sexta-feira, março 31, 2017

NO PSICÓLOGO












Marido e mulher vão ao psicólogo, após 20 anos de matrimonio. Quando são questionados sobre o problema, a mulher faz uma lista longa e detalhada de todos os problemas que teve durante os 20 anos de matrimonio: ... pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, não se sentir amada, não se sentir desejada... A lista é interminável.


Quando ela termina de ler a lista, o terapeuta levanta-se, aproxima-se da mulher, pede a ela que pare, dá-lhe um abraço e beija-a apaixonadamente enquanto o marido os observa, desconfiado... A mulher fica muda e senta-se na cadeira, meio aturdida...


O terapeuta dirige-se ao marido e diz-lhe: "Isto é o que sua esposa necessita pelo menos 3 vezes por semana. Pode fazê-lo?"
O marido medita um instante e responde: "Bem, posso trazê-la aqui às segundas e quartas... Mas às sextas tenho futebol".

A PRAÇA - RONNIE VON



Quando esta canção apareceu em Portugal, ainda na década de 60, ela me despertou uma enorme ternura que se mantem. O seu autor, Carlos Imperial, nasceu em 1935, em Cachoeira mas foi muito novo para o Rio onde foi eleito vereador em 1984. Faleceu em 1992. Eu estava então a começar a estudar na Universidade em Lisboa e esta melodia  marcou- me.

O Que  quererá ele dizer com este olhar penetrante?



Religiões do Mundo














Existem atualmente milhares de religiões vivas em todo o mundo. Em termos de maior número de membros, as religiões mais importantes são o Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo e as religiões tradicionais da China: o Taoísmo e o Confucionismo. As duas religiões com maior número de membros e com uma vocação "universal" são o cristianismo e o islamismo. O Judaísmo é considerado uma das grandes religiões do mundo por causa de sua relevância histórica, mas no mundo de hoje apenas 13 milhões de pessoas pertencem a essa religião. Os meios de comunicação globalizada e os movimentos maciços migratórios e turísticos estão a contribuir para uma "mistura" inusitada de elementos de diferentes religiões, resultando em notáveis sincretismos religiosos.
É Possível Mudar de Religião?


É muito difícil mudar de religião. É como querer mudar a língua mãe, na qual aprendemos a pensar, falar, sonhar e comunicar. Nós podemos aprender outras línguas e expressar-nos nelas, o que enriquece a nossa própria língua, mas sentir e pensar numa língua estrangeira é praticamente impossível.
Seria como viver no exílio. Um cristão pode fazer incursões no Budismo, e um budista no cristianismo, e ambas as culturas religiosas são enriquecidas por isso. Alguém que nasceu no Judaísmo pode aprender sobre o Islão e vice-versa. E é claro que existem movimentos de uma religião para outra, mas eles serão duradouros e autênticos? O carimbo da cultura religiosa em que nascemos marca-nos para toda a nossa vida.
Religião É Como o Amor


O francês Jean Bottero, um especialista em mitos e ritos do mundo antigo, conhece bem "a história de Deus" na Bíblia e na história das religiões. No seu livro The Most Beautiful História de Deus (Anagrama, 1989) ele afirma:


- "Eu comparo a religião com o amor. Assim como o amor, por definição, a sua finalidade, o seu exercício, é criar para si a sua própria esfera, na qual sempre é reconhecido, o mesmo acontece com a religião. A religião tem sido estudada como um fator de conjunção, isto é, não tanto como um sentimento individual mas como uma pressão social sobre os indivíduos. E essa é, precisamente, a realidade primeira e fundamental da religião."

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CAS MUDD
ENTREVISTA










“O século XXI é a era dos populismos”


Muito antes de o populismo estar na moda e em destaque nos jornais e nas sondagens, já Cas Mudde o estudava. Este cientista político holandês radicado nos Estados Unidos é por isso uma das vozes mais autorizadas para ajudar a entender o actual estado da política.
O populismo é uma resposta democrática mas não-liberal à situação corrente, explica Cas Mudde. E essa resposta quer corrigir excessos e falhas da democracia liberal.

 Para explicar as razões da actual deriva populista, o cientista político holandês parte para o ataque: -

“A culpa é da social-democacia, que se converteu ao liberalismo e abandonou o papel de alternativa. Esta reorientação à direita dos partidos social-democratas é a principal razão apontada pelos estudos sobre o crescimento do populismo e da direita radical.”




Em Portugal, por convite da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Cas Mudde apresentou o seu livro Populismo,”Uma Brevíssima Introdução
 Admite que há questões por responder:
- porque é que a alternativa ao liberalismo foi populista e não marxista?

- Porque é que a extrema-esquerda que resta tomou opções populistas para se aproximar do poder?
“Essa ausência de resposta marxista é muito intrigante, reconheço. Especialmente durante a crise, seria de esperar uma revitalização muito forte da esquerda radical; a que aconteceu foi espelhada apenas em dois partidos, o Syriza e o Podemos. Creio que em parte é porque a maioria dos países não foi assim tão afectada; não estão bem em termos financeiros, mas não estão a passar por uma crise da mesma forma que os países do resgate.”




“O que é formidável”, diz, “é o que se passou nos Estados Unidos. Bernie Sanders, embora não seja da esquerda populista, criticou a estrutura neoliberal e teve uma imensa popularidade falando de desigualdade e justiça social como ninguém na Europa o faz.”

“É quase irónico que o crítico mais explícito do neoliberalismo seja um político da vanguarda social-democrata de um país que nunca teve um partido social-democrata forte.”
Jeremy Corbyn, no Reino Unido, tenta fazer o mesmo. “Mas de forma atabalhoada. Está a usar ideias dos anos 60 e o mundo é hoje diferente, não se pode fazer exigências impossíveis na estrutura da União Europeia. E é verdade que saíram da UE, mas continuam a estar numa Europa dominada pela UE. Mesmo querendo ser um social-democrata da vanguarda, é necessário recorrer a políticas modernas e Corbyn não demonstrou capacidades nesse campo.”


Época dourada 



E se a social-democracia abriu um caminho, o populismo foi rápido a preenchê-lo. Na Europa continental há Marine Le Pen (França), há Viktor Órban (Hungria), há Geet Wilders (Holanda), há Beppe Grillo (Itália).
 Não existindo uma coerência ideológica transnacional, há uma coincidência de propósitos.
“A maioria é constituída por grupos populistas da direita radical, que combinam o nativismo, o autoritarismo populismo. Todos estes aspectos têm por base a diferenciação entre ‘nós’ e ‘eles’, embora estejamos a falar de coisas diferentes. No nativismo, a distinção é étnica: o 'nosso' grupo étnico contra o grupo étnico 'deles'; no autoritarismo, distinguem-se as pessoas cumpridoras da lei dos criminosos; e no populismo distingue-se o povo da elite corrupta."

"É possível criar diversas combinações a partir destes três aspectos. O nativismo e o autoritarismo são frequentemente associados. Por exemplo, o slogan de Geert Wilders é 'mais segurança e menos imigração', ou aquele famoso cartaz racista do Partido Popular Suíço, que ilustrava ovelhas brancas a expulsarem ovelhas negras e o slogan era 'mais segurança'. Da mesma forma, o nacionalismo e o populismo podem ser combinados. A direita radical populista dirá que a elite do seu país está a traí-lo porque confere mais importância a Bruxelas; existe sempre esta distinção, uma visão polarizante."O problema, diz, "é que o anti-populismo também apresenta uma visão polarizante. Se olharmos para o discurso dos liberais sobre o 'Brexit' ou sobre Donald Trump, vemos uma grande polarização e moralismo.”


A dimensão positiva


Cas Mudde não vê apenas problemas. Quer no livro quer na conferência de Lisboa, defendeu que os movimentos populistas cumprem um papel útil no sentido em que forçam o debate sobre questões que as forças maioritárias preferem evitar, para além de cumprirem a integração de franjas da população que se excluíram do sistema. Mas essa não seria uma função dos partidos tradicionais?
“Claro, mas eles não o fazem. Nos melhores casos, os partidos populistas mostram a capacidade para integrar a população e os partidos tradicionais apropriam-se desse aspecto e tudo fica bem. No entanto, não é a regra. Em parte, isto é uma consequência de termos um número crescente de grupos. A política tornou-se mais complexa e é tridimensional (social e económica, autoritária e liberal, cosmopolita e nacionalista), o que cria novos espaços e identidades diferentes. É possível navegar por essas identidades, mas não sobrepô-las todas. O que isto significa é que vamos estar mais fragmentados, mais divididos quanto aos partidos. Acredito que seria bom se muitos dos partidos sociais-democratas fossem substituídos por partidos sociais-democratas novos, que não carreguem consigo décadas de problemas. Isto altera os agentes que actuam dentro do sistema. Eu acredito que é o que muitas pessoas desejam: - mudança sem que o sistema mude.”

