sábado, agosto 26, 2017

Ressonância Magnética Panorama 1.0T - MedWOW
Aparelho de Ressonância Magnética
Mal empregado aparelho...


















Eu não sei quanto custa um aparelho que faz Ressonâncias Magnéticas ao cérebro mas não é, com certeza, barato dada a sofisticação do exame.

Ontem fiz mais um desses exames em Lisboa, não porque o aparelho não exista em Santarém, já lá o tinha feito há uns anos atrás, mas não no dia de ontem por que o técnico a quem o mesmo está atribuído, por incompetência, desinteresse ou desleixo profissional, decidiu não mo fazer "por não ser capaz" de me colocar sobre o aparelho, sugerindo, não sei se por desfaçatez, que eu pedisse ao médico que me receitasse outro exame no lugar daquele, talvez mais de fazer ou que desse menos trabalho ao técnico.

Confrontado com esta realidade, desloquei-me a Lisboa, levado pela minha mulher, dado o meu estado de saúde, ao I.M.I (Imagem Médica Integrada), onde o exame me foi feito sem qualquer dificuldade, para além de umas almofadas colocadas sob o meu corpo, como é perfeitamente normal nestes casos, tendo, o respectivo Relatório, sido entregue em mão, 15 a 20 minutos mais tarde e, quase de imediato, visto pelo pelo médico especialista, o que não teria sido possível se a Ressonância tivesse sido feita em Santarém como devia ter acontecido. É dos tais males que vêm por bem, como se costuma dizer. 

O técnico desleixado, mau profissional, de Santarém, sem o saber, porque esse assunto também não preocupava, acabou por me beneficiar... Mas, de qualquer maneira, este caso vem realçar que, se investir em máquinas é importante pois sem elas nada feito, pouco ou nada adiantam, no entanto, se descorarmos a aposta na qualidade dos recursos humanos sobre todos os aspectos.




quarta-feira, agosto 23, 2017

DIÁRIO DE UMA MULHER FIEL                                      
                                                                         
NUM CRUZEIRO















Querido Diário... 



1º Dia:
Já estou preparada para fazer este maravilhoso Cruzeiro, presente do meu marido... Vim sozinha e trouxe na mala as minhas melhores roupas! Estou excitada!

Querido Diário...


 2º Dia:
Foi lindo, vi alguns golfinhos e baleias! Que viagem maravilhosa estou a começar a gostar...! Hoje encontrei-me com o Capitão, que por sinal é um belo homem!

Querido diário... 

3º Dia:
Hoje estive na piscina. Fiz também um pouco de jogging e joguei mini-golfe. O Capitão convidou-me para jantar na sua mesa. Foi uma honra e a noite foi maravilhosa. Ele é um homem muito atraente e culto.

Querido diário..

4º Dia:



Fui ao Casino do navio! Tive muita sorte, pois ganhei €80. O Capitão convidou-me para jantar com ele no seu camarote. A ceia foi luxuosa com caviar e champanhe. Depois de comermos ele perguntou se eu ficaria no seu camarote, mas recusei o convite. Disse-lhe que não queria ser infiel ao meu marido.

Querido diário...


 5º Dia:

Hoje voltei à piscina para me bronzear um pouco. Depois, decidi ir ao Piano Bar e passar ali a tarde. O Capitão viu-me e convidou-me para tomar um aperitivo. Realmente ele é um homem encantador.
Perguntou-me de novo se eu queria visitá-lo no seu camarote naquela noite. E eu lhe disse que não, que era casada! Então ele disse que se eu continuasse a responder não, que iria afundar o navio!

Fiquei aterrorizada!


Querido diário...

6º Dia:


- Hoje salvei 1600 pessoas... Três vezes!!!

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Sam Harris
Pensar é Melhor Que Rezar
Manifesto Ateísta de Sam Harris (Última Parte)














Por que razão a Religião há-de ser fonte de violência?





As nossas religiões são intrinsecamente incompatíveis uma com a outra.


Ou Jesus subiu dos mortos e está a chegar à terra como um super herói ou não; ou o Alcorão é a palavra de Deus ou não é.

Todas as religiões fazem reivindicações explícitas sobre o mundo e a profusão destas reivindicações incompatíveis cria uma base duradoura para o conflito.

Não há nenhum outro campo no qual os seres humanos estejam tão completamente cientes das suas diferenças ou lance essas diferenças em termos de recompensas ou castigos perpétuas.


Se uma pessoa acredita realmente que chamando Deus pelo nome certo pode fazer a diferença entre a felicidade e o sofrimento eterno, então é razoável tratar os hereges e os incrédulos bastante mal, será até mesmo razoável se os matar.

Se uma pessoa pensa que há algo que outra pessoa possa dizer a uma criança que ponha em perigo a sua alma para toda a eternidade, então o herege que mora na porta ao lado é mais perigoso do que um molestador de crianças. As “estacas” das nossas diferenças religiosas são mais altas e profundas do que aquelas que resultam do mero tribalismo, racismo ou políticas.

