Memórias Futuras
Olhar o futuro pelo espelho retrovisor da história. Qual história? Que futuro?
sábado, janeiro 14, 2017
Mário Viegas - Taberna de Álvaro de Campos
Um dos maiores pensadores, poetas, filósofos, como lhe quiserem chamar, da nossa civilização,. Álvaro de Campos heterónimo de Fernando Pessoa.
DALIDA - LES
GITANS
Nasceu
em 1933. Era egípcia de origem italiana mas naturalizou-se e fez a carreira em França. Vendeu 120 milhões de discos e recebeu 55 de
Ouro e um de Diamante tendo cantado em 10 idiomas. O sucesso que teve como
artista faltou-lhe na vida pessoal. Não teve filhos e os homens com quem viveu
tiveram todos um desfecho trágico.
O
seu primeiro marido suicidou-se depois do divórcio e os outros dois, Luigi
Tenco e Richard Chanfray também deram cabo da própria vida. Luigi com tiro,
após ter sido desclassificado do Festival de San Remo quando defendia a canção,
"Ciao Amore Ciao".
Ela
fez uma tentativa em 1967 mas em Maio de 1987 suicidou-se também aos 54 anos.
Nesta canção, os seus traços fisionómicos fazem-me lembrar a "nossa"
Amália. A voz é outra história... sem chauvinismos, a voz de Amália era única.
Os chineses gozam com Trump pois o próximo Ano é o da Galo |
enganei-
-me...
Os chineses já não têm a paciência que tinham e responderam de imediato às provocações de Trump de ter prometido bloquear o acesso às ilhas artificiais que têm estado a construir numa disputada região marítima e o que resta saber, em última análise, é se o Pentágono alinha nestas aventuras do futuro Presidente envolvendo-se em guerras provocadas por um louco fanfarrão.
Apenas uma qualidade o homem tem: É tão convencido que não engana nem disfarça para que ninguém, mais tarde, em caso de desgraça, se possa desculpar que foi ao engano a começar pela equipa que escolheu que é do piorio, em termos reaccionários e racistas.
Desde a Justiça, em que o indigitado tem um curriculum impressionante desde os tempos em que foi juiz no Alabama, o Estado mais racista da União, tratando os negros por "boys", de tal forma que foi recusado para juiz Federal e agora vai mandar nos Juízes todos.
No Comércio e no Tesouro, os candidatos a preencherem estes cargos saíram ambos da escola do crime da Goldman Sachs, e na Educação vão ter uma "betinha" muito religiosa e muito rica que tem financiado com a sua fortuna o ensino privado para sabotar a escola pública.
Temos, assim, um palhaço fanfarrão e ignorante apoiado por toda esta gente pouco recomendável de tal forma que na ausência de um Partido Democrata, talvez seja o próprio Partido Republicano que por medo e vergonha, seja ele a procurar resolver o problema que está criado recorrendo a um "impeechment", como aconteceu com Dilma no Brasil.
Como foi possível aos EUA saltar de um Presidente como Barack Obama para um Trump?...
Maior contradição não poderia haver e eu creio que os americanos devem estar a meditar sobre o seu sistema eleitoral que venha a ser dotado de um qualquer dispositivo que os ponha a salvo de milionários loucos...
sexta-feira, janeiro 13, 2017
Plácido Domingos e José Carreras |
UMA HISTÓRIA
COMOVENTE
Eis uma história que nem todos conhecem… mas que nos leva a pensar se… precisamos mesmo de conviver com a rivalidade.
A história refere-se a dois de três tenores que cantaram juntos: Plácido Domingo e José Carreras. Juntamente com Luciano Pavarotti encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha sabe da rivalidade existente entre catalães e madrilenos dado que os primeiros lutam por uma autonomia, numa Espanha dominada por Madrid.
Pois bem… Plácido Domingo é madrileno e José Carreras, catalão (nascido em Barcelona em 1946).
Devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se inimigos.
Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só actuariam em determinado espectáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival Plácido Domingo:
- Foi surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia.
A sua luta contra o câncer foi muito difícil, tendo-se submetido a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente para os E.U.A.
Nestas circunstâncias, não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma fortuna razoável os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos delapidaram as suas finanças.
Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento de uma Fundação em Madrid, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da Fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar.
Recebeu, de novo, os altos cachês que merecia e resolveu associar-se à Fundação e foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o seu fundador e maior colaborador era Plácido Domingo. Depressa soube que Domingo tinha criado a Fundação para ajudá-lo e que se mantinha no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxílio do seu “inimigo”.
Mas… o mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madrid, Carreras interrompeu a actuação deste e subindo ao palco ajoelhou-se humildemente aos seus pés e pediu-lhe desculpas publicamente.
Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo por que criara a Fundação “Formosa” num gesto que além de ajudar um “inimigo” ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência.
A resposta foi curta e definitiva:
- “Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”
A história refere-se a dois de três tenores que cantaram juntos: Plácido Domingo e José Carreras. Juntamente com Luciano Pavarotti encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha sabe da rivalidade existente entre catalães e madrilenos dado que os primeiros lutam por uma autonomia, numa Espanha dominada por Madrid.
Pois bem… Plácido Domingo é madrileno e José Carreras, catalão (nascido em Barcelona em 1946).
Devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se inimigos.
Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só actuariam em determinado espectáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival Plácido Domingo:
- Foi surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia.
A sua luta contra o câncer foi muito difícil, tendo-se submetido a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente para os E.U.A.
Nestas circunstâncias, não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma fortuna razoável os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos delapidaram as suas finanças.
Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento de uma Fundação em Madrid, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da Fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar.
Recebeu, de novo, os altos cachês que merecia e resolveu associar-se à Fundação e foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o seu fundador e maior colaborador era Plácido Domingo. Depressa soube que Domingo tinha criado a Fundação para ajudá-lo e que se mantinha no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxílio do seu “inimigo”.
Mas… o mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madrid, Carreras interrompeu a actuação deste e subindo ao palco ajoelhou-se humildemente aos seus pés e pediu-lhe desculpas publicamente.
Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo por que criara a Fundação “Formosa” num gesto que além de ajudar um “inimigo” ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência.
A resposta foi curta e definitiva:
- “Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”
Faz de conta que esta tem 27... |
Lua de Mel
Aos 82 anos de idade, Frederico casou-se com Ana, de 27 que, em consideração ao marido tão idoso, decide que devem dormir em quartos separados.
Terminada a festa do casamento, cada um vai para o seu quarto.
Ana prepara-se para deitar, quando ouve batidas fortes na porta...
As batidas insistem.
Ao abrir a porta, ela se depara com Frederico, com seus 82 anos, pronto pra acção.
Tudo corre bem e após uma relação quente e vigorosa...Frederico despede-se e vai para o seu quarto.
Passados alguns minutos, Ana ouve novas batidas na porta do quarto...
É Frederico, novamente pronto para a acção.
Ela surpreende-se mas deixa-o entrar.
Terminada a relação, Frederico beija-a carinhoso e despede-se, indo pra seu quarto.
Ana prepara-se para dormir novamente, quando escuta fortes batidas na porta. Espantada, Ana abre e depara-se com... Frederico!!!
Mais do que pronto para a acção, com aspecto vigoroso e renovado.
Diz ela:
- Estou impressionada que em sua idade possa repetir a relação com esta frequência. Já estive com homens com um terço de sua idade e eles contentavam-se apenas com uma vez. Você, Frederico, é um grande amante!
Desconcertado, ele pergunta:
- O quê!!!???? Mas eu já estive aqui antes???
MORAL DA HISTÓRIA:
- O Alzheimer lá tem suas vantagens!
Ouvindo Trump na entrevista que deu aos jornalistas, respondendo apenas
àqueles de quem ele gosta, apeteceu-me dizer: - “Bem feito, não o tivessem
eleito!” Ainda nem tomou posse e já “comprou” duas guerras: com a China e com o
seu vizinho México.
Um credenciado jornalista da nossa praça que eu muito aprecio,
chamou-lhe “fanfarrão desbocado”, o que não sendo bom para um personagem
político daquela importância, se ele se ficar só por aí, poderia ser pior, mas
as palavras podem funcionar como o dedo no gatilho e um dos seus futuros
ministros, Rex Tillerson, não sei se o escolhido para Secretário de Estado,
veio já avisar que os EUA não permitirão o acesso dos chineses a umas ilhas
artificiais que Pequi m tem
construído no Mar da China Meridional.
Os chineses não vão, com certeza, responder a provocações porque a
sua cultura milenar ensinou-os há muito que as fanfarronices são para entrar
por um ouvido e sair pelo outro, como diz o guarda-redes da Selecção Nacional
de Futebol, Rui Patrício, quando o assobiam.
Uma coisa é certa: sempre as guerras contribuíram para enriquecer
meia dúzia deles, como aconteceu recentemente no Iraque, com a justificação de
que o ditador Saddan Hussein possuía armas nucleares com que ameaçava o
mundo... Nunca foram encontradas nenhumas mas a guerra fez-se e alguém ganhou muito com ela.
Diz Trump: - “Vou ser o maior criador de empregos que Deus alguma
vez criou”, provavelmente para continuar a fazer aqui lo
que sempre fez: falências fraudulentas e trabalhadores mandados para a rua e
impostos que ficaram por pagar.
Será possível que este “lelé da cuca” vá ser empossado Presidente
dos EUA, o homem mais poderoso do mundo, Comandante em Chefe do maior exército
que jamais terá existido?... Será possível? Foi a isto que a democracia nos
conduziu?
Não, não é possível. Alguma coisa terá de acontecer que o irá
impedir: um vulcão que explode, uma tempestade, qualquer outro cataclismo
natural que traduza a fúria do descontentamento dos deuses contra a maluqueira
dos homens que fizeram de Trump o mais poderoso de todos eles...
quinta-feira, janeiro 12, 2017
CLAUDE FRANÇOISE - COMME D'ABITUDE
Esta canção foi um sucesso na voz de outros cantores (Frank Sinatra, Elvis Presley, Adamo...) mas... o seu a seu dono: ela é francesa, do Claude François e de Jaques Revaux. Foi o seu 1º Album em 1967. Paul Anka reescreveu o texto.
b o título My Way
b o título My Way
NADA IMPEDE
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Um velho de 87 anos foi ao médico, e ao ser atendido disse -lhe:
- Doutor, não sei o que anda a acontecer comigo, já não consigo fazer amor, não tenho erecção! O médico respondeu:
- Meu caro senhor, isso na sua idade é mais do que normal.
- Mas como normal, doutor???
Eu tenho um primo de 89 anos que diz que dá 3 por dia!!!
Resposta do médico:
- Mas o senhor também pode dizer! As suas cordas vocais estão impecáveis!!!
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guardar...
Um filho pergunta à mãe:
- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!
- Claro, mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
-E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe volta as costas e vai...
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto essa cena?!
Uma última lágrima cai de seus olhos acompanhada de um sorriso e ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer: