António Costa
ANTÓNIO COSTA
O PS, como era de esperar, apostou forte com aquele que à partida será o seu melhor candidato tentando rentabilizar ao máximo umas eleições que nos parecem ser, depois de tudo o que se passou, bastante favoráveis.
Tal como Santana Lopes preparou e bem a vitória do Partido Socialista nas últimas eleições legislativas em que Sócrates recebeu de mão beijada a maioria absoluta, também agora, Carmona Rodrigues e Marques Mendes trabalharam no mesmo sentido para darem a Câmara Municipal de Lisboa ao candidato do PS.
São contingências da História recente porque ninguém dá por querer vitórias ao inimigo mas acontece, são ventos do acaso que umas vezes beneficiam uns que se limitam a estar no sítio certo à hora certa.
Creio que essa coincidência feliz vai acontecer pela segunda vez ao Partido Socialista…veremos.
O PSD na apresentação do seu candidato confirmou as dificuldades em que ficou e se já estava mal pior ficou depois das cenas dos convites.
As personalidades mais fortes, disponíveis na sua área, nem sequer aceitaram envolverem-se em problemas para os quais não tinham contribuído e porque um desfecho feliz era altamente improvável.
Depois, o Dr. Marques Mendes, esquecendo-se que Fernando Seara era Presidente de uma das maiores Câmaras do país mas, lembrando-se que talvez ele pudesse contar com a solidariedade de “6 milhões de benfiquistas” já que, semanalmente, aparece na televisão defendendo os pontos de vista dessa “turba” imensa de portugueses, endereçou-lhe um convite que foi recusado pelas razões erradas.
Fernando Seara deveria publicamente ter afirmado que por uma questão de respeito e consideração por todos os sintrenses que lhe deram o seu voto e nele depositaram a sua confiança para um mandato autárquico não estava disponível para quebrar unilateralmente essa relação de confiança entre o eleito e os eleitores.
Não o disse, invocou motivos da sua vida particular ou seja, marimbou-se para os habitantes de Sintra que o elegeram.
Na realidade, não acreditou na sua vitória em Lisboa e ao mesmo tempo evitou chamar a atenção e tornar evidente o disparate político do oportunista convite que o Chefe do Partido lhe endereçou.
Fernando Negrão é um profissional sério, discreto, que deve estar por engano nestes partidos de políticos calculistas e de pouca ética que em vez de darem aos governados exemplos de verticalidade apenas se comportam pela lógica do poder (o convite de M.Mendes a F. Seara é disto um exemplo).
Aceitou o convite, no fundo, nada tem a perder pelo contrário, ficou bem visto no seu Partido e troca o lugar de vereador da Câmara de Setúbal pela de Lisboa.
O PS, como era de esperar, apostou forte com aquele que à partida será o seu melhor candidato tentando rentabilizar ao máximo umas eleições que nos parecem ser, depois de tudo o que se passou, bastante favoráveis.
Tal como Santana Lopes preparou e bem a vitória do Partido Socialista nas últimas eleições legislativas em que Sócrates recebeu de mão beijada a maioria absoluta, também agora, Carmona Rodrigues e Marques Mendes trabalharam no mesmo sentido para darem a Câmara Municipal de Lisboa ao candidato do PS.
São contingências da História recente porque ninguém dá por querer vitórias ao inimigo mas acontece, são ventos do acaso que umas vezes beneficiam uns que se limitam a estar no sítio certo à hora certa.
Creio que essa coincidência feliz vai acontecer pela segunda vez ao Partido Socialista…veremos.
O PSD na apresentação do seu candidato confirmou as dificuldades em que ficou e se já estava mal pior ficou depois das cenas dos convites.
As personalidades mais fortes, disponíveis na sua área, nem sequer aceitaram envolverem-se em problemas para os quais não tinham contribuído e porque um desfecho feliz era altamente improvável.
Depois, o Dr. Marques Mendes, esquecendo-se que Fernando Seara era Presidente de uma das maiores Câmaras do país mas, lembrando-se que talvez ele pudesse contar com a solidariedade de “6 milhões de benfiquistas” já que, semanalmente, aparece na televisão defendendo os pontos de vista dessa “turba” imensa de portugueses, endereçou-lhe um convite que foi recusado pelas razões erradas.
Fernando Seara deveria publicamente ter afirmado que por uma questão de respeito e consideração por todos os sintrenses que lhe deram o seu voto e nele depositaram a sua confiança para um mandato autárquico não estava disponível para quebrar unilateralmente essa relação de confiança entre o eleito e os eleitores.
Não o disse, invocou motivos da sua vida particular ou seja, marimbou-se para os habitantes de Sintra que o elegeram.
Na realidade, não acreditou na sua vitória em Lisboa e ao mesmo tempo evitou chamar a atenção e tornar evidente o disparate político do oportunista convite que o Chefe do Partido lhe endereçou.
Fernando Negrão é um profissional sério, discreto, que deve estar por engano nestes partidos de políticos calculistas e de pouca ética que em vez de darem aos governados exemplos de verticalidade apenas se comportam pela lógica do poder (o convite de M.Mendes a F. Seara é disto um exemplo).
Aceitou o convite, no fundo, nada tem a perder pelo contrário, ficou bem visto no seu Partido e troca o lugar de vereador da Câmara de Setúbal pela de Lisboa.