Fé “religiosa” é uma conversão-tampão. A religião é uma área do nosso discurso no qual as pessoas não são obrigadas a apresentarem evidências sobre convicções das quais estão tão seguras.

De tal forma seguras que são elas que vão determinar, frequentes vezes, a razão porque vivem, morrem e até matam.

Este é um problema porque quando as “estacas” são demasiado altas o ser humano apenas tem uma escolha simples entre a conversão e a violência.

Por isso, a nossa vontade fundamental, para ser razoável, tem que assentar em convicções sobre o mundo baseadas em evidências e argumentos novos. Só assim será garantido que o diálogo entre os homens é possível.

Certezas sem evidências são factores de divisão. Nada garante que pessoas racionais estejam de acordo mas é certa a divisão irracional entre pessoas aprisionadas dentro dos seus dogmas.

É muito pouco provável que consigamos ultrapassar as nossas divisões multiplicando as oportunidades de diálogo entre as religiões.


O desfecho para a nossa civilização não pode ser a tolerância mútua entre irracionalidades patentes.

Enquanto o discurso dos religiosos liberais, não fundamentalistas, concordar em seguir pontos onde as suas visões do mundo colidem, esses mesmos pontos permanecerão fontes perpétuas de conflito para os seus correligionários.

A justiça política, só por si, não oferece uma base duradoura para a cooperação humana.

Tendo dispensado o dogma da fé a guerra religiosa passou, simplesmente, a ser inconcebível do mesmo modo que, para outros, o canibalismo e a escravidão parecem equilibrados.

Quando temos razões para aquilo que acreditamos não precisamos para nada da fé e quando não temos nenhuma razão perdemos a conexão com o mundo e entre uma pessoa e outra.

O ateísmo não é mais nada do que um compromisso para o padrão mais básico da honestidade intelectual.

As convicções das pessoas deveriam ser proporcionais às suas evidências. Fingir estar certo sobre proposições relativamente às quais nenhuma evidência é até mesmo concebível, constitui uma falha intelectual e moral e só ateu percebeu isto.

O ateu é simplesmente uma pessoa que percebeu as mentiras da religião e recusou fazer parte dessa mentira.


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Manifesto Ateísta de Sam Harris (Última Parte)

















Por que razão a Religião há-de ser fonte de violência?










As nossas religiões são intrinsecamente incompatíveis uma com a outra.


Ou Jesus subiu dos mortos e está a chegar à terra como um super herói ou não; ou o Alcorão é a palavra de Deus ou não é.

Todas as religiões fazem reivindicações explícitas sobre o mundo e a profusão destas reivindicações incompatíveis cria uma base duradoura para o conflito.

Não há nenhum outro campo no qual os seres humanos estejam tão completamente cientes das suas diferenças ou lance essas diferenças em termos de recompensas ou castigos perpétuas.


Se uma pessoa acredita realmente que chamando Deus pelo nome certo pode fazer a diferença entre a felicidade e o sofrimento eterno, então é razoável tratar os hereges e os incrédulos bastante mal, será até mesmo razoável se os matar.

Se uma pessoa pensa que há algo que outra pessoa possa dizer a uma criança que ponha em perigo a sua alma para toda a eternidade, então o herege que mora na porta ao lado é mais perigoso do que um molestador de crianças. As “estacas” das nossas diferenças religiosas são mais altas e profundas do que aquelas que resultam do mero tribalismo, racismo ou políticas.

Fé “religiosa” é uma conversão-tampão. A religião é uma área do nosso discurso no qual as pessoas não são obrigadas a apresentarem evidências sobre convicções das quais estão tão seguras.

De tal forma seguras que são elas que vão determinar, frequentes vezes, a razão porque vivem, morrem e até matam.

Este é um problema porque quando as “estacas” são demasiado altas o ser humano apenas tem uma escolha simples entre a conversão e a violência.

Por isso, a nossa vontade fundamental, para ser razoável, tem que assentar em convicções sobre o mundo baseadas em evidências e argumentos novos. Só assim será garantido que o diálogo entre os homens é possível.

Certezas sem evidências são factores de divisão. Nada garante que pessoas racionais estejam de acordo mas é certa a divisão irracional entre pessoas aprisionadas dentro dos seus dogmas.

É muito pouco provável que consigamos ultrapassar as nossas divisões multiplicando as oportunidades de diálogo entre as religiões.


O desfecho para a nossa civilização não pode ser a tolerância mútua entre irracionalidades patentes.

Enquanto o discurso dos religiosos liberais, não fundamentalistas, concordar em seguir pontos onde as suas visões do mundo colidem, esses mesmos pontos permanecerão fontes perpétuas de conflito para os seus correligionários.

A justiça política, só por si, não oferece uma base duradoura para a cooperação humana.