O que fazer

O corolário deste comportamento é o que Cas Mudde defende como reacção ponderada ao populismo, sem exageros, abordando as raízes do problema. Só que essa não tem sido a regra: -“Estamos a agir como se o populismo fosse a voz da maioria e tal não é o caso em nenhum país do mundo. É verdade que o populismo está a ganhar força e tem hoje mais força do que alguma vez teve e isso significa que algo não está a correr bem. Das duas uma: ou estamos a fazer algo mal ou então as pessoas têm ideias ou preconceitos sobre a realidade que são problemáticas e então temos de abordar essas ideias." Por exemplo, diz, "muitas pessoas acreditam que a UE é responsável por muitos regulamentos pelos quais não é – esta crença deve-se a preconceitos nacionalistas que levam a uma desconfiança de organizações supranacionais". Mas não há um discurso dirigido a essas pessoas. "Limitamo-nos a dizer que são estúpidas e que têm ideias desvairadas", sublinha. "As pessoas que manifestam islamofobia acreditam que 25% da população é muçulmana, o que não é verdade, mas nós não abordamos esse tema. Limitamo-nos a dizer que estamos perante islamofobia, o que é estúpido. Faz-nos falta uma narrativa inspiradora, que seja capaz de promover a democracia liberal pelo que ela traz de bom à sociedade.E faz falta uma narrativa europeia! Vamos ter sempre pequenas minorias que não estão satisfeitas com a situação actual. A democracia não aspira a um consenso absoluto, rege-se pela vontade da maioria. Se um país for governado com base na vontade de 60% ou 70% da população, a democracia está a funcionar bem."

quinta-feira, março 30, 2017

Resultado de imagem para nos, os não ricosNós, os não ricos...





















É frequente encontrarmos na imprensa listas com o nome das pessoas consideradas as mais ricas, quer do país, quer do mundo, às vezes acompanhadas das respectivas fotografias.

Hoje, deparei-me com três dessas pessoas “escandalosamente” ricas no meu país, não por terem provocado qualquer escândalo mas apenas porque o meu jornal decidiu mencioná-las, exatamente, porque são ricas, as três mais ricas.

De resto, são já amplamente conhecidas porque, tal como os campeões no desporto cujos recordes são reproduzidos e mencionados quando tal vem a propósito, também estes nos são “atirados à cara” para vergonha nossa de não sermos como eles.

No lugar mais baixo do pódio vem o filho do Belmiro de Azevedo, o Paulo, a quem o pai “passou a bola ainda em vida” porque o rapaz tem todo o aspecto de pessoa atilada, na linha do que o pai foi, nunca deslumbrado nem com o dinheiro nem com o sucesso, ainda por mais conseguido no sector industrial, o que não é fácil, com grandes vantagens para o país, para a criação do emprego e da riqueza.

A seguir, temos um “merceeiro”, o Sr. Jerónimo Martins, que, tendo um país pequeno foi também abrir mercearias para o estrangeiro porque isto de batatas e açúcar não é coisa de grande lucro por unidade e é preciso vender mesmo muito...

Finalmente, o homem das cortiças, autentica riqueza nacional, maior produtor mundial o Sr. Américo de Amorim, que talvez não o fosse se não se tivesse também metido nos petróleos quando ele andava pelos escandalosos 100 dólares o barril.

É isto que eu admiro nesta gente: o seu sentido de oportunidade! Lembro o meu pai que há muitos anos, era eu ainda era jovem, teve a ideia, a propósito do preço a que tinham chegado os alhos nesse ano, de semear no ano seguinte todos os seus bocadinhos de terra de alhos, o que ocorreu também a muita gente... e, naturalmente, o preço veio por aí a baixo... e ele continuou pobre!

Para se ser rico, não sendo o caso de heranças, é preciso ter o sentido da oportunidade do negócio: nem antes nem depois.

É bem de ver que o meu pai não tinha esse sentido. Há pessoas que parecem nascer com o dom de Midas, aquele deus grego que transformava em ouro tudo em que tocava, o que, por outras palavras, se traduzia em ter o sentido da oportunidade para o negócio.

É claro que, nestas coisas dos negócios, em que todos andam ao mesmo, não basta apenas ter o sentido da oportunidade porque se não estiverem no sítio certo, no momento exato a vender a “coisa” que todos querem adquirir, outro se aproveitará ou ela escapará para sempre.

Se perguntarmos aos milionários que construíram fortunas eles saberão dizer qual foi esse momento, a dica que despoletou nas suas cabeças e pôs a rodar a engrenagem da fortuna. Depois, terá sido mérito, trabalho, organização, etc...

Não os invejo, pelo contrário, admiro-os. Percebo como é difícil enriquecer, embora nunca o tivesse tentado. Talvez por isso tenha optado por funcionário público onde, de certeza, não se enriquece e, se tal acontece, acaba-se na prisão por corrupção.


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