sábado, novembro 19, 2016

"Nasceram", comigo no Úcua, em Angola, Março de 1963
A morte dos dois 

Comandos









A propósito dos dois comandos mortos durante a instrução, esta semana, estou à vontade para falar no assunto, porque no início da década de sessenta fui por duas vezes a Lamego tirar aquele Curso no âmbito da preparação militar para a guerra de África.
Atravessei rios, de noite, agarrado a uma corda, dormi na serra, se me tivesse sido possível... apenas com um fato Zuarte em cima da pele, atirei-me do sino da Igreja agarrado a uma roldana e no fim de um dia de instrução, um colega meu, de exausto, deixou-se adormecer debaixo da agua quentinha do chuveiro...
Sei, portanto, do que falo. Nessa época, ainda fumava e a minha capacidade respiratória estava diminuída pela nicotina e outras porcarias do tabaco que me levariam, muitos anos mais tarde, a acabar com o vício, para além de que não tinha qualquer espécie de preparação física pois nem de simples aulas de ginástica beneficiara durante o liceu.
Com toda a justificação, ao contrário de agora, esses Cursos de Comandos eram pensados para uma guerra nas selvas e no capim de África, com muito calor, humidade, e eu recordo bem o grau de exigência física que era necessário despender durante uma operação de 48 horas no mato, que eu acabava de "rastos", durante a guerra que me calhou em sorte, em Angola, para onde marchei "de pressa e em força”... a ordens do Salazar.
No entanto, apesar de tudo isso, considerando ainda que um dos meus instrutores era o célebre Ten. Carmelo, recém-chegado da Argélia, onde frequentara um Curso de Guerra Subversiva, todos os restantes instrutores e respectivos comandantes superiores, alguma vez deram uma ordem que não fosse no sentido da nossa preparação militar e, muito menos, para humilhar algum de nós.
Hoje, leio aquilo que foi dito por estes instrutores, em estilo de ordens, a instruendos, num dia de muito calor, recusando-lhes, ainda por cima, água para beberem, e pasmo porque aquilo só é possível em pessoas que fazem da sua vida profissional um exercício de demência.
Eu sei o que é não ter água para beber em pleno esforço físico, eu sei o que é deitar novamente a água da boca, depois de enxaguada, de novo para o cantil, eu sei o que foi testar a solidariedade de soldados amigos que repartiram a sua água comigo, eu sei de todas estas histórias à volta da água em cenas de guerra, nos matos de Angola... e sobre elas o que recordo, principalmente, foram princípios humanos, exemplos de amizade altruísta.
Hoje, o que leio, é uma vergonha de comportamentos de homens que envergam uma farda, a mesma que um dia vesti por obrigação em defesa da pátria do Minho a Timor... e, já agora, deixem-me desabafar: esta geração não vale a minha, a dos anos sessenta, como se a instrução e a melhor qualidade de vida dos dias de hoje, tenham retirado aos jovens a sua pureza e sentido de responsabilidade, característica desses tempos.

Há caras que não enganam...
Trump veio provar que a ideia de que somos manipulados pelos Media é falsa. Só sufragamos quem nos diga o que já pensamos.











Ouvir dizer que culpa é dos media, ou que a culpa é da comunicação social, ou que a culpa é do jornal A, e do telejornal B é o Pão - Nosso de cada dia de qualquer jornalista. E muitas vezes com carradas de razão. Pelo menos aparentemente. Pelo menos até ao dia em que Donald Trump foi eleito Presidente dos EUA. Porque desta vez não podem ser os maus da fita. A maioria da imprensa escrita e falada norte-americana não só assumiu uma clara posição de oposição, como batalhou com fúria nunca vista por revelar todos os argumentos e mais algum pelos quais o candidato não merecia o voto.

Nunca um baú dos tesourinhos perdidos foi tão remexido, e como o candidato é pródigo em frases mortais, o que não faltaram foram citações capazes de nos tirar do sério. Aliás, mesmo quando se limitavam a citar Trump, pareciam estar em campanha contra ele porque, acreditávamos, ninguém se podia rever naquilo que afirmava.

E, no entanto, Donald Trump ganhou.

O que demonstra, provavelmente, que as pessoas só lêem aquilo que querem ler, só ouvem o que querem ouvir, e só acreditam naquilo em que já acreditam. Ou naquilo em que querem acreditar. Incluindo eu e o leitor.

