Memórias Futuras
Olhar o futuro pelo espelho retrovisor da história. Qual história? Que futuro?
sábado, novembro 23, 2013
O cantor brasileiro Roberto Carlos lançou o filme "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura" ( filmado em 1967) no qual uma das cenas é a de um show no telhado de um edifício em São Paulo, cantando a música "Quando".
Para recordar...
.
No hospital,
logo após ter parido, a loirinha, em
prantos, chora ao saber que teve gémeos:
- Gémios? Meu Deus, nããoooooooo!
A enfermeira desesperada tenta consolá-la, e diz:
- Ter gémeos é uma dádiva. Porquê chorar ?
- Porque eu não sei quem é o pai do segundo.........!!
NOTA:
Há até aquelas que não sabem quem é o pai do primeiro... e não precisam de ser loiras.
OU
BALEIA
Há tempos, numa
cidade de França, um cartaz, com uma jovem espectacular, na montra de um
ginásio, dizia:
"Este verão, queres ser sereia ou
baleia?"
Dizem que uma mulher jovem-madura,
cujas características físicas não interessam, respondeu à pergunta publicitária
nestes termos:
"Estimados Senhores:
As baleias estão sempre rodeadas de
amigos (golfinhos, leões-marinhos, humanos curiosos).
Têm uma vida sexual muito activa,
engravidam e têm baleiazinhas ternurentas, às quais amamentam.
Divertem-se à brava com os golfinhos,
enchendo a barriga de camarões.
Brincam e nadam, sulcando os mares,
conhecendo lugares tão maravilhosos como a Patagónia, o mar de Barens ou os
recifes de coral da Polinésia.
As baleias cantam muito bem e até
gravam CD's. São impressionantes e praticamente não têm outros predadores além
dos humanos. São queridas, defendidas e admiradas por quase toda a gente.
As sereias não existem. E, se
existissem, fariam fila nas consultas dos psicanalistas, porque teriam um grave
problema de personalidade, "mulher ou peixe?".
Não têm vida sexual, porque matam os
homens que delas se aproximam, além disso, por onde? Por isso, também não têm
filhos. São bonitas, é verdade, mas solitárias e tristes. Além disso, quem
quereria aproximar-se de uma rapariga que cheira a peixaria?
Para mim está claro, quero ser baleia.
P.S.:
Nesta época em
que os meios de comunicação nos metem na cabeça a ideia de que apenas as magras
são bonitas, prefiro desfrutar de um gelado com os meus filhos, de um bom
jantar com um homem que me faça vibrar, de um café e bolos com os meus amigos.
Com o tempo ganhamos
peso, porque ao acumular tanta informação na cabeça, quando já não cabe,
espalha-se pelo resto do corpo, por isso não estamos gordas, somos
tremendamente cultas. A partir de hoje, quando vir o meu rabo no espelho,
pensarei, Meu Deus, que inteligente que sou..."
"Não podemos ajustar o
vento, mas podemos orientar a nossa vela!"
Maria Virgínia, Presidente da APRE |
“Peste Grisalha”
Conhecem a polémica:
- O país está numa grave crise financeira
e o governo, para atingir os deficits orçamentais impostos pela troyka, “atirou-se”
às reformas dos funcionários públicos com efeitos retroactivos.
- O assunto foi objecto de debate no
Parlamento e um jovem deputado do PSD, partido do Governo, de seu nome Carlos
Peixoto, teve o desplante de apelidar os pensionistas de Estado de “Peste
Grisalha”, como uma doença da Pátria…
- Maria Virgínia, Presidente da APRE (Associação dos
Pensionistas e Reformados) saíu em defesa dos seus colegas associados, entre os
quais me incluo, e tornou pública a seguinte carta que eu subscrevo com todo o
gosto:
1º - Deduzo que o Sr. Deputado que
nasceu a 13 de Fevereiro de1968 foi por obra e graça do Espírito Santo e
como tal deve achar-se um filho de Deus que desceu à Terra.
2º - Portanto cresceu sem pai, sem
mãe, sem avós e sem berço.
3º - Apesar de tudo isso nasceu feliz
porque hoje não tem ninguém na sua família a quem possa dizer que faz parte
da peste grisalha
4º - Também não tem que agradecer a
ninguém os estudos que tem. Chegou a advogado também por obra do Espírito
Santo!
E agora vamos a conclusões.
