O PAÍS DOS INIMPUTÁVEIS
Os CTT, empresa pública, pagaram 19000 euros a Scolari por uma palestra de 45 minutos subordinada ao tema “Como fortalecer o espírito de Grupo” que teve lugar no Pavilhão Atlântico, em 14 de Janeiro de 2005, perante uma audiência de 3500 pessoas.
Esta palestra integrou-se no “Encontro de Gestão Global” dos Correios de Portugal cujos custos totais, relativos a esse Encontro, ascenderam a perto de 1 milhão de euros.
Noutros tempos isto seria um caso de polícia, hoje, os responsáveis da Administração da empresa consideram-no… “um momento alto na vida dos CTT.”
Timidamente, a Inspecção-Geral de Obras Públicas, considerou no seu Relatório… “haver indícios de má gestão” e por aqui nos vamos ficar porque qualquer juízo condenatório irá esbarrar num outro conceito que é o da inimputabilidade.
Para estes senhores que gerem ou melhor, se servem das nossas empresas com toda esta sem vergonha, basta que as suas “consciências” estejam descansadas da mesma forma que estão descansadas todas as consciências dos inimputáveis.
E assim, o Zé Povinho do Bordalo Pinheiro do último quartel do Sec.XIX, teima em manter-se vivo não tanto por força dos políticos mas de uma outra casta mais recente, discreta mas muito mais eficiente nos seus desígnios de enriquecimento à custa dos nossos dinheiros e que são “os Homens dos Conselhos de Administração das Empresas Públicas”.
Se é para isto, privatizem-nas e depois respondam perante os accionistas mas não brinquem connosco, simples cidadãos.
Esta palestra integrou-se no “Encontro de Gestão Global” dos Correios de Portugal cujos custos totais, relativos a esse Encontro, ascenderam a perto de 1 milhão de euros.
Noutros tempos isto seria um caso de polícia, hoje, os responsáveis da Administração da empresa consideram-no… “um momento alto na vida dos CTT.”
Timidamente, a Inspecção-Geral de Obras Públicas, considerou no seu Relatório… “haver indícios de má gestão” e por aqui nos vamos ficar porque qualquer juízo condenatório irá esbarrar num outro conceito que é o da inimputabilidade.
Para estes senhores que gerem ou melhor, se servem das nossas empresas com toda esta sem vergonha, basta que as suas “consciências” estejam descansadas da mesma forma que estão descansadas todas as consciências dos inimputáveis.
E assim, o Zé Povinho do Bordalo Pinheiro do último quartel do Sec.XIX, teima em manter-se vivo não tanto por força dos políticos mas de uma outra casta mais recente, discreta mas muito mais eficiente nos seus desígnios de enriquecimento à custa dos nossos dinheiros e que são “os Homens dos Conselhos de Administração das Empresas Públicas”.
Se é para isto, privatizem-nas e depois respondam perante os accionistas mas não brinquem connosco, simples cidadãos.