Escolhem por isso criteriosamente quem lhes vai ao encontro dos pensamentos e convicções. Compram o jornal que defende o seu credo, sintonizam a rádio que é da sua cor, seguem a opinião de quem lhes é próximo, ligam o canal do comentador que diz o que dizem. E nunca se põem em causa. Quando não concordam, desvalorizam o outro, ou porque é analfabeto, corrupto, tem interesses obscuros a defender, ou na melhor das hipóteses é ingénuo.

Nas redes sociais ainda é mais fácil blindar tudo o que é dissonante: escolhem os amigos, partilham apenas aquilo com que comungam, selecionam as fontes de informação para que nunca os desmintam.

O político que entende como as coisas se fazem não luta contra moinhos de vento. Diz o que os eleitores querem ouvir. Com habilidade, recorda Tim David, especialista em comunicação, limita-se a deixar cair no colo do "cliente" ideias e emoções simples, permitindo que seja depois ele a preencher os espaços que ficam em branco. Trump só precisa de falar de um "muro" que separe bons de maus, para que o eleitor coloque do lado de fora da barreira os seus inimigos, presumindo que é a eles que o candidato se refere. E quando a história é contada pelo próprio, é natural que sufrague as suas próprias opiniões, diz Tim David.

Da mesma forma, quando jurava devolver os EUA à grandeza, o candidato não explicava o que entende por "grandeza", permitindo que cada um navegasse na maionese como entendesse. Enquanto uns imaginam o regresso da supremacia branca, outros sonham que perseguirá os homossexuais, deitará uma bomba atómica sobre os terroristas ou plantará de novo a bandeira americana na Lua.

E não vale a pena imaginarmos que a acefalia é coisa de americanos (embora não acreditemos em quem diga o contrário), porque somos todos vítimas deste vício de forma que alimentando o narcisismo nos ajuda a sentirmo-nos menos frágeis.
Não temos por cá, felizmente, um Donald Trump, mas conhecemos bem a irritação que provoca ouvir defender uma "verdade" que choca de frente com a nossa, e a satisfação quando alguém põe por palavras aquilo que pensamos ou sentimos - "olha, ali está finalmente um tipo inteligente", exclamamos eufóricos.

Moral da história: afinal não são os média a manipular as pessoas, mas as pessoas a controlá-los a eles. Ou, quando não conseguem, a demonstrar nas urnas o que pensam deles.



Nota - Leiam, meditem e digam se não é assim! Agora, a América e o mundo vão pagar o preço das más escolhas! Ainda se aprendessem...


sexta-feira, novembro 18, 2016

Mensagem de um judeu



           Filho Pimba



            

CARMELO PAGANO - L'AMORE SE NE VA (1966)

Belíssima canção... “O amor se vai, quantos sonhos levará consigo!... mas pergunto se tu estás sofrendo como eu”.

Um jovem de hoje jamais poderia gostar desta canção. Por isso eles são novos e nós velhos. As gerações trituram os gostos... O que hoje é bonito, amanhã é horrível! Vai-lhes acontecer o mesmo...


O Que é um Infiel
para um muçulmano















Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel.
  
Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de actualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas prisões.

 Havia nesse curso uma apresentação por quatro intervenientes representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imã.

A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projecção vídeo.

Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: 

- “Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imãs e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”

Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imã respondeu: “um não muçulmano”.

Eu respondi: - “Então permita de me assegurar que compreendi bem : O conjunto de adoradores de Allah devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade ?

A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente ao de “um puto” apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!

É exacto, respondeu ele num murmúrio.

Eu retorqui :

- “Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”

O Imã ficou sem voz !

Continuei : 

- “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !”

Somente um outra questão : “O senhor escolheria seguir Allah que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia ?” Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto que o Imã continuava silencioso.

Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.

No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.

Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e dos “media” liberais combinados á moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado

É por isto que eu vos peço para enviar a todos os contactos via Internet.


Gilbert

“A EVANGELIZAÇÃO

 DA AMÉRICA”

















A Cruz veio com a Espada


Durante a conquista da América e dos séculos de colonização espanhola e portuguesa em terras americanas houve duas posturas face às culturas e religiões indígenas na América.

Uma de total rejeição com campanhas para estripar as idolatrias, eliminar santuários, abolir ritos e costumes e satanizar a experiência cosmológica de Deus.

A outra, que consistiu na substituição calculada dos elementos religiosos autóctones por elementos cristãos mais ou menos equivalentes: livros sagrados, festas, espaços, ritos, imagens…

Partindo de uma ou outra postura, cometeram-se abusos de todo o tipo e crimes horrendos. A cruz veio com a espada e atrás da espada estava a ambição do ouro e da prata, de terras e de poder, dos conquistadores e dos colonizadores… e isto mancha todo o processo de cristianização do continente americano o mesmo sucedendo nos processos mais recentes de colonização do continente africano no qual a “evangelização” cristã e a rejeição das religiões e espiritualidades africanas foi ampliada pelo despojo, a exploração e o genocídio.