Tendo dispensado o dogma da fé a guerra religiosa passou, simplesmente, a ser inconcebível do mesmo modo que, para outros, o canibalismo e a escravidão parecem equilibrados.

Quando temos razões para aquilo que acreditamos não precisamos para nada da fé e quando não temos nenhuma razão perdemos a conexão com o mundo e entre uma pessoa e outra.

O ateísmo não é mais nada do que um compromisso para o padrão mais básico da honestidade intelectual.

As convicções das pessoas deveriam ser proporcionais às suas evidências. Fingir estar certo sobre proposições relativamente às quais nenhuma evidência é até mesmo concebível, constitui uma falha intelectual e moral e só ateu percebeu isto.

O ateu é simplesmente uma pessoa que percebeu as mentiras da religião e recusou fazer parte dessa mentira.


Título Óbvio

Apanhada na rede...






       Uma das mais lindas canções do início dos anos 70 - Without You 


            

terça-feira, agosto 22, 2017

A Tampa da Sanita





Os meus amigos do Memórias Futuras sabem que detesto o Trump. Fiquei mesmo doente quando, há uns 7 meses atrás , ele ganhou as eleições.

Não gosto destas antipatias que desenvolvo relativamente a certas personalidades e que nos podem tornar vítimas de nós próprios. Sempre disse que quem vê caras não vê corações e os nossos juízos sobre os outros devem ser justos e imparciais.

Mas ontem, apanhando num Cal da TV, uma entrevista que já estava no ar, de um observador da sociedade americana, sobre Trump, todos os meus pensamentos negativos sobre aquele não só se confirmaram como pioraram depois daquilo que ouvi.

Fiquei completamente convencido de aquele homem não passa de um ditador reprimido pela cultura de liberdade e de direitos humanos da sociedade americana, o que o deve deprimir interiormente.

- Rua! - Está despedido!

Este é o seu estilo e prática de vida no relacionamento com os outros .

 - Quero, Posso e Mando!... - Um ditador da mais pura cepa que não deixará mais o poder senão o puserem de lá para fora, que não será por poderes democráticos, que ele facilmente contornará com o dinheiro e poder que tem.

Chegado de duas semanas de férias na Flórida, num resort que lá tem, uma autentica espelunca, cuja tampa da sanita nem sequer é dourada, logo ameaçou a Coreia do Norte cujo líder, Kim Jong - un, que também não é certo da cabeça, de "fogo e fúria", a propósito de uns foguetões que este estava a enviar para o mar do Japão.

Sentindo as costas quentes, condenou, mas não diretamente, manifestações de rua da estrema - direita, racistas e xenófobas do Ku Klux Klan mas associando nessa condenação, as manifestações políticas de extrema esquerda que, ao contrário das outras, não integram grupos organizados.

Numa outra escala, completamente diferente, Trump, em Nova -York, faz-me lembrar os "patos bravos" da construção civil dos anos sessenta, que fizeram fortuna em Lisboa na construção civil, só que estes começaram do nada e Trump teve a ajuda dos milhões do papá.


domingo, agosto 20, 2017

Joãozinho














Joãozinho e Luisinho conversam na hora do recreio.

- Meu pai é tão alto - diz Luisinho, contando vantagem. - Mas tão alto que um dia ele levantou os braços e encostou a mão nos nuvens.

- Quando ele encostou não sentiu algo macio? - Perguntou Joãozinho sem querer ficar por baixo.

- Exactamente.

- Pois era o saco com os tomates do meu pai...


                                   



Olhe bem. É uma arara ou uma mulher?.



Uma Travessa da minha velhinha cidade de Santarém



Éfaso


Por duas vezes visitei Éfaso, por mar e por terra. Logo à entrada, do lado direito desta Avenida que desce, estavam situados os banhos públicos e moradias de ambos os lados.A avenida por onde os turistas descem estava ladeada à esquerda e à direita por moradias. Ao fundo, ainda de pé, a fachada da Biblioteca que tinha uma passagem secreta diretamente para a "casa das meninas" que ficava à direita, porque cultura não acaba nos livros, como os gregos muito bem sabiam há mais de 2500 anos... Começa no corpo humano, no sexo e no amor e depois passa ao intelecto onde eles foram mesmo fortes, os melhores... Sem os contributos da cultura grega não  passávamos de uns trogloditas.




9.03 Curetes Street in Ephesus.JPG 

               O Violador


                 

SALVATORE ADAMO - UNE MÈCHE DE CHEVEUX

Assim, com esta carinha de rapazinho, ele foi o cantor, ele e as suas canções, que fizeram as delícias da minha juventude minhas, e das das sopeiras todas lá do bairro... românticas como eu, que acabariam uns anos mais tarde vítimas da extinção da sua espécie.... mas estivemos muito acompanhados... Ele vendeu mais de 100 milhões de discos.



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