito menos dinheiro é uma batota da grossa, de quem não olha a meios para atingir os fins e isso em política, para além de grave, é perigoso porque se hoje é com aspectos meramente administrativos que violam as regras, amanhã, no governo, poderá ser com decisões bem mais importantes para a vida do país e dos cidadãos.

O descrédito da política e dos políticos já vai longe entre nós, não precisa de contributos destes que acentuam entre os portugueses a ideia de que “esta gente” que está na política só pretende servir-se dela.

Quantos mais casos destes acontecerem mais se fragiliza a democracia e aumenta o desinteresse e a abstenção nas mesas de voto no dia das eleições.

António Costa, com a serenidade que lhe serve de marca, pede o esclarecimento total da situação e que os responsáveis sejam denunciados.

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