sábado, fevereiro 04, 2017


Arrependido?











- Padre! Queria confessar-me.....

- Então meu filho que me tens a dizer?

- Sabe... fui infiel à minha mulher. Eu sou produtor de cinema e na semana passada tive relações sexuais com a Jenifer Lopez, com a Cindy Crawford e com a Cameron Diaz, cada uma à sua vez...

Pois é meu filho, mas não poderei absolver-te....!!!

- Mas, mas, Padre, porquê se a misericórdia de Deus é infinita?

- Não me lixes! Nem eu nem Ele vamos acreditar que estejas arrependido...!



Neil Diamond - I Am I Said


Admirador de sempre da sua voz única, inimitável e das canções de extraordinária linha melódica que compôs, ficaria em dívida para com ele sem referir uma pequena biografia da sua vida.

 Nasceu numa família judaica no Brooklyn, Nova York, em 1941. Aprendeu a tocar guitarra após lhe oferecerem uma por ocasião do 16º aniversário.

Estudou com Bárbara Streisand na Escola Secundária Abraham Lincoln e chegou a cantar com ela no coro.

Começou a sua carreira compondo canções por encomenda como: “I Am a Believer” (1966) e “A Little Bit Me, a Litle Bit You” (1967), para o Grupo “The Monkees”.

- “Cracklin Rosie”, “Sweet Caroline”, “I Am I Said”, “Don’t Bring Me Flowers” (c/ Barbara Striesand), “Song Sung Blue”, “September Morning”, “Girl, you’ll Be A Woman Soon” e muitas outras canções suas constituíram enormes e merecidos sucessos musicais.

Muitos dos seus discos ganharam certificados de ouro e platina e recebeu diversos Grammys ao longo da carreira.

A crítica americana considerou-o um dos dez maiores cantores e compositores de todos os tempos.

Do primeiro casamento com a sua professora Jay Posner teve duas filhas. Do segundo casamento, também já terminado, teve mais dois filhos.

O seu CD mais recente foi lançado em 2008, intitulado Home Before Dark.


IMAGEM

Na velhice, o drama da memória. Richard Attenboroug, do Parque Jurássico, lembram-se, recentemente falecido, nunca se lembrava do nome das pessoas. Para ele, todos eram "darlings"...


Fio Dental

Separa a esquerda da direita sem conflitos...



 Dona de Casa 

Espécie em vias de desaparecimento, suporte da família, trabalhadora a tempo inteiro, encarregada da limpeza da casa e terrenos anexos, não remunerada, sem direito a descontos para a Sgurança Social, etc...    


          

Resultado de imagem para dr. hermann ottoDr. Herman Otto

Kloepneckler (1912)


















Em 1912, o famoso ginecologista austríaco, Dr. Hermann Otto Kloepneckler, publicou a seguinte opinião:
 


"O melhor motor que existe no mundo é a vagina: 

-"Começa a trabalhar movido com apenas um dedo, é auto-lubrificado, admite piston de qualquer tamanho e faz troca automática de óleo a cada quatro semanas.  

É pena que o seu sistema de ignição seja tão temperamental ".

 

E um notório ginecologista brasileiro da época completou:


"E tem mais:



- " Não se estraga nem que o fodam "



Resultado de imagem para a lenda de beatriz e o mouroLendas da Cidade

de Santarém


- A Lenda de

Beatriz e o Mouro















Em tempos que já lá vão, em que a Península Ibérica estava dividida entre os mouros e os descendentes dos visigodos, nasceu uma lenda de um amor destinado a ser impossível. 

Vivia então no Castelo de Almourol um nobre godo, de seu nome D. Ramiro, com a sua mulher e uma filha única chamada Beatriz.

D. Ramiro era um chefe guerreiro que travava frequentes batalhas contra os mouros, tendo fama de impiedoso e cruel. 

Um dia voltava das sua guerras quando já próximo do seu castelo avistou duas belas mouras, mãe e filha, transportando água numa bilha. O nobre godo parou o seu cavalo e pediu-lhes de beber mas as mouras assustaram-se e deixaram cair a bilha de água que se partiu.

O impaciente D. Ramiro ficou cheio de raiva e logo ali as matou com a sua lança, mas antes de morrer a moura mais jovem amaldiçoou o cavaleiro cristão e toda a sua descendência.

Aos gritos de morte das mouras, acorreu um rapaz de onze anos, filho e irmão das infelizes, que ficou estarrecido perante o terrível e inevitável sucedido.