- Pois fique sabendo que eu tenho na
minha família e eu própria pertenço à peste grisalha. E fique sabendo também
que quando o Sr. Deputado nasceu já eu trabalhava. E assim foi durante 44
anos, não devo nada a ninguém, tenho educação, princípios e moral coisa que
lhe falta a si e muito!
A si falta-lhe tudo o que eu tenho,
amor, amizade, convicções, solidariedade, determinação. Tive pai, mãe, avós,
berço, mesmo que tudo tenha sido modesto. Sabe que se não morrer cedo e
espero que não, terá que engolir as palavras que disse ou então pintar o seu
cabelo porque a peste também lhe chegará e alguém poderá lembrar-se do que
disse. Alguém obviamente mais novo porque o Sr. Deputado poderia ser meu
filho hipoteticamente falando.
Felizmente não é porque para seu mal
seria diferente ou então não se livrava de um bom par de estalos. Fique bem
no meio dos seus e não se esqueça de todas as noites agradecer ao Espírito
Santo!
|
Nanotecnologia |
Nanotecnologia
e
Gigatecnologia.
Por oposição à Gigatecnologia – “Giga” significa mil milhões, temos a Nanotecnologia em que “Nano” significa milmilionésimo.
A Nanotecnologia é a construção de coisas que tenham um biolinésimo do tamanho de quem as constrói e a Gigatecnologia é a arte de construir coisas que sejam, pelo menos, 1.000 milhões de vezes maior que o indivíduo que a construiu e esta é uma arte que os nossos engenheiros não dominam.
Os maiores navios de transporte construídos por nós não são muito maiores relativamente aos seus construtores e podemos contorná-los em poucos minutos. Falta-nos a vantagem da “construção exponencial”.
Vejamos, agora, uma construção exponencial. O número de células que se multiplica: de 1 para 2, 4, 8, 16, 32, … e continuando a multiplicar por 2 obtêm-se, desta forma, em 57 gerações 100.000 biliões de células que é exactamente o número de células que tem uma baleia azul, partindo de uma única célula! O homem tem mil biliões.
O que é notável é que as linhagens celulares param de se dividir quando se espera que o façam, de forma a que todas as partes do nosso organismo sejam proporcionadas, uma em relação às outras e quando isso não acontece, quando elas não param de se dividir, dizemos que se originou um cancro. ( As coisas terríveis mas maravilhosas da biologia…)
Do Livro “A Escalada do Monte Improvável”
de Richard Dawkins
Pediu que ele tomasse conta do seu filho... |
JUBIABÁ
Episódio nº 170
Sim, ninguém a possuiu porque todos a
compraram. Só o negro António Balduíno, que nunca dormiu com ela, a possuiu e de
todas as formas, no corpo virgem da dos Reis, nas ancas que dançavam de Rosenda
Rosedá.
Só ele a possuiu no corpo de todas as
mulheres que dormiram com ele. Na maravilhosa aventura de amor do negro António
Balduíno e da branca Lindinalva, esta foi branca, preta e mulata, foi também
aquela chinezinha do Beco de Maria Paz, foi gorda e magra, teve uma voz
masculina certa noite no cais, mentia com a preta Joana.
Mas ela não pode ir vestida de virgem,
António Balduíno. Amélia está explicando que ela amou Gustavo, que ele a
possuiu de verdade, sem a comprar.
Mas António Balduíno não quer escutar e
pensa que aqui lo é outra intriga de
Amélia para o afastar de Lindinalva.
Para ajudar o filho de Lindinalva o
negro António Balduíno entrou para a estiva no lugar de Clarimundo que o
guindaste matara.
Ia ter uma profissão, ia ser escravo da
hora, dos capatazes, dos guindastes e dos navios. Mas se não o fizesse só lhe
restaria entrar pelo caminho do mar.
As sombras enormes dos guindastes
aparecem no mar. E o mar verde e oleoso chama o negro António Balduíno. Os
guindastes fazem escravos, matam os homens, são inimigos dos negros e aliados
dos ricos.
O mar faz libertos. Será um mergulho só
e terá tempo para soltar a sua gargalhada. Mas Lindinalva acariciou sua cabeça
e pediu que ele tomasse conta do seu filho.
PRIMEIRO DIA DA GREVE
António Balduíno passara a noite
descarregando um navio sueco que trazia material para a estrada de ferro e que
nas noites seguintes seria abarrotado de cacau.
