Fute-neve
- Sábado à noite, no ninho da águia, o maior ajuntamento de Benfiquistas, mais de 65000 com um pequenino reduto de heróicos sportinguistas apinhados lá num cantinho, preparava-se para assistir ao massacre do ano desportivo frente ao eterno rival, especialmente depois de se apanharem a vencer por um a zero logo aos cinco minutos da primeira parte com aquele penalty provocado infantilmente pelo Custódio que para cortar uma bola na sua pequena área foi-se a ela com cabeça, tronco e membros numa completa demonstração de azelhice, imaturidade e nervosismo.
Rejubilaram os benfiquistas, nos seus rostos não se reflectia apenas a simples alegria de vencer mas a sede de uma vitória histórica que constituísse, finalmente, a resposta condigna à derrota dos 7 a 1 anos atrás no Estádio José Alvalade.
Mas tudo aquilo que os benfiquistas esperavam da sua equipa: determinação, vontade, empenho, ambição espírito vencedor, jogo de equipa, qualidade, foi posto em campo, surpreendentemente, pelo Sporting.
Apanhando-se a vencer logo aos primeiros minutos do jogo o Benfica deu a iniciativa ao Sporting: se já estava a ganhar o adversário que fizesse pela vida porque os golos, esses, continuariam a aparecer em consequência do adiantamento do Sporting, obrigado “a ter de correr atrás do prejuízo”.
E assim aconteceu….o Sporting correu e continuou a correr,”fez pela vida”, “foi-se a eles” e os golos que se esperavam que aparecessem na baliza do Ricardo, ao contrário, para completa estupefacção da “população” benfiquista e surpresa de todos os analistas, comentadores e demais entendidos na ciência do futebol, foram-se anichar: um, dois, três e mais deveriam ter sido face às oportunidades, na baliza do Benfica.
E nessa noite de sábado para domingo, que se esperava que fosse de júbilo e consagração de um treinador holandês e de uma equipa reforçada e moralizada por uma série de vitórias consecutivas, uma das quais ao grande Manchester United…. foram os “lagartitos”, do outro lado da circular, com um treinador que ainda “ontem” era jogador da equipa, com jovens jogadores saídos das suas escolas e outros adquiridos mais para fazer número porque o dinheiro é pouco e as dívidas são muitas, que cantaram vitória enchendo o pequeno mundo sportinguista de orgulho e alegria.
Mas também a “mãe natureza” que como todos sabem é uma “leoa” ferrenha a tal ponto que pintou de verde os prados de todo o mundo, não resistiu e logo no Domingo pela manhã, não muito cedo que a noite anterior tinha sido de grande excitação, resolveu festejar pintando de branco o centro e sul do país num espectáculo surpreendente para gáudio de sportinguistas e benfiquistas, sem discriminação, gente do sul, para fazer inveja ao Pinto da Costa que não tinha nada a ver com esta festa.
Foi lindo de se ver: durante mais de uma hora, aqui em Santarém, Cartaxo e Vale da Pedra, só para citar os locais onde estive, à boa maneira das estâncias de turismo dos Alpes Suíços, a neve caiu ininterruptamente e só faltou ver cair nos braços uns dos outros benfiquistas e sportinguistas esquecidos das emoções da noite anterior, irmanados agora pelo entusiasmo da neve.
E se na noite anterior o Sporting tinha ganho 3 a 1 ao Benfica a Mãe Natureza arrasou por 10 a 0 oferecendo-nos e surpreendendo-nos com um espectáculo que só está ao alcance dela.
Rejubilaram os benfiquistas, nos seus rostos não se reflectia apenas a simples alegria de vencer mas a sede de uma vitória histórica que constituísse, finalmente, a resposta condigna à derrota dos 7 a 1 anos atrás no Estádio José Alvalade.
Mas tudo aquilo que os benfiquistas esperavam da sua equipa: determinação, vontade, empenho, ambição espírito vencedor, jogo de equipa, qualidade, foi posto em campo, surpreendentemente, pelo Sporting.
Apanhando-se a vencer logo aos primeiros minutos do jogo o Benfica deu a iniciativa ao Sporting: se já estava a ganhar o adversário que fizesse pela vida porque os golos, esses, continuariam a aparecer em consequência do adiantamento do Sporting, obrigado “a ter de correr atrás do prejuízo”.
E assim aconteceu….o Sporting correu e continuou a correr,”fez pela vida”, “foi-se a eles” e os golos que se esperavam que aparecessem na baliza do Ricardo, ao contrário, para completa estupefacção da “população” benfiquista e surpresa de todos os analistas, comentadores e demais entendidos na ciência do futebol, foram-se anichar: um, dois, três e mais deveriam ter sido face às oportunidades, na baliza do Benfica.
E nessa noite de sábado para domingo, que se esperava que fosse de júbilo e consagração de um treinador holandês e de uma equipa reforçada e moralizada por uma série de vitórias consecutivas, uma das quais ao grande Manchester United…. foram os “lagartitos”, do outro lado da circular, com um treinador que ainda “ontem” era jogador da equipa, com jovens jogadores saídos das suas escolas e outros adquiridos mais para fazer número porque o dinheiro é pouco e as dívidas são muitas, que cantaram vitória enchendo o pequeno mundo sportinguista de orgulho e alegria.
Mas também a “mãe natureza” que como todos sabem é uma “leoa” ferrenha a tal ponto que pintou de verde os prados de todo o mundo, não resistiu e logo no Domingo pela manhã, não muito cedo que a noite anterior tinha sido de grande excitação, resolveu festejar pintando de branco o centro e sul do país num espectáculo surpreendente para gáudio de sportinguistas e benfiquistas, sem discriminação, gente do sul, para fazer inveja ao Pinto da Costa que não tinha nada a ver com esta festa.
Foi lindo de se ver: durante mais de uma hora, aqui em Santarém, Cartaxo e Vale da Pedra, só para citar os locais onde estive, à boa maneira das estâncias de turismo dos Alpes Suíços, a neve caiu ininterruptamente e só faltou ver cair nos braços uns dos outros benfiquistas e sportinguistas esquecidos das emoções da noite anterior, irmanados agora pelo entusiasmo da neve.
E se na noite anterior o Sporting tinha ganho 3 a 1 ao Benfica a Mãe Natureza arrasou por 10 a 0 oferecendo-nos e surpreendendo-nos com um espectáculo que só está ao alcance dela.