Memórias Futuras
Olhar o futuro pelo espelho retrovisor da história. Qual história? Que futuro?
sexta-feira, outubro 20, 2017
Finalmente ... a chuva.
Parece que nunca mais vinha... um verão que teimava em jamais acabar, os lamentos pela falta de água, as imagens das barragens quase secas quando, finalmente, a chuva chegou, não em quantidades desmesuradas mas, pelo menos, já dá para a concentrar junto às valetas a reclamarem limpeza.
A terra e a chuva parecem, às vezes, amantes desavindos com dificuldades em se entenderem mas, no fundo, não passam um sem o outro e, não fossem esses atrasos, mais frequentes agora pela irregularidade do clima, dir-se-ia que eram os amantes perfeitos abençoados pelos homens e pela natureza, sequiosa quando ela já tarda.
A vida nas aldeias reproduz melhor essa relação que ali é mais íntima e condicionante. O bater dos pingos nas telhas de barro em formato de canudo, era a música que acompanhava a sopa ao jantar selando do ponto de vista musical os momentos sagrados da refeição.
Os donos das terras, cá em baixo, aguardam e suspiram aliviados quando, finalmente, ela chega para dar início ao ciclo da vida que será acompanhado com curiosidade interesseira pelos homens que lançaram à terra as sementes.
A chuva, agora, só interessa aos aldeões, os poucos que ainda vão à horta buscar as batatas e as couves, para os outros é-lhes indiferente. O mercado dá-lhes tudo, assim haja dinheiro.
Será que as nossa crianças conhecem a forma como se semeiam as batatas de que eles tanto gostam, fritinhas e ainda quentinhas?
Falem-lhes nos "olhinhos" das batatas e elas perguntarão, espantadas: - "mas ó pai, as batatas também têm olhos?"
Coisas destes tempos em que a maioria das crianças não tiveram a sorte que me coube a mim que reparti a minha infância pela cidade de Lisboa onde nasci, vivi, e estudei, e a aldeia dos meus avós paternos na qual passava as minhas férias e aprendia outras coisas vendo e conversando com os homens do campo com quem me entendia muito bem.
Não fosse isso e nunca me teria apercebido tão bem da importância da chuva..
quinta-feira, outubro 19, 2017
CORNO INVISÍVEL
Ele chega mais cedo do trabalho e encontra a mulher na cama com o seu melhor amigo:
- Sandra! Ricardo! Como foram capazes de me fazer uma coisa dessas?
Tu, Sandra, a quem sempre fui fiel durante todos estes anos. E tu, Ricardo, a quem ajudei nos momentos mais difíceis e...
VOCÊS NÃO SE IMPORTAM DE PARAR E PRESTAR ATENÇÃO
AO QUE ESTOU A DIZER???
...
terça-feira, outubro 17, 2017
VIVA CHAVEZ!!! VIVA LA
REVOLUCION!!!
En Venezuela, un niño regresa de la escuela a su casa, cansado y hambriento y le pregunta a su mamá:
- Mamá, que hay de comer?
- Nada, mi hijo.
El niño mira hacia el papagayo que tienen y pregunta:
- Mamá, por qué no papagayo con arroz?
- No hay arroz.
- Y papagayo al horno?
- No hay gas.
- Y papagayo en la parrilla eléctrica?
- No hay electricidad.
- Y papagayo frito?
- No hay aceite.
El papagayo contentísimo gritó:
VIVA CHAVEZ!!! - VIVA LA REVOLUCIÓN !!!
- Mamá, que hay de comer?
- Nada, mi hijo.
El niño mira hacia el papagayo que tienen y pregunta:
- Mamá, por qué no papagayo con arroz?
- No hay arroz.
- Y papagayo al horno?
- No hay gas.
- Y papagayo en la parrilla eléctrica?
- No hay electricidad.
- Y papagayo frito?
- No hay aceite.
El papagayo contentísimo gritó:
VIVA CHAVEZ!!! - VIVA LA REVOLUCIÓN !!!
domingo, outubro 15, 2017
Um Ponto de Vista...
Cruzei-me há pouco com um colega na rua e parámos a comentar os recentes acontecimentos. Dizia-me ele que já não acreditava em qualquer solução democrática.
Perante essa desilusão, perguntei-lhe porquê e a resposta deixou-me a meditar:
- Porque a primeira consulta democrática de que há memória foi a de Pôncio Pilatos ao povo: "quem quereis que vos solte, Cristo ou Barrabás?" E o povo escolheu o ladrão...
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Os depósitos de combustível funcionavam como estabilizadores e ele atravessava o Zambeze como se fosse um barco, sem pé, ou melhor, sem roda...