Carregava um molho pesado de ferros,
quando ao passar junto de Severino, um mulato magricela, este lhe disse:
- A greve do pessoal dos bondes rebenta
hoje…
Aquela greve era esperada há muito. Por
diversas vezes o pessoal da companhia que dominava a luz, o telefone e os
bondes da cidade, tentara se levantar em parede pedindo aumento de salário.
Chegaram a fazer uma greve
anteriormente, mas foram tapeados com promessas que ainda estavam por cumprir.
E agora, há oito dias que a cidade esperava amanhecer sem bondes e sem
telefone.
Mas a greve não rebentava, sempre
adiada. Por isso António Balduíno não ligou muita importância ao aviso de Severino.
Logo depois, porém, ouvia um negro alto dizer:
-
A gente devia aderir, ficar com eles…
Os guindastes depositavam no cais
enormes rolos de ferro. Os negros iam debaixo deles para os armazéns, parecendo
monstros estranhos e ainda conversavam. O apito do capataz dava ordens. Um
branco passou o braço na testa e sacudiu longe o suor:
-
Será que eles conseguem alguma coisa?
Voltavam correndo para junto dos rolos
de ferro. Severino murmurou enquanto suspendia o fardo:
-
O sindicato deles tem dinheiro para aguentar a greve…
sexta-feira, novembro 22, 2013
BORRACHINHA!!!!
Na fila do autocarro estavam uma
senhora e todos seus 10 filhos.
Junto deles estava um senhor de meia idade, com uma das pernas de pau.
O autocarro chegou, a criançada entrou primeiro e ocupou todos os bancos vazios.
O senhor e a senhora entraram e ficaram de pé.
Quando o autocarro arrancou o senhor da perna de pau, com visível dificuldade, desequi librou-se para trás, e o barulho foi
inconfundível:
TOC... TOC... TOC... TOC...
Quando ele travou, a mesma coisa mas agora para frente:
TOC... TOC... TOC... TOC...
Na arrancada, novamente:
TOC... TOC... TOC... TOC......E assim foi, por várias vezes.
Num determinado momento, já incomodada com o barulho e, ao mesmo tempo,
tentando ser gentil, a mãe das 10 crianças disse ao perneta:
- Perdão, mas eu gostaria de fazer uma sugestão ao senhor... Por que não coloca uma borrachinha na ponta do pau? Com certeza iria diminuir o barulho e incomodar menos a todos.
Imediatamente, o perneta respondeu:
- Agradeço a sugestão, mas há alguns anos, se a senhora também tivesse colocado
uma borrachinha na ponta do pau, todos nós estaríamos sentados!
MINISTERIO DA SAÚDE ADVERTE:
"USE BORRACHINHA"
1
- Asmática:
- Annhh.. Annhhh...Annhhh!...
2 - Serpente:
Ssss!... Sssss!... Sssssssssssss!!!
3 - Matemática:
Mais! Mais! Mais! Maaaaaaaiis!!!
4 - Religiosa:
- Ai meu Deus!... Ai meu Deus!... Ai meu Deus!!!
5 - Suicida:
- Ai que eu vou morrer!... Ai! Vou morrer!... Vou morr eee eeer!!!
6 - Homicida!
- Se páras, mato-te!!! Mato-te!... Maaaaaato-te!!!
7 - Degustadora:
Ai que bom!... Ai que bom!... Que bom!... Que booooom!!!
8 - Gulosa:
Que delicia!... Que delicia!... Que deliiiicia!!!
9 - Interesseira:
- Dá-me!... Dá-me mais!... Dáááááááá-me!!!
10 - English teacher:
Oh! Yes!... Oh! Yes!... Oh! My God!... Oh! My Gooood!!!
11 - Zootécnica:
- Vem, meu macho!... Meu garanhão!... Meu maaaacho!!!
12 - Positiva:
- Sim!... Sim!...Sim!... Siiiiiiim!!!
13- Negativa:
- Não! Não! Não! Nãããããããããoooo!!!
14 - Dominadora:
- Faz!... Isso!.. Faz isso! Faz! Iiiiiiissssssooooo!!!
15 - Cozinheira:
- Mexe!... Mexe!... Mexe!... Meeeexe!!!
16 - Sensível:
- Estou a senti-lo!... Estou a senti-lo!. Estou a sentiiiii-lo!!!
17 - Desinformada:
- Ai o que é isto!? Ai o que é isto!? O que é iiiiiisto!!!???
18 - Profeta:
- Aí vem ele!... Aí vem ele!... Aí vem!... Aí veeeemmm!!!
19 - Casada:
- ... Olha, querido, pensando bem, acho que já era tempo de se pintar o
tecto do quarto...