D. Ramiro levou o jovem mouro como escravo para o castelo e pô-lo ao serviço de sua filha Beatriz. O mouro jurou vingar-se da morte das mulheres da sua família e, passados alguns anos, a mulher de D. Ramiro morreu envenenada, cumprindo-se assim a primeira parte da vingança.

D. Ramiro, cheio de desgosto, resolveu ir combater os infiéis deixando Beatriz à guarda do mouro que não conseguiu cumprir a segunda parte da sua jura.

Na verdade, Beatriz e o mouro apaixonaram-se perdidamente. Mas um dia D. Ramiro voltou ao seu castelo acompanhado pelo pretendente a quem tinha concedido a mão da sua filha. 

O apaixonado mouro preferia morrer a perder a sua Beatriz e contou-lhe a história da sua desgraça e as juras de vingança. 

Não se sabe muito bem o que se passou depois mas decerto que Beatriz lhe perdoou. A lenda conta que Beatriz e o mouro desapareceram como que por encanto e que D. Ramiro morreu pouco depois cheio de remorsos.

Diz quem sabe, que no dia de S. João as almas do mouro e de Beatriz ainda hoje aparecem na torre do castelo, e que D. Ramiro, rojado a seus pés, pede eterno perdão pelos seus crimes.

Mar me quer
Mia Couto
(Episódio Nº 8)







Enquanto falava já minha mão viajava naquelas gorduras vivas dela, combozinho doido ondulando pelas topografias do seu assento. Eu andava de bicos de mãos pelas reentrâncias dela.
- Que é isto, o senhor ainda não foi autorizado.
- Essa minha mão, Dona Luarmina, pertence ao sector informal.
- Você, Zeca perpétuo é que é todo do sector informal.
- A senhora conhece o ditado, não conhece? Mais vale uma mão no pássaro...
- Você é um abusador...
- Isto são sonhos, só sonhos. Sabe o que sonhei ontem Dona Luarmina? Pois lhe conto, não me corte as falas.
- A senhora ia comigo ali ao Baixo da Nuvem e dançava comigo. Dançava de branco toda respeitosa. Eu fechava os olhos e, de repente, você me dizia, baixinho ao ouvido:
- Veja: estou como o peixe.
“Eu me arrepiava. Nem tinha coragem de abrir os olhos. Sua voz zunzunava junto à minha orelha:
- Mas, veja bem: tenho tatuagem aqui na barriga. Veja com sua mão. Sim, aí. Mais em baixo, também, na roda da anca, passe o dedo lá, sim. Isso mesmo, aí. São tatuagens para você não escorregar.
Tudo aquilo era bonito e fresco de inventar. Mas não pude continuar a lembrança do sonho. Dona Luarmina me interrompeu e me sacudiu com sua mão papuda.
- Cale-se,  Zeca. Você já é velhotezito. Porque sonha ainda essas coisas?
- Sou velho, o caraças. A senhora que gosta tanto de aves me responda: penas de pássaros se gastam
- Mas o senhor, agora, só voa rente ao chão.
- Aí é que está, Dona Luarmina: nos embaixos é que está a graça.
Luarmina não estava para as graças. De vez enquanto ela dispensava um sorriso. No resto, ela fechava uma tristeza de não ter tido filho. Quando eu lhe apelidava de flor ela, azeda, voltava à descarga:
- Não me chame de flor que me dói. A semente é a única pegada da flor. E eu não deixei filho neste mundo.
- Culpa não foi sua. Nenhum insecto certo lhe soube pousar. Fosse era eu.
- Caluda, Zeca.
- Escute o que eu falo: você, sim, é flor.
- Está, sou flor. Mas uma dessas que nunca serviu.
- Você serviu belezas, Luarmina.
_ E para que servem as belezas? Para nada.
- Veja, exemplo, só: quem lustra mais o céu? Não é o arco-iris? E pois me diga: qual o serviço que tem o arco-iris?
- Nem sei lá.
- Tem o serviço só de fantasiar, de ensinar o céu a sonhar.
Mas ela voltava ao semimesmo. Eu que a desculpasse. Porque ela se tinha definitiva, como a ruína. E falava:
- Perdi o tempo, mas o tempo, esse, é que não se esquece de mim.
Assim dizia, apontando as peles envelhecidas do pescoço. E eu, no conforto: pois o tempo não lhe larga o pé. Graças e desgraças a Deus. Porque sou eu e é o tempo, os dois lhe competindo, Dona Luarmina. Deixe que seja eu a ganhar. Por amor de Deus, Dona...
- Quer mesmo me apaladar?
- Se quero, Dona!
- Então me desfie, uma memória sua, uma verdadeira...

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