De uma forma sintética e lúcida o Bispo Desmond Tutu expressou o que pensava através das seguintes palavras:

- “Vieram. Eles tinham a Bíblia e nós as terras. E disseram-nos: fechem os olhos e rezem. E quando abrimos os olhos eles tinham as terras e nós a Bíblia.”

A Vénia
















A minha mãe deu-me a mim e ao meu irmão uma educação esmerada, como era hábito no pós-guerra, nas famílias burguesas, que passava por beijar as mãos das senhoras, dar-lhes o lugar no eléctrico, não falar perante estranhos respondendo apenas ao que nos perguntavam, etc...

Nos primeiros anos da década de 40, na Europa, andava tudo à bulha, mas em Portugal reinava Salazar e a paz, com quase toda a gente a viver no mundo rural, chamavámos-lhe a “província”, em contraponto com a cidade, e onde dominava o pé descalço.

As botas, quando existiam, estavam guardadas para ir ás feiras mas no trajecto seguiam às costas, uma para a frente outra para trás, presas pelos atacadores uma à outra.

Foi um período estável de adormecimento do país, sem classe média, todos pobres com meia dúzia de ricos, latifundiários e... Alfredo da Silva, fundador de um império abrangendo empresas emblemáticas, como a Companhia União Fabril (CUF), a Tabaqueira, o Estaleiro da Rocha ...

Não havia televisão, viria em 57, e o que tínhamos para preencher os serões era a telefonia e os programas do Igrejas Caeiro, na Emissora Nacional, mas que não resistiu porque era do “contra” e acabou saneado politicamente.

Sobrou-nos as transmissões dos Campeonatos de Hóquei em Patins, onde éramos barras, feitas pelo inigualável Artur Agostinho, e que eram ouvidas por todas as aldeias do país com recurso às tabernas/mercearias/cafés, onde o rádio era ligado a baterias por não haver ainda electricidade.

Vejam lá... tudo isto a propósito da vénia com beijinho na mão, do Presidente Marcelo à Rainha Isabel II, que hoje faz capa no meu jornal DN, e da qual ainda fui contemporâneo, porque a ela também fui ensinado em pequenino.

Reparem nas imagens: Marcelo aproxima-se quase em posição de sentido, sem oscilar os braços de um e outro lado do corpo, e pára a uma distância respeitável dobrando-se, então, pela cintura, num ângulo obtuso acentuado como um autentico homem da plebe perante a realeza sem que tenha deixado de olhar nos olhos a rainha, porque ele era Portugal e para humilhações bastaram as do mapa Cor de Rosa... cortesia que saíu tão bem que, de certeza, foi ensaiada.

As próprias palavras de recordação do passado quando Isabel II visitou Portugal e se deslocou na célebre carruagem dos cavalos brancos que Craveiro Lopes lhe enviou para a receber e que deu lugar à célebre anedota do desabafo da rainha: “... e eu a julgar que os meus cavalos eram brancos antes de ver os seus...” piada à luta comercial de então entre a OMO e o Teed: “... de que a minha roupa está mais branca do que a sua porque foi lavada com...”

Também eu me lembro de tudo quanto se passou e disse já que vivia em Lisboa, com a diferença de que nessa data, eu já era um homenzinho enquanto Marcelo um rapazinho. Nove anos nos separam e de certeza não lhe contaram aquela anedota mordaz que os lisboetas não perdoam:

- “No baile de gala de recepção à Rainha, esta, muito encostadinha a ele, segreda-lhe ao ouvido:

 - “Presidente, tens uma piça que vale um império...”

Responde-lhe ele:

- “ ... em contrapartida tenho um império que não vale uma piça...”

Já lá vão quase sessenta anos... como o tempo passa!

quinta-feira, novembro 17, 2016

                         Memórias Futuras




Quase se poderia dizer que a vitória de Trump afectou o meu computador a ponto de ter que o levar para a “oficina”.

Não sei se uma coisa e outra têm alguma relação entre si, é de crer que não, mas que eu fiquei muito angustiado tenho que o confessar, especialmente sabendo agora que Hillary teve um milhão de votos a mais do que o opositor, mas nos EUA as “coisas” não funcionam como cá: um homem, um voto.

Lá, o sistema eleitoral é mais complicado pois os votos não são directos nos candidatos mas sim em delegados. Por exemplo, se um eleitor vota no candidato do partido Republicano o que realmente essa pessoa está a fazer é a ordenar ao delegado do seu Estado para que vote no candidato republicano no Colégio Eleitoral.

As regras eram essas à partida e não há que nos queixarmos delas... talvez antes do FBI com a história dos e-mails de Hillary que a afectaram logo nas sondagens e de que ela agora se queixa com razão.

Mas a história faz-se, por vezes, de pequenos grandes pormenores. Sempre foi e há-de continuar a ser assim e, neste caso, a história vai escrever-se com Donald Trump e não com Hillary Clinton, para mal dos pecados do mundo.

Vamos ter agora, de seguida, mais decisões por voto popular: na Alemanha, Áustria, Itália, França, Holanda e toda a Europa, ou melhor dizendo, a Comunidade Europeia, vai estremecer.

Não é ela uma Organização perfeita e são evidentes as desigualdades entre os países do Sul, mediterrâneos, a favor dos do Norte, mais ricos, para onde o dinheiro se encaminha, mas é sempre muito preferível que exista do que não haja nenhuma e seja cada um por si.

Tudo tem a ver com as dificuldades dos cidadãos nas suas vidas que os faz descontentes, torna-los insatisfeitos e lhes retira discernimento no acto de votar, como aconteceu agora nos EU.

Na Europa, crescem as franjas da direita pouco democrática que têm na Srª Le Pen, em França, a sua grande representante, forte ameaça para todos os países europeus, iniciado já com Trump pelo estímulo que ele representou.

Receio, mais do que os políticos, os que neles votam, imitando as pequenas borboletas que voam, desnorteadas, direitas às chamas onde morrem queimadas.

A democracia há muito que deixou de ser salvaguarda de decisões, pelo menos aparentemente desastrosas, mesmo em países que supunham “atilados” no voto, como no caso da Inglaterra, que decidiu por vontade dela sair da Comunidade Europeia, perante o espanto de muito boa gente...

Nasci com o início da 2ª GGM e vivi boa parte da minha vida debaixo de um regime ditatorial em que as decisões eram tomadas e impostas pelo ditador e as consequências estiveram à vista: fui parar à guerra e estou agora a escrever-vos por uma questão de centímetros a que as balas passaram por mim.

Estivesse eu a defender a minha terra e as dos meus antepassados e não me queixaria porque acredito nas guerras justas, que era o caso dos meus inimigos nessa guerra... Se assim tivesse acontecido teria sido vítima de um ditador, o mesmo que manobrou para poupar o país á tal guerra que começou quando eu nasci.

E, por aqui me fico, depois destes dias de ausência.

domingo, novembro 13, 2016

Hoje é Domingo
(Na minha cidade de Santarém em 13 de Novembro de 2016)






Os 7 Desafios da Presidência Americana
Até me custa falar disto com o presidente eleito. De resto, falar de Trump, é sempre um sofrimento, nada que se faça com prazer, mas agora começa a doer porque ele vai ser mesmo o Presidente dos EUA mas, vamos lá aos desafios:

- Relativamente à China defender a supremacia económica;

- Quanto à Rússia, evitar uma nova Guerra - Fria;

- Combater o jihade sem afastar o islão;

- Preparar um mundo sem petróleo;

- Reconstruir o “sonho americano”.

-A caminho de uma nação arco-iris onde caibam todos;

- Separar a política da justiça.

Depois da crise financeira de 2008 pensou-se que iríamos assistir ao fim do modelo americano de capitalismo.

Os EU são o quarto maior país do mundo, o terceiro mais populoso e a maior economia detentora do mais poderoso arsenal militar e exército.

Nove das dez melhores universidades são americanas e nenhum país regista tantas patentes científicas.

Dominam tanto nos Nobel como nas Medalhas Olímpicas e os seus filmes e músicas são consumidos em todo o mundo e claro, têm a vantagem de ter o inglês como língua sua, hoje língua global, herança do império britânico mas, tudo isto, com muito mérito deles, como não podia deixar de ser.

As suas Despesas Militares são de 598 mil milhões de dólares, 3,3% do Produto, enquanto que as da China e Rússia são, respectivamente: 215, 1,9% e 67, 5,4%.

Tudo isto para dizer que Trump não merece ser Presidente deste país e esta é uma falha que deve ser assacada aos eleitores, como dizia uma mãe americana à filha quando interrogada a este respeito: -  ...”porque são idiotas...”
   

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