O riso é um elixir que torna possível o desenvolvimento humano |
A PRIMEIRA
GARGALHADA
(continuação)
A vida consiste numa hierar
Não podemos aprender
coisas novas se estamos preocupados com a refeição seguinte ou receosos pela
nossa vida.
Os nossos antepassados
passavam uma grande quantidade de tempo a procurar comida e a temer pela vida
quando desceram das árvores e se aventuraram nas planícies africanas
sustentados pelas suas duas pernas vacilantes.
Os períodos de segurança e
saciedade eram poucos e espaçados.
É provável que o riso
humano tivesse começado a evoluir como um sinal para identificar esses períodos
e rapidamente estabelecer uma «multiplicidade partilhada de intersubjectividades»
para tirar o maior partido dele.
As coisas que os nossos
antepassados aprendiam nos períodos de bom humor estavam longe de ser
superficiais.
Já alguma vez pensaram
porque motivo um cavalo ou uma vaca demoram três anos a tornar-se adultos
enquanto um chimpanzé leva cerca de doze e nós cerca de dezoito?
- Em parte a resposta é porque precisamos de
adqui rir mais informações dos
membros do nosso grupo e o nosso ciclo de vida se alargou em conformidade com
isso.
O nosso período prolongado
de desenvolvimento juvenil (em comparação com os outros primatas) evoluiu
aproximadamente ao mesmo tempo que a nossa capacidade rir.
Quanto menos dependíamos
dos nossos genes no que diz respeito à maneira de nos comportarmos, mais
tínhamos de depender dos membros do nosso grupo, o que exigia tirar o melhor
partido possível dos períodos de segurança e saciedade.
O medo e a fome são
tóxicos para o desenvolvimento humano, enquanto o riso é um elixir que o torna
possível, tanto no que diz respeito aos nossos antepassados como a nós mesmos.
David Sloan Wilsson – “A Evolução para Todos”
Quero caixão branco para ela... |
JUBIABÁ
Episódio Nº 169
Volta com o menino,
Jubiabá não estava. Ninguém sabia para onde ele tinha ido e António Balduíno o
procurou inutilmente. Amaldiçoou o velho feiticeiro.
A criança vem pela sua
mão e se dá bem com ele. Tem o nariz de Lindinalva. As mesmas sardas na cara.
Pergunta muita coisa, quer saber de tudo. António Balduíno explica e se admira
da paciência que tem.
Carrega o menino na
escada. Amélia avisa, abafando os soluços:
- Entre, ela está morrendo…
António Balduíno deposita
a criança junto da cama. Lindinalva abre os olhos:
- Filhinho…
Quis sorrir, se torceu
numa careta. A criança fica com medo e começa a chorar. Amélia a afasta depois
de Lindinalva beijar-lhe as faces.
Ela queria beijar os
lábios carnudos do filho, os lábios que eram de Gustavo. Mas não pode…
Agora chora e tem pena de
morrer. Ela que pediu a morte tantas vezes. Pressente que há mais alguém no
quarto. Pergunta a Amélia:
- Quem é?
Amélia fica confusa sem
saber se deve dizer. Mas Balduíno se aproxima com os olhos baixos. Se um dos
amigos o visse agora talvez não compreendesse por que ele está a chorando.
Lindinalva o reconhece:
- Baldo… Fui ruim com você…
- Deixe disso…
- Me perdoe.
- Não diga isso… Não faça eu chorar…
Ela passa a mão na
carapinha do negro e morre dizendo:
- Ajude Amélia a criar meu filho, Baldo… Olhe
por ele…
António Balduíno se joga
nos pés da cama como um negro escravo.
Ele quer que o caixão
seja branco como caixão de virgem. Mas ninguém o compreende nem Jubiabá que
sabe tanta coisa.
O Gordo só concorda
porque é muito bom mas no fundo está espantado porque nunca viu caixão de
prostituta ser branco.
Apenas Amélia parece
compreender:
- Você gostava muito dela, não era? Eu fiz
intriga… Andava com ciúmes dos patrões gostarem tanto de você. Há vinte anos
que eu estava com eles. Eu criei a menina. Ela merecia um destino melhor. Tão
boazinha…
Então António Balduíno
estende as mãos e explica com aquela voz pesada que tem de quando em vez:
- Ela era virgem, gente… Eu juro que era… Ninguém
teve ela… Ela não foi de ninguém… Vivia disso mas não se dava… Só eu é que tive
ela… Só eu gente… Quando eu andava com uma mulher tava com a cabeça nela… Quero
um caixão branco para ela…
quinta-feira, novembro 21, 2013
Nenhuma tecnologia supera a imaginação de um simples servente de pedreiro.... olha se ele fosse engenheiro?.
