Memórias Futuras
Olhar o futuro pelo espelho retrovisor da história. Qual história? Que futuro?
sábado, junho 22, 2013
CAMANÉ - SEI DE UM RIO
O fado, para ser fado, exige um cantor que reúna dentro de si todo esse ambiente, toda essa trama que gera o fado, que nos faz sentir que é fado... Camané é um desses cantores.
O avião Hércules 130 utilizado na operação de resgate. |
Operação Entebbe
(continuação)
A Chegada ao Aeroporto e o Resgate
Após a aterragem, o
primeiro C-130 Hercules,
pilotado pelo Coronel Shani, segue para uma área mais escura da pista e,
enquanto o cargueiro inglês taxiava, o Mercedes e dois Land Rover
descem a rampa, transportando 35 membros da força-tarefa, entre eles Netanyahu,
que iria tomar de assalto o velho terminal.
Detalhe: os militares
que iam no Mercedes estavam vestidos com uniformes
ugandenses. Os operadores de radar não perceberam o intruso e nenhum alarme foi
dado. Por esse erro, seriam logo depois executados pelo enraivecido e humilhado
Idi Amin.
Em outro local, dez
membros da brigada de infantaria Golani saltam do avião e espalham sinais para
orientar a aterragem das outras três aeronaves, que se aproximam rapidamente. Porém,
os ugandenses logo perceberam a farsa e a 100 m do terminal duas sentinelas, com
metralhadoras apontadas, ordenaram ao carro que parasse.
Netanyahu e outro
oficial abriram fogo com pistolas dotadas de silenciador, atingindo um dos
homens, e o grupo seguiu em frente até uns 50 m do edifício. A partir daí, os israelitas foram
a pé. Os reféns estavam todos deitados no salão principal e muitos dormiam.
Quatro terroristas
haviam sido deixados montando guarda, um à direita, dois à esquerda e um no
fundo do salão. Todos estavam de pé e puderam ser identificados devido às armas
que portavam.
Apanhados de surpresa,
foram mortos imediatamente, e o grupo de assalto subiu pelas escadas. Os reféns
advertiram que havia mais terroristas e soldados ugandenses no andar de cima.
As ordens eram para tratar os ugandenses como inimigo armado se abrissem fogo.
Caso contrário, seriam poupados. Mas para os terroristas não haveria
misericórdia. Diversos deles foram eliminados à queima-roupa enquanto dormiam.
A acção no terminal antigo durou três minutos.
Sete minutos depois que o primeiro C-130 Hercules aterrou, o segundo pousava, seguido pelo terceiro e pelo quarto. Logo que as rampas eram baixadas, jipes e veículos de transporte saíam em disparada, atravessando a pista. O grupo comandado pelo coronel Matan Vilnai assaltou o edifício do novo terminal, que havia sido apressadamente abandonado pelos ugandenses.
As tropas de Amin
pareciam totalmente confusas e incapazes de esboçar uma reacção coerente. A
única resistência determinada vinha da torre de controle, de onde partiu a
rajada que feriu mortalmente Yoni Netanyahu, postado do lado de fora do
velho terminal. Mas a unidade de Vilnai eliminou esse núcleo de oposição graças
ao fogo concentrado de metralhadoras e lança-granadas.
O grupo do coronel Uri Orr encarregou-se
do embarque dos reféns no avião que os aguardava. Por sua vez, a equi pe que tinha ordens de eliminar os MiGs 17 e 21 ugandenses,
levou poucos minutos para transformar onze deles em bolas de fogo com rajadas
de metralhadoras.
O último dos quatro C-130 Hercules,
com Shomron a bordo, parte de Entebbe às 00h30 do dia 4 de Julho – 90 minutos depois de o primeiro ter
aterrado.
O Regresso
Após uma breve escala em Nairóbi,
para reabastecimento e a transferência dos feridos para o avião hospital, os
reféns e os militares iniciam o vôo de volta a Israel, por volta das 4
horas da madrugada do dia 4.
Entretanto, apesar de todos os esforços dos
médicos – então chefiados pelo coronel Ephraim Sneh, Yoni não resiste aos
ferimentos e morre. Do lado israelita os mortos foram quatro: Yoni e três
reféns – dois faleceram no fogo cruzado com os terroristas e uma senhora de
idade, Dora Bloch, que havia sido transferida para um hospital de Uganda e que
posteriormente foi assassinada por ordem de Idi Amin.
Dos 13 terroristas
envolvidos no sequestro, os oito que estavam no aeroporto foram mortos, entre
os quais Böse e Kuhlmann. Os demais, segundo Shomron, estavam fora do aeroporto. Morreram ainda 35 ugandenses na
operação. Além disso, um número incerto de soldados ugandenses e autoridades
civis do aeroporto foram, posteriormente executadas por ordem de Idi Amin em
virtude dos efeitos morais da operação sobre o governo ugandense.
Nas primeiras horas da manhã do dia 4 de julho, o C-130 Hercules pilotado por Shani sobrevoa Eilat e desce em uma base da Força Aérea Israelita (FAI) na região central do país.
Enquanto os reféns são atendidos pelas equi pes
de terra, as unidades de combate descarregam seus equi pamentos.
Em seguida, retornam às suas bases e retomam suas funções de rotina, afastados
da euforia que tomava conta de Israel e da admiração e respeito que haviam
conqui stado em todo o mundo pelo que
haviam feito naquela noite.
Ainda no dia 4, aproximadamente ao meio-dia, um C-130 Hercules da FAI aterra
no Aeroporto Internacional Ben Gurion. De
suas portas traseiras, 102 pessoas - homens, mulheres e crianças - correm em
segurança para se reunir a seus familiares e amigos.
FIM da OPERAÇÃO
António Balduíno, autor de sambas... |
JUBIABÁ
Episódio Nº 49
No dia em que apareceu com
os sapatos novos, levando debaixo do braço o corte de chita para um vestido,
Joana estava também cantando um dos sambas que ele vendera ao homem da bengala.
António Balduíno disse:
- Sabe uma coisa, Joana?
- O que é?
- Vendi esse samba.
- Vendeu como? – ela não sabia como se vendia
um samba.
- Apareceu um homenzinho no morro, e comprou
dois sambas por vinte mil réis. Bem bom…
- Mas para que ele queria?
- Eu sei lá… Acho que ele é doido.
Joana ficou pensando. Mas
António Balduíno lhe deu o corte de fazenda.
- Com o dinheiro comprei isto para você…
- Que beleza!
- E olhe a prosopopeia de meu sapato novo…
Ela olhou e se jogou ao
pescoço de António Balduíno, que ria alto, satisfeito da vida, bem contente com
o negócio que fizera. E enquanto cheirava o cangote de Joana, ela cantava o seu
samba.
Foi a única pessoa que
cantou aquele samba quem em verdade o fizera.
António Balduíno avisou.
- Nós hoje vai à macumba de Jubiabá. É dia de
teu santo, meu bem.
Iam à macumba e depois se
estendiam no areal, onde se amavam raivosamente. António Balduíno vendo no
corpo de Joana o corpo de Lindinalva.
Apareciam sempre na
«Lanterna dos Afogados», se bem que Joana não gostasse de ir lá.
- Um lugar onde vai tanta vagabunda… São
capazes de pensar que eu também sou…
Joana copeirava numa casa
de Vitória e morava num quartinho nas Quintas. Gostava de ir amar no cais, mas
só ia à «Lanterna dos Afogados» para satisfazer o capricho de António Balduíno.
Quando iam os dois ele
ficava sozinho com a cabrocha numa mesa, bebendo cerveja, sorrindo para os
outros que cumprimentavam. Ele expunha a amante e depois saía rindo, piscando
os olhos como a dizer que agora se dirigiam para o areal do cais.
Quase todos os dias,
porém, António Balduíno ia era com o Gordo, com Joaqui m,
Zé Camarão. Bebiam cachaça, contavam aventuras, riam como só os negros sabem
rir.
Na noite do aniversário do
Gordo, Viriato, o Anão, apareceu. Tinha mudado muito nestes últimos anos. Não que
estivesse mais alto ou mais forte. É que estava andrajoso, vestido de mulambos,
apoiado numa bengala tosca.
sexta-feira, junho 21, 2013
Helen Fisher e o Amor Romântico
Esta prelecção da cientista Helen Fisher sobre o amor romântico tem, para nós, os da minha geração, e não só, o efeito de despertar sorrisos mas talvez nunca tenhamos tido verdadeira consciência da sua força, da sua importância e do perigo que representou. Em qualquer momento da nossa vida passada senti-mo-lo e com ele fomos momentaneamente muito felizes ou sofremos terrivelmente, porque no amor romântico não há meio termo... Por causa dele passámos noites em êxtase de felicidade ou velámos, infelizes, a nossa sorte desgraçada. Mas tenham eles sido quais fossem, esses momentos, foram marcos da nossa vida, de todos, os mais importantes e por isso é reconfortante, agora, quando tudo é passado ouvir atentamente Helen Fisher... Não deixem de ouvir a história que ela conta no fim... a do passeio de riquexó.
O Ataque |
As Tropas de
Assalto
(Operação de Resgate Entebbe) continuação
As tropas que realizariam a acção em terra estavam divididas em cinco grupos de assalto:
- Grupo de Assalto 1: se encarregaria da segurança da pista e dos aviões (era formado por 33 médicos que também eram soldados)
- Grupo de Assalto 2: tomar o edifício do antigo terminal e libertar os reféns;
- Grupo de Assalto 3: tomar o edifício do novo terminal;
- Grupo de Assalto 4: impedir a ação das unidades blindadas de Idi Amin (estacionadas em Kampala, a 37 km de distância) e destruir os aviões de combate ugandenses MiG 17 e MiG 21 estacionados no aeroporto, para impedir uma possível perseguição. Este grupo também iria cobrir a estrada de acesso ao aeroporto, pois sabia-se que o Exército ugandês tinha tanques T-54 soviéticos e carros blindados OT-64 tchecos para transporte de tropas estacionados na capital.
- Grupo de Assalto 5: evacuar os reféns, conduzindo-os para o C-130 Hercules que estaria à espera e seria reabastecido no local ou em Nairóbi, no vizinho Quénia - um dos poucos países africanos amigos de Israel.
Na medida do possível, tudo foi feito para eliminar os riscos. Sabia-se, por exemplo, que Amin uma vez chegara a Entebbe num Mercedes preto escoltado por um Land Rover, e veículos como esses foram embarcados no Hércules que iria à frente, com o objectivo de confundir os ugandenses nos vitais primeiros minutos. Na madrugada do dia 3 de Julho, sábado, Motta Gur telefona para Peres e o informa que os homens estão preparados e que a operação pode ser executada.
Início da Operação
De facto, o elemento surpresa foi provavelmente o maior trunfo que Israel possuía. De acordo com Shomron: "Têm mais de 100 pessoas sentadas no chão numa sala pequena, rodeadas por terroristas com o dedo no gatilho. Poderiam disparar numa fracção de segundos. Nós tínhamos de voar durante sete horas, aterrar em segurança, conduzir até à área do terminal onde os reféns eram mantidos, entrar e eliminar todos os terroristas antes que algum deles pudesse abrir fogo."Na realidade, ninguém esperar que os israelitas tomassem tantos riscos era precisamente a razão que os levaria até eles.
No Aeroporto Internacional Ben Gurion, os aviões começaram a levantar vôo a partir das 13h20 do dia 3 de Julho, porém, tomaram direcções diferentes, a fim de não chamarem a atenção da população e da imprensa. Saliente-se que, até esse momento, a missão de resgate ainda não havia sido formalmente aprovada pelo gabinete israelita. A partida dos aviões fora autorizada pessoalmente por Rabin, senão não haveria tempo hábil para sua execução.
Enquanto os ministros se reúnem para analisar as possíveis alternativas para a situação, incluindo a possibilidade de o país atender às exigências dos terroristas, os aviões aterravam em Sharm el Sheikh, na região do deserto do Sinai, para abastecer e partem novamente rumo a Uganda, voando em direcção ao sul, a baixa altitude sobre o Mar Vermelho para não serem detectados por sistemas de radares. Foi a partir daí que o plano foi revelado ao Conselho de Ministros, que autorizaram que a operação continuasse.
O primeiro ponto fundamental do plano era aterrar o primeiro Hércules imediatamente atrás do avião de carga inglês que estava sendo esperado em terra, pois este não apenas absorveria a atenção dos operadores de radar ugandenses como também encobriria o ruído feito pêlos aviões israelitas. A precisão tinha de ser absoluta - e foi.
Sete horas depois da descolagem, a força israelita aproximava-se de Entebbe, num céu carregado de chuva, sempre na escuta do comandante inglês, que recebia as instruções da torre de controle. O C-130 Hercules de Shomron colocou-se exactamente atrás do cargueiro.
O Hércules líder levava a força de resgate, chefiada pelo Tenente-Coronel Yoni. Também levava dois jipes e o agora famoso Mercedes preto, uma cópia perfeita do carro pessoal do ditador Idi Amin Dada. Dois C-130 Hercules adicionais levavam reforços e tropas destinadas a executar missões especiais, tais como destruir os MiGs estacionados nas proximidades. Um quarto C-130 Hercules foi enviado para evacuar os reféns.
O grupo aéreo também incluía dois Boeing 707. Um funcionava como posto de comando. O outro, equipado como um hospital aéreo, aterrou em Nairobi, no vizinho Quénia. Os C-130 Hercules foram escoltados por um F-4 Phantom II até onde foi possível - cerca de um terço da distância. Circundando uma tempestade sobre o Lago Vitória, os C-130 Hercules aproximaram-se do final de um vôo de 7 horas e 40 minutos. Porém, esperava-os uma surpresa: as luzes da pista estavam ligadas! Mesmo assim, aterraram sem serem detectados às 23h01 (hora local), apenas um minuto depois da hora prevista.
(continua)
(continuação) - Parte V
Inspiração
Esta é uma questão de gosto ou de
opinião pessoal, o que tem a implicação algo infeliz de que a argumentação a
que tenho de recorrer, neste caso, é retórica e não lógica.
No livro «Decompondo o Arco-Iris»,
tentei transmitir a ideia da sorte que temos por estarmos vivos, atendendo a
que a imensa maioria das pessoas que potencialmente podiam vir a ser geradas
pela lotaria combinatória do ADN nunca chegarão, efectivamente, a nascer.
Para os que têm a sorte de "estar aqui" procurei visualizar a relativa brevidade da vida
imaginando um foco de luz fino como um lazer, deslizando ao longo de uma
gigantesca escala temporal.
Tudo quanto está para trás ou para a
frente do foco encontra-se envolto na escuridão do passado já morto ou na
escuridão do futuro ainda desconhecido.
Temos uma sorte fabulosa por nos
encontrarmos sob o foco. Por muito breve que seja o tempo que nos cabe ao sol,
se desperdiçarmos um segundo que seja ou se nos queixarmos que ele é monótono, estéril ou enfadonho, não será isso uma insultuosa demonstração de
insensibilidade para com os muitos milhões a quem nunca sequer será
proporcionado viver?
Como muitos ateus já disseram, e melhor
do que eu, o sabermos que só temos uma vida devia torná-la ainda mais preciosa.
A atitude ateia é, por isso mesmo, uma atitude de afirmação e de promoção da
vida ao mesmo tempo que não se deixa macular pela auto-ilusão, não toma os
desejos por realidades, nem padece de auto comiseração birrenta própria daqueles
que acham que a vida lhes deve alguma coisa.
Emily Dickinson, poetisa americana,
disse:
Por não voltar jamais
É que é tão doce a vida
Se o desaparecimento de Deus deixar uma
lacuna, as pessoas irão, cada uma, preenchê-la à sua maneira. A minha maneira
específica passa por uma boa dose de ciência e por uma tentativa sincera e
sistemática de descobrir a verdade acerca do mundo real.
Cada um de nós constrói, dentro da sua
cabeça, um modelo do mundo em que se encontra. O modelo mínimo do mundo é o
modelo de que os nossos antepassados precisaram para nele sobreviver.
O software de simulação foi construído e
depurado pela selecção natural e é especialmente adequado ao mundo que era
familiar aos nossos antepassados da savana africana: um mundo de três dimensões
de objectos materiais de média dimensão, que se moviam a velocidades médias
relativamente uns aos outros.
Numa espécie de bónus inesperado,
verifica-se, afinal, que os nossos cérebros são suficientemente poderosos para
dar resposta a um modelo do mundo muito mais rico do que o modelo medíocre e
utilitário de que os nossos antepassados necessitaram para sobreviver.
A arte e a ciência são manifestações descontroladas, no bom sentido , desse bónus.
António Balduíno |
JUBIABÁ
Episódio Nº 48
Mostraram o negro que
conversava num grupo. O homem se aproximou, raspando o chão com a bengala:
- É você que é António Balduíno?
Balduíno pensou que fosse
alguém da polícia:
- Porque pergunta?
- Não é você que faz sambas? – o homem
apontava com a bengala.
- Invento umas coisinhas…
- Quer cantar para eu ouvir?
- Se mal lhe pergunto que interesse tem nisso?
- Pode ser que eu compre.
António Balduíno estava
bem preciso de dinheiro para comprar um sapato novo que vira na feira da Água
dos Meninos. Foi buscar o violão e cantou vários sambas. O homem gostou de
dois.
- Quer me vender estes?
- Para que o senhor quer?
- Por que gostei…
- Vendo.
- Dou vinte mil réis pelos dois…
- Tá bem pago… Quando qui ser
mais…
O homem fez António
Balduíno assobiar as músicas e tomou nota num papel cheio de risqui nhos. Escreveu as letras:
- Depois eu volto aqui
para comprar mais…
Desceu com a bengala
arrastando. Os moradores do morro ficaram olhando. António Balduíno se estendeu
na porta da venda e botou as duas notas de dez mil réis em cima da barriga nua.
Ficou pensando no sapato novo que ia comprar e no corte de chita que levaria
para Joana.
O homem de bengala, que adqui rira os sambas, disse de noite num Café no centro
da cidade.
- Fiz dois sambas formidáveis…
Cantou batendo os dedos na
mesa. Os sambas depois apareceram em discos e foram cantados na rádio, tocados
ao piano. Os jornais diziam:
«O maior sucesso deste
carnaval foram os sambas do poeta Anísio Pereira, que são de enlouquecer»
António Balduíno não lia
jornais, não ouvia rádio, não tocava piano. Continuou a vender sambas ao poeta
Anísio Pereira.
Joana trazia os cabelos
soltos, cabelos que ela espichava cuidadosamente, e os perfumava com um perfume
que tonteava António Balduíno.
Ele enfiava o nariz chato
no cangote dela, suspendia o cabelo e ficava aspirando aquele perfume. Ela
dizia rindo:
- Tira o focinho do meu pescoço…
Ele ria também:
- Que bidum gostoso…
Jogava a negra de costas
na cama. A voz dela vinha de longe:
- Seu cão…
quinta-feira, junho 20, 2013
A GAFE DO PILOTO
(desculpem aqueles que já a conhecem...)
Antes de iniciar o vôo, ao microfone, o piloto cumprimenta os passageiros:
- Senhores passageiros, por
favor, apertem o cinto, pois vamos descolar.
Minutos depois:
- Atenção
Srs. passageiros, estamos a dez mil pés de altitude, em velocidade cruzeiro,
tranquilo, podem relaxar, soltar os cintos, chegaremos ao destino a horas,
tenham uma boa viagem...
O piloto esquece-se de desligar o microfone e
continua a falar com o co-piloto:
- Bem, vou accionar o piloto automático e
enquanto os idiotas lá atrás curtem a viagem, vou tomar um cafézinho, fumar um
cigarrinho, vou dar uma cagada e depois dar uma queca naquela hospedeira
boazona...
Percebendo a gafe, a hospedeira corre em direcção à cabine
para o avisar, mas tropeça no corredor e cai ao lado de uma senhora, que lhe
diz:
- Calma minha filha... Ele vai cagar primeiro...
O caráter internacionalista do povo Português!
Se tem um problema intrincado ... Vê-se grego
Se não compreende alguma coisa ... "Aquilo" é chinês
Se trabalha de manhã à noite ... Trabalha como um mouro
Se vê uma invenção moderna ... É uma americanice
Se alguém fala muito depressa ... Fala como um espanhol
Se alguém vive com luxo ... Vive à grande e à francesa
Se alguém quer causar boa impressão... É só para inglês ver
Se alguém tenta regatear um preço... É pior que um cigano
Se alguém é agarrado ao dinheiro É pior que um judeu
Se vê alguém a divertir-se... Está a gozar que nem um preto
Se vê uma loura alta e boa... Parece uma autêntica sueca
Se quer um café curtinho... Pede uma italiana
Se vê horários serem cumpridos ... Trata-se de pontualidade britânica
Se vê um militar bem fardado ... Parece um soldado alemão
Se uma máquina funciona bem .... É como um relógio suíço
Mas quando alguma coisa corre mal.......... É "à PORTUGUESA"
ISTO É QUE É UMA SINA...