PAULO ALEXANDRE - VERDE VINHO (1989)
É isto que tem de mágico a nossa pátria, mesmo quando é madrasta, mesmo quando nos obriga a procurar mundo para sobreviver. No fundo da nossa alma não há ressentimentos para com ela, apenas um amor que protesta, uma saudade que acorda e nos faz enternecer como crianças ao som de uma canção...
FAZERMOS ENTENDER BEM...
O
vigário de um vilarejo tinha um pinto como mascote, o Valente. Certo dia, o
pinto Valente desapareceu, e ele achou que alguém o havia roubado. No dia
seguinte, na missa, o vigário perguntou à congregação:
-Algum de vocês aqui tem um pinto? Todos os homens se levantaram.
- Não, não, disse o
vigário, não foi isso que eu qui s
dizer.
- O que eu quero
saber é se algum de vocês viu um pinto?
- Todas as mulheres
se levantaram.
- Não, não, repetiu o
vigário... o que eu quero dizer é se algum devocês viu um pinto que não lhes
pertence. Metade das mulheres selevantou.
- Não, não, disse o
vigário novamente muito atrapalhado.
- Talvez eu possa
formular melhor a pergunta:
- O que eu quero
saber é se algum de vocês viu o meu pinto?Todas as freiras se levantaram.
- Deixa pra lá...!!!
VAMOS REZAR...
O problema de um é de todos... |
A Lição
do Rato
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali mas ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na
casa!!
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo
que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada,
não me incomoda.
O rato foi até o porco e:
- Há ratoeira na casa, ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há
nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. será
lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e:
- Há ratoeira na casa!
- O que? Ratoeira? Por acaso estou em
perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa
abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho,
como o da ratoeira pegando sua vítima... A mulher do fazendeiro correu para ver
o que havia pegado. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pegado a
cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao
hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar
alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha e o fazendeiro pegou seu cutelo e foi
providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava,
os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou
o porco mas a
mulher não melhorou e acabou
morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O
fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.
Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer
que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz
respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre
risco.
O problema de um é problema de todos!
"Nós aprendemos a voar como os pássaros, a
nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver solidariamente como
irmãos."
Essa tem muita graça!.... |
A Primeira
Gargalhada
(continua 3)
O riso é um mecanismo
altamente eficaz para levar os membros de um grupo a sentirem o mesmo ao mesmo
tempo.
Pensemos num sinal
eléctrico a percorrer uma célula nervosa. Quando chega ao fim, provoca a
libertação de substâncias químicas no minúsculo espaço (a sinapse) entre
células nervosas, o que, por sua vez, faz as células adjacentes dispararem,
propagando o sinal.
Agora pensemos em alguém a
rir. Se o riso tem lugar num contexto apropriado, leva espontaneamente outros a
rirem-se até todo o grupo estar a rir.
A propagação do sinal é
quase tão rápida e automática como a propagação de um sinal eléctrico de uma
parte de um determinado cérebro para outra.
Se o riso tem lugar num
contexto inapropriado (por ex. num funeral), provavelmente vai provocar um
olhar reprovador por parte do resto do grupo e quem ri depressa se vai dar
conta do erro.
É difícil pensarmos em nós
como neurónios de um cérebro de grupo, mas é isso precisamente que temos de
fazer para compreender plenamente o que significa fazer parte de um organismo
de grupo disperso.
Quando é apropriado, o
riso provoca a boa disposição de toda a gente, como sabemos por experiência
própria. Mecanicamente, o cérebro liberta um cocktail de químicos semelhantes
aos que se tomam artificialmente quando se quer passar um bom bocado com o ópio
ou a morfina.
Ao contrário do riso,
consumir estas substâncias faz-nos sentir bem sem nos levar a agir bem.
É que ao fim de uma
infinidade de anos de evolução, estes químicos só se libertam naturalmente
quando nos fazem agir de uma maneira que aumenta a nossa capacidade de
sobrevivência e reprodução.
No que diz respeito aos
químicos do cérebro, a mãe natureza sabe o que faz...
Por que motivo a boa disposição aumentou a capacidade de sobrevivência e de reprodução dos nossos antepassados, veremos amanhã.